Capítulo 13 - Desconfianças

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Então seu rosto foi se aproximando do meu, seu hálito fresco e quente batia no meu rosto e senti aquele cheiro agradável. Ele parou por alguns segundos, mas a sua face voltou a se aproximar cada vez mais, até sentir seus lábios encostar suavemente nos meus, ficamos ali com os lábios colados, parecia que alguém tinha passado cola em cada boca e ficamos ali parados, mas meu desespero começou a ficar presente quando ele começou a mexer e morder os meus lábios com os seus, e eu não sabia o que fazer, eu nunca tinha beijado nenhum ser humano sequer, nunca tinha imaginado alguém afim de mim, até porque nem coragem para olhar a pessoa que estava ao meu lado no ônibus eu tinha. Mas agora eu estava ali dentro de um carro com meus lábios colados em outros, só que de um homem, e um homem chamado Maximiliano Albuquerque.

— Para, Max!

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— Para, Max!

Afastei-me rapidamente ao ver a imagem do Hugo na minha frente em vez da de Max.

— Desculpa... Você... Você não gostou? – Max perguntou-me olhando nos meus olhos

Coloquei uma das minhas mãos nos meus lábios e percebi que eu senti algo diferente com aquele beijo, algo estava diferente, eu... Eu tinha gostado. Eu gostei daquele beijo, só não sei explicar direito como que a imagem do meu melhor amigo apareceu na minha frente, porque eu pensei nele.

— Não é isso... É que... – Tentei completar.

— Se não é isso, porque quis que eu parasse? – Aproximou de mim mais uma vez.

— Não, Max! – O afastei com as minhas mãos — Sei lá, eu tô me sentindo estranho, eu nunca tinha... Err... Beijado alguém. Eu tô nervoso! – Tremi.

Max gargalhou me deixando totalmente sem jeito, ligou o carro e pisou no acelerador.

— Mentira que você nunca beijou alguém? – Perguntou ligando a seta.

— Está me chamando de mentiroso? – Perguntei ofendido.

— Não é isso... – Tentou corrigir — É difícil acreditar que você, todo fofinho, meigo e lindo não tenha beijando alguém – Falou me deixando travado.

E o silêncio mais uma vez gritou no carro.

— Você... – Tentei tirar a coragem de onde não sei — Err... – Senti meu rosto ruborizar — Você é bonito, Max! - Falei de uma vez.

...

UM POUCO LONGE DALI...

(Narrado pelo autor)

— Ain, gato! Você tá tão "morgado" hoje.

— Ah, me deixa, Selma! Eu não tô num bom dia – Hugo falou.

Por Amor (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora