The right choice? - 2a Temporada

Capítulo 13 - "Robin, o que eu faço agora?"

Regina POV.

1 mês depois...

Era uma sexta-feira à noite, quando a pior coisa que podia me acontecer e à Annelí, aconteceu.

Nós estávamos assistindo televisão sentados ao chão, Annelí estava dormindo no colo de seu pai. Robin me envolvia com o outro braço dele, ambos estávamos encostados no sofá, eu estava com a cabeça encostada em seu ombro. Estávamos de mãos dadas, eu alisava a sua mão com o polegar e minha outra mão estava apoiada em sua perna. E foi aí que ouvimos alguém bater na porta.

- Pois não, senhor policial?! – Falei um pouco confusa.

- Boa noite, srta. Mills! Seu marido está em casa? Nós temos um mandado de busca.

- M-mandado de busca? Mas o que diabos ele fez?

- Robin está sendo acusado de homicídio e precisamos leva-lo para interroga-lo, mas acredito que pelas provas que temos ele não voltará para casa nem tão cedo.

Meus batimentos cardíacos aceleraram, eu já não conseguia mais respirar normalmente. Eu poderia ter caído no chão de tão tonta que estava se Robin não estivesse me segurado assim que chegou por trás de mim perguntando o que estava acontecendo. O policial reexplicou e pôs algemas nos punhos de Robin e o levou para a viatura. Robin ficou assustado mas não falou nada contra e apenas obedeceu.

- ESPERA! ROBIN, O QUE EU FAÇO AGORA? POLICIAL POR FAVOR, EU CONHEÇO O MEU MARIDO E ELE JAMAIS FARIA ISSO, ALÉM DO MAIS NÓS TEMOS UM BEBÊ DE UM MÊS PARA CUIDAR. POR FAVOR, EU PRECISO DO MEU MARIDO COMIGO. – Eu falava aos prantos com lágrimas vindo à tona.

- Você vai ter que me desculpar, srta. Mills, mas regras são regras e leis são leis.

- E o sistema de investigação da delegacia é definitivamente uma porcaria! – Entrei em casa e fechei a porta correndo para pegar Annelí.

Narrador POV.

Meses atrás, Killian acabou falecendo de overdose deixando família e amigos arrasados. Killian praticamente cometeu suicido, ele teria prestado mais atenção nas ações de Emma, principalmente quando a mesma estava com Regina, ele notou que elas ainda tinham relações, pequenas, mas tinham. Por não saber como lidar de novo com o problema, ele voltou a beber repentinamente, em sua cabeça o álcool o deixaria mais calmo. De fato, deixou mas trouxe problemas que o levou a morte. Para quem não queria machucar a esposa com uma conversa sobre um possível, ou não, adultério, ele acabou se "suicidando" e a perdendo do mesmo jeito.

Minutos depois do policial levar o Robin, Regina se encontrava aos prantos, chorava o mais baixo possível para não acordar Annelí. O que não adiantou muita coisa, por que a doce menininha acabou acordando às exatas 2 horas da madrugada.

- Ei minha pequena, você acordou?! – Falou a morena segurando a pequena nos braços tentando sorrir entre soluços e derramando lágrimas ainda.

Em uma cena linda, a bebê tentava se mexer como se quisesse alcançar o cabelo de sua mãe. Provavelmente, deveria ter sentido a dor de sua mãe e querer confortá-la. São lógicas de famílias, de que os bebês sentem os sentimentos mais profundo de sua mamãe.

Regina se deu conta de que não conseguiria dar conta de Annelí sozinha, ambas eram muito delicadas e sensíveis. A melhor coisa que poderia fazer seria pedir ajuda para alguém, alguém que já passou pela mesma experiência de ser mãe pela primeira vez, alguém como a Emma.

Ela repensou sobre, várias e várias vezes enquanto separava algumas roupas em uma mala, algumas dela e algumas de Annelí. Ela estava nervosa, porque apesar de sua forte amizade com Emma, elas não se viam desde o nascimento de sua filha. Emma teria voltado à sua "zona de escuridão", não saia de casa, não falava com ninguém. Henry tentava conversar com sua mãe, mas ela sempre vinha com uma resposta ignorante ou muita das vezes não falava nada, ele ia para a casa de Regina depois da escola e só ia para casa na hora de dormir. Regina sempre insistia para que Henry ficasse na casa dela, mas ele sabia que por mais que Emma não demonstrasse, ela precisava dele por perto.