IV - Lucas Reis

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Gostaria de pedir desculpas a vocês, o capitulo de sexta só veio a ser publicado hoje por que infelizmente eu me enganei e pensei que já tinha publicado, mas isso não se repetirá! 

Sexta sai o capitulo V com certeza!

Quando dezembro chegou eu resolvi que não iria voltar para a fazenda, minha mãe passaria as festas de fim de ano na com meu pai. E eu não podia viajar por causa do emprego, só teria um pequeno recesso do dia vinte e cinco de dezembro até primeiro de janeiro, depois teria que trabalhar, não estava a fim de me cansar viajando para casa só para me estressar.

Então fiquei praticamente sozinha em nosso prédio. Renata tinha viajado pra casa assim que as aulas acabaram, assim como os demais. Só tinha mais umas três pessoas que não viajaria nesse fim de ano, então eu não fiquei tão sozinha nesse fim de ano. Tínhamos feito uma ceia todos juntos no natal, e passamos a virada do ano em uma boate no centro.

A primeira sexta-feira de janeiro foi muito cansativa, eu estava um caco, ainda estava de férias, mas tinha passado o dia inteiro no escritório. Como estávamos em período de férias da faculdade e a recepcionista do turno da manhã estava de férias, eu tinha sido contratada pra trabalhar pela manhã também durante esse mês, o que pra mim estava ótimo, sem a faculdade eu tinha muito tempo ocioso, então desde segunda eu estava trabalhando o dia inteiro.

Assim que entrei no saguão do meu prédio comecei a procurar as minhas chaves dentro da minha maxi bolsa, mas não estava encontrando-a. Parei um momento quase na porta do elevador e comecei a revirar tudo ali dentro, foi quando alguém se chocou contra mim, derrubando a minha bolsa aberta no chão, e a caixa que ele carregava entre suas mãos.

- Oh meu Deus! – gemi ao ver meus pertences todos espalhados pelo chão do saguão, o que não seria tão constrangedor assim se não tivessem vários absorventes dentro da bolsa, que ficou espalhado pelo lugar.

- Oh, me desculpe! – uma voz grossa e rouca soou ao meu lado. – Você se machucou? – ele perguntou já me segurando pelos braços, e então eu o vi.

Era um homem alto, devia ter mais de um e setenta fácil, seu corpo era magro, mas aparentava ser definido por baixo das suas roupas. Olhei pro seu rosto e engoli em seco. O cara era lindo, branquinho, olhos verdes, boca rosada e cabelos castanhos. Ele tinha uma barba daquelas que eu consideraria horrível, por que aquela porra coça pra caralho quando beija uma garota, mas eu toparia de boa beijar a sua boca bonita.

Balancei minha cabeça tirando a imagem daquele estranho me beijando e o encarei como uma garota norma faria.

- Sim, estou bem – falei olhando pro desastre que eram as minhas coisas espalhadas. – Só preciso recolher as minhas coisas – falei já me soltando dele e me virando em direção as minhas coisas completamente vermelha de vergonha pelas minhas coisas espalhadas, ou melhor, dos absorventes.

- Eu te ajudo – falou já pegando as coisas que tinha caído mais longe e devolvendo tudo pra dentro da minha bolsa.

Pegamos tudo, inclusive ele resgatou um de meus absorventes e me entregou, não sei quem ficou mais constrangido, se ele ou eu. Mas conseguimos catar tudo e então minha bolsa estava de volta em meu ombro. E eu até me esqueci o que estava procurando dentro dela quando finalizamos ali, olhei pro lado e vi a caixa que ele carregava caída.

- Desculpe, eu estava distraída! – pedi desculpas e corei.

- Não tem por que você se preocupar, a minha caixa estava tampando o meu campo de visão e eu não te vi – falou dando de ombros. – Eu que devo te pedi perdão...

Doce HeloísaOnde histórias criam vida. Descubra agora