Abro os olhos lentamente e me deparo com um lindo par de olhos azuis a me observar. Recuo um pouco e sinto uma pontada no peito por não saber o que estava acontecendo. Mas que diabos eu tenho? Fungo um pouco e só pode ser por conta de um resfriado que estou assim.-- O que está acontecendo? - ele me pergunta enquanto passa a mão entre seus cabelos bagunçados
-- Quem me dera saber. -falo e me levanto tirando o lençol que me cobria. - obrigada por cuidar de mim, mas agora tenho que ir.
-- Você está fraca, não está em condições de ficar perambulando por aí sozinha.
-- não vou estar perambulando por aí sozinha, vou pra casa, mesmo que não te deva satisfação.
-- Kat, deixa pelo menos eu te levar, não me deixe com essa preocupação.
-- Tá, que seja, só não perturba.
-- Você comeu algo hoje?
-- Não, não consegui. - falo já saindo do quarto e descendo as escadas
-- fiz um lanche, você quer?
-- Não, tô cheia - literalmente cheia desse maldito pesadelo chamado "vida" que nunca acaba.
-- você não comeu nada, é melhor se alimentar, se não será pior e você terá que ir ao médico.
-- Que seja, vamos logo, espero que não seja nada saudável. -Falo rindo
-- Ainda bem, porque não é.
-- Onde é a cozinha ? Não sei mais o lugar de nada desde que você se mudou, aliás, por que você se mudou ?
-- Queria te evitar, eu vi que seria um beco sem saída essa paixão, tentei me afastar, ficar com outras garotas, mas a distância não diminuiu o meu sentimento por você.
-- hm interessante - falo fingindo não ligar, mas aquilo mexeu comigo.
-- Nem sei porque eu ainda falo algo, você nunca irá se importar...
-- sou humana, e por mais que não pareça eu tenho sentimentos. - falo mexendo na geladeira a procura de refrigerante.
Me sento e como um sanduíche que já estava pronto. Faço uma careta enquanto me delicio, eu finalmente estava conseguindo comer, e me sentia completamente estranha por ter conseguido logo na casa do Daniel.
-- nem parece que tá doente - olho em seus olhos e reviro o olho.
-- Me trouxe para cá só pra me encher a paciência? Se for pra isso, é melhor eu ir, sabe muito bem que ela não funciona.
-- já tomou algum remédio? Isso deve ser porque você é louca e fica andando por aí na chuva.
-- Você sabe muito bem o que aconteceu... -falo baixo, quase em um sussurro.
-- Me desculpe, eu deveria ter chegado antes.
-- Daniel, você não é minha babá, eu que tenho que pedir desculpas para você por causa do Cauã.
-- Sem problemas, marrentinha. - Paro e fico pensando o quanto ey senti falta disso. - Aconteceu alguma coisa ?
-- Não, eu preciso ir, antes que meu pai fique preocupado com o meu sumiço. - me levanto e vou em direção à porta.
Daniel puxa meu braço fazendo nossos corpos colarem um no outro e assim encostando nossos lábios úmidos.
Próximo cap. Sai amanhã
Beijos da sua escritora marrenta!
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Conflitos De Uma Marrenta
Teen FictionKatherine Forbes é uma menina que perdeu sua mãe aos 15 anos e desde então passou a ter um relacionamento mais severo com seu pai. A garota possui uma amizade que acredita não conseguir viver sem, mas um novo sentimento brota em seu peito, será uma...