Capítulo 11 - Em apuros

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✎ NO CAPÍTULO ANTERIOR...

Cheguei à frente da casa do meu melhor amigo, ou melhor, a segunda casa. Era como se fosse uma quitinete, ele não chegava a passar a noite ali, mas acredito que aquilo servia para ele "abater" as quengas que ele pegava, por isso não gostava de lá e só fui ali poucas vezes.

— Ele é doido! Deixa tudo aberto – Falei para mim mesmo com mau pressentimento.

Abri a porta de madeira e escutei um gemido feminino muito alto.

— Não acredito! – Falei meio que decepcionado.

Outro gemido, só que agora um pouco mais animalesco e rouco. Era o Hugo!

— Isso... Rebola para mim, sua safada!

Que raiva!

— Ai Huuuugo – Choramingou.

— Tá gostando? Tá gostando de sentir minha pica atolada no seu cuzinho?

Fui me aproximando cada vez mais e com o coração quase saindo pela boca.

— Ufff! – Suspirou alto — Toma sua puta! Não é isso que você quer?

Após mais um gemido, através de uma fresta que a porta deixou, já que estava entre aberta, eu vi uma cena que jamais saiu da minha cabeça. Hugo estava em cima da cama com a mulher, ele estava ajoelhado investindo por trás dela, e a safada estava de quatro, gemendo alto. Fiquei tão assustado que não vi um prego jogado no chão, perto do meu pé. Resultado: Pisei nele e gritei de dor chamando atenção dos protagonistas do sexo. Hugo e a rapariga me olharam na mesma hora, fazendo meu coração parar.

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UM POUCO LONGE DALI...

(Narrado pelo autor)

Luan percorria o corredor do grande Arranha-céu que trabalhava, caminhava com vários papéis na mão. O gerente de Recursos Humanos estava indo em direção à sala do dono daquele empreendimento todo.

— Pode entrar – Maximiliano respondeu ao ouvir as batidas na porta.

— Boa tarde, Max! – Cumprimentou.

— Boa! – Respondeu sem olhar para Luan.

Luan percebeu que o seu chefe via alguma coisa no computador que o entretinha. Até que ele percebeu que se tratava do polêmico vídeo que envolvia o seu irmão.

— Isso é o vídeo daquele barraco? – Perguntou irritado.

— Barraco? – Perguntou sem prestar atenção no seu subordinado e amigo.

— Lá no restaurante, Max! – Falou.

— Ah – Gargalhou – Eu não me canso de ver esse vídeo, e o melhor, a cara das pessoas quando eu chego colocando o filho da puta para dormir. E o nojento ainda quis botar "banca" para cima do Luqui... Do garçom – Corrigiu imediatamente.

— Max! Acho que já temos uma relação que quebra esse vínculo entre patrão e empregado, então acho que posso ter certa liberdade em opinar sobre o seu comportamento no vídeo. Achei que você se expos de graça em defender um simples garçom – Referiu-se ao seu próprio irmão — que provavelmente passa por um todos os dias, você é um empresário, filho de um dos maiores magnatas do país que não deve ter gostado nada disso.

Não gostou mesmo — Max se lembrou do escândalo que seu pai fez.

— Você tem uma imagem a zelar e não pode ficar se envolvendo nesses escândalos.

Por Amor (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora