55. Dianne?

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  "Apenas eu e ela, de repente a flor pareceu ter presas enormes e me vi sendo solta pelo cipó e pairando em direção as entranhas pavorosas daquilo que antes parecia uma flor.

  Até que quando eu imaginava que aquele seria o meu fim, quando menos esperava algo me pegou em pleno ar agilmente."

  E vi minha vida inteira passando lentamente diante de meus olhos, no entanto alguém me salvara me tirando daquele profundo transe hipnótico e surreal que me controlara momentaneamente.

  Minha visão estava embaçada quase que por completo, não confiava mais no que via, minha visão falhava comigo, mas entre tantas coisas que não pude distinguir por causa dela, pude ver claramente um belo garoto golpeando várias vezes aquela "flor" com uma Katana, ele estraçalhou-a muitas vezes, tantas que a maioria foi desnecessária, talvez ele o fizera por ódio, embora permanecia com suas expressões angelicais com as quais me encantei.

  Logo depois pude ouvir alguém me chamando, mas não pelo meu nome, me chamava de "Dianne", mas como meus ouvidos zuniam sem cessar isso dificultava muito o que eu escutava, então não confiei muito em tudo que ouvia, quem me chamara para mim era apenas uma silhueta ao longe que aos poucos se aproximou de mim junto com o garoto.

  Eu estava perdendo a consciência aos poucos e sabia muito bem disso, já que passara inúmeras vezes por isso, eles puseram-se a meu redor, mas não fui capaz de ver seus rostos e logo em seguida apaguei de vez naquele local que mais parecia um ring de luta do que uma estufa de plantas adoráveis, pois as plantas eram mortalmente desafiadoras de uma beleza única e doce, belas flores fatais.

Vermelho Cor de SangueOnde histórias criam vida. Descubra agora