A noite.

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Noite de breu. Está escuro,
Nada vejo.
Só a imensidão da minha dor,
Negra e rápida, como o sangue que te corre nas veias.
Quem és tu? O que fazes aqui ainda tão presente em mim?
Roubas os meus sonhos,
Pintas o meu céu de preto,
Rasgas a minha inocência sem pudor.
Sorris para mim. Um sorriso rápido e malicioso.
Se o demónio existisse tu seria-lo com certeza,
Ele puxa-me para os seus braços, envolve-me em si, contra o seu peito.
Esqueco-me de ti... Por agora. Sei que voltarás mais tarde,
Para atormentar, pois alimentas-te da dor e do caos e isso não podes negar.

Escrevo, logo existoOnde histórias criam vida. Descubra agora