Por Amor (Livro 1)

Capítulo 05 - Não acredito!

Quero agradecer MAIS UMA VEZ o carinho de todos vocês. Muito obrigado pelo apoio que estão me dando e também agradeço por vocês estarem acompanhando, votando e comentando. Muito obrigado!

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— Você precisa prestar mais atenção, Lucas! Aquele cliente estava esperando pela dose de Uísque há algum tempo, tem que tomar mais cuidado, FOCO! – Disse Alex, o gerente do barzinho — Agora leve esse pedido para a mesa 22.

Dessa vez a bandeja estava pesada, eu estava levando duas latas de refrigerante, uma cerveja, vários copos e dois caldinhos que pareciam fervendo de tão quente. Com todo cuidado, fui em direção à mesa que fez o pedido, mas a vida não iria me deixar assim de bobeira e iria tirar uma onda com a minha cara, sabem o que ela fez? Ela fez o meu irmão estar sentado em uma das mesas com duas pessoas, meu susto foi tão grande que parei de repente e as coisas que estavam na bandeja caíram em cima de um dos acompanhantes do meu irmão, esse rapaz se levantou furioso e me encarou com aqueles olhos azuis hipnotizantes.

— Olha só o que você fez... VEJA! – O bonitão exclamou enfurecido.

Eu não sabia onde enfiar a minha cabeça. Acho que nunca passei tanta vergonha em toda minha vida como naquele dia, pensei em até deixar a bandeja na mesa e sair correndo daquele lugar, juro que pensei.

— Aconteceu alguma coisa? – Alex veio na velocidade da luz – Senhor Max?

Então o nome dele era Max! O rapaz usava uma camisa social rosa com uma pessoa em cima de um cavalo, segurando uma espécie de taco, acho que uma camisa dessa não deve ser barata, não deve mesmo. Acho que é meu fim!

— Pode deixar que eu resolvo, Alex. – Seu Wilson interviu.

Deu para perceber que o cara é importante, acho que realmente é meu fim.

— Esse seu garçom desastrado derrubou essa bandeja toda em cima de mim, olha a situação da minha camisa ficou, ainda bem que eu vesti qualquer uma dessas lojas, e não as minhas favoritas dos alfaiates lá da Itália – Disse rindo.

De repente ele abriu os botões de sua camisa e abriu a mesma revelando seu peitoral definido e seu abdômen cheio de gominhos, fazendo algumas mulheres presente no bar dar um sorrisinho sem-vergonha.

— Moço, desculpa...

— Porra! – Me interrompeu soltando um palavrão olhando nos meus olhos – Você causa esse transtorno todo para mim – Disse ainda se enxugando com um guardanapo – e ainda me chama de moço? – Balançou a cabeça para esquerda e para a direita.

— É... Seu Max – Wilson falou como se ele tivesse 80 anos – Perdoe-me pelo transtorno, como um pedido de desculpas, hoje é tudo por nossa conta.

— Tudo bem! Só espero que isso não aconteça mais. Enquanto a você rapazinho... – Olhou bem nos meus olhos – Preste mais atenção por onde anda, não é todo mundo que é pacífico que nem eu – Falou e voltou-se a sentar.

Luan, meu irmão entre aspas, em todo o momento não fez absolutamente NADA, nem para apaziguar a situação, aliás, ele mal olhou em meus olhos e voltou a conversar com os dois acompanhantes como se eu não existisse.

— Vem comigo, Lucas! – Seu Wilson me chamou discretamente.

Obedeci e segui o dono do bar. Pude ver os outros funcionários do bar me olhando com uma cara de "Foi bom te conhecer" ou "Esse já era".

— Seu Wilson, eu... – Tentei falar com os olhos marejados.

— Calma meu rapaz – Colocou uma de suas mãos no meu ombro esquerdo – Não te chamei aqui para demitir, brigar ou qualquer outra coisa do tipo. Eu sei que você fez uma merda, e das grandes – Sorriu – Mas eu já fui como você, já fui garçom, ou melhor, ainda sou aqui neste bar, já derrubei bandeja várias vezes, inclusive até em cima de uma "grã-fina" – Gargalhou – A mulher fez questão que eu fosse demitido, mas meu patrão conseguiu contornar a situação. Isso acontece! Só te peço para tomar cuidado, principalmente quando for atender aquele rapaz que você derrubou as coisas nele, e também vou dar um puxão de orelha no Alex, com pouco tempo de serviço e ele já manda você carregar tudo aquilo...