Dead Center. Streets

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Fiquei deitado no chão por alguns minutos, meu fôlego já havia voltado, mas eu queria entender oque tinha acontecido ali quando Coach disse a mim:
- Aquele Smoker te pegou de jeito hein, Ellis.
- Outro infectado especial?
- Sim. São pessoas que foram expostas ao vírus e que possuíam algum tipo de doença por conta do vício em tabaco. Eles usam a língua para envolver suas presas e busca-las de uma longa distância.
- Credo, eu fui lambido por um zumbi?
- Esse é um fetiche que poucas pessoas podem experimentar Ellis, deveria se sentir honrado. - Deboxou Nick vasculhando todo o local tentando encontrar coisas úteis para nós.
Nick encontrou uma pilha de munições de diversos tipos de armas, incluindo a minha. Atrás de um tipo de balcão havia uma outra metralhadora como a minha que logo foi pega por Coach que assim como eu carregava com sigo uma metralhadora e um machado, enquanto Nick e Rochelle levavam a mesma metralhadora e um revolver. Rochelle abriu uma gaveta e encontrou kits de primeiros socorros que foram entregues um para cada, havia uma porta que levava a direção oposta a qual entramos onde logo me coloquei a espiar pelo olho de vidro. Haviam poucos infectados caminhando por ali, pude contar uns 8. Nick então engatilhou sua arma e nos encarou:
- Prontos?
Um a um confirmamos para Nick que com um forte chute abriu a porta fazendo com que todos os zumbis olhassem em nossa direção.
- Não havia necessidade disto. - Comentou Rochelle atirando em um zumbi que vinha em nossa direção.
Havia uma espécie de trailer a nossa frente, subimos um pouco atirando nos infectados que vinha para cima de nós, minha mira continuava péssima ainda mais com essa arma que tremia um pocado quando eu apertava seu gatilho. Nick subiu até encontrar uma tenda com camas sujas de sangue, aquele lugar parecia um pequeno hospital improvissado as presas. Toda a rua na parte de cima estava cercada com grades o único caminhqo que encontramos foi descendo a rua, vimos ali uma viatura sem nenhum policial por perto. Corri revistar o carro, mas as únicas coisas que encontrei foram copos de café vazios caídos no chão e garrafas de água também no chão:
- Ah não, Water Fresh...
Olhei para Coach que buscou avistar algum policial infectado, mas não vimos nada de diferente. No final da rua havia outra grade cercando o local deixando apenas a porta do que parecia ser um galpão como único caminho e foi com muito cuidado que Nick abriu a porta. Estava escuro e frio lá dentro, não havia nada além de um pequeno bujão de gás no chão. Quando descemos a escada ouvi um som estranho vindo da rua, parecia um ogro berrando. Isso me deu muito medo, não via a hora de chegar no shopping e pegar umas fraldas seriam a coisa mais útil nesse momento para mim.
Nick era mais corajoso do que todos ali e logo ele abriu a porta e demos de cara com uma rua, conseguimos apenas ver carros batidos por ali, Nick então caminhou com calma apontando sua arma para todas as direções possíveis, ao lado dele Coach protegia suas costas até que passamos por baixo de um viaduto e para nossa surpresa cerca de 10 infectados surgiram em meio a árvores que estavam plantadas em um canteiro dividindo duas vias de ruas, atiramos freneticamente e mesmo assim um dos infectados me golpeou com braçadas, fiquei desesperado e com uma coronhada o afastei de mim por uma fração de segundo e então ele saltou para cima de mim novamente, mas com sua boca no cano de minha arma. Aí meu Deus, eu nunca me sujeito antes com tanto sangue assim.
- CUIDADO! -Berrou Rochelle me olhando.
Eu busquei olhar para os lado e logo vi um infectado alto com o corpo um pouco magro, seu braço direito era imenso e musculoso e com um poderoso urro ele correu em minha direção colocando seu braço na frente, me encolhi no chão desviando de sua investida, me virei rapidamente e lá estava ele com seu grande braço socando minha cabeça sem me dar chance de me defender. Suas pancadas em minha cabeça pareciam grandes tijolos caindo em mim, me ajoelhei no chão atordoado enquanto apenas ouvia o som dos disparos até que senti seu corpo pesado caindo sobre mim, droga e lá estou eu sujo com mais sangue.
- Que droga é essa? Algum tipo de infectado especial? - Perguntei enquanto Coach me ajudava a ficar em pé.
- Provavelmente, mas nunca ouvi falar dele. Talvez seja novo. - Me respondeu olhando para o cadáver.
- Ótimo, fui o primeiro a tomar porrada dele, vou então dar um nome pra ele. Punhol. Alguém se torna um Punhol após 20 anos solteiro e entrar em contato com o virus.
Todos naquele momento riram, segurei firme meu machado e dei dois golpes em sua cabeça que a fez ficar em pedaços:
- Isso foi por você me encher de porrada!
Todos me olharam meio confusos, mas não disseram nada. Caminhamos pelo canteiro chegando a outro lado da pista. Tudo estava bloquiado por andaimes e placas de madeira, havia um grande baú com areia que dava no outro lado da rua. Com pressa e meio zonzo eu subi:
- Vai ser o infectado mais popular nesse fim de mundo. Vai ver.
Assim que descemos do baú de areia que estava no caminho ouvimos oque parecia ser uma mulher chorando, todos ficamos preocupados principalmente Coach. Não havia mais nenhum infectado em nossa vista oque facilitou nossa chegada em outro galpão, subimos rapidamente no segundo andar e o choro foi ficando cada vez mais alto até que encontramos a fonte do choro. Como eu desejava nunca ter encontrado, eu iria descobrir que a vez de chorar era nossa. Havia uma pequena garota em pé caminhando com as mãos no rosto, era extremamente magra com unhas enormes sujas de sangue, seu cabelo estava todo molhado e sua roupa com grandes rasgos, sua pele tinha um tom azulado e cinzento bem claro aquilo não poderia ser humano. Assim que ficamos diante dela ela parou de chorar e fez um som que parecia estar aborrecida enquanto devagar tirava as mãos do rosto mostrando seus olhos vermelhos fumegantes, ela berrou e correu em direção a Nick e Coach, Nick rapidamente desviou da garota que gritava freneticamente enquanto recebia inúmeros tiros de todos ali presente, ela atingiu Coach no braço e foi suficiente para criar um grande rasgo em seu braço, atirei ainda mais nela até acabar minhas balas. Com o nervoso não consegui recarregar a arma e então peguei aquele pequeno frasco que eu havia encontrado e joguei contra ela. O frasco se quebrou e sujou ela por completo e não fez absolutamente nada nela, me senti um completo idiota. Ela então virou-se para mim que saquei o machado na mesma hora, bati o machado com força em sua cabeça para mata-la, mas ela apenas recuou com um grande corte em seu rosto. Nick atirou novamente na garota, tenho certeza que foram umas 8 balas direto na face da garota, ela não morreu apenas parecia perdida. Olhou para Coach que estava caído e depois para Rochelle que estava no canto da sala recarregando sua arma até que finalmente caiu devagar batendo seus joelhos ossudos no chão e morrendo em poucos segundos.
- Que porra é essa? - Perguntou Nick ainda apontando a arma para o infectado.
Rochelle não disse nada além de olhar todos no rosto até ver o ferimento de Coach em seu braço, havia muito sangue deixando a mangá de sua camisa ensopada. Rochelle rapidamente pegou seu kit de primeiros socorros e começou a fazer oque parecia ser uma sutura em seu braço.
- Não sabia que dava pra fazer suturas com primeiros socorros.
- Por favor garoto me ajude e fique aí na porta de olho, não queremos uma outra surpresa como essa - Disse Rochelle com firmeza para mim.
Disse "sim" para ela usando a cabeça e rapidamente recarreguei minha arma e fui em direção a porta, vi que estava tudo bloquiado em nossa frente e precisávamos descer de onde estávamos, lá em baixo havia cerca de 40 infectados caminhando sem rumo um lado ao outro e pela primeira vez eu parei para observa-los.
Ficavam Zanzando de um lado para outro parecendo não ter nenhum objetivo em mente, alguns até esbarravam nos outros. Pude ver também que eles cansam, ou simplesmente decidem se sentar no chão escorados em algo. Nunca imaginei que um zumbi seria capaz de tal coisa, mais a cima vi oque parecia ser um homem e uma mulher rosnando um para o outro de repente começaram um a bater no outro usando braços e cabeças, chegando as vezes até a se morder. Uma voz suave então quebrou meus pensamentos:
- Estranhos não é?
Olhei para trás e vi Rochelle em pé espiando os zumbis junto a mim, olhei para onde estava Coach e pude ver Nick ajudando-o a limpar sua blusa.
- Me pergunto como deve ser, sabe...ser um infectado.
- Eles não parecem conseguir pensar. Mas aqueles dois parecem como duas pessoas que se amam. Talvez fossem casados antes e seu sentimento ultrapassou suas mutações.
- Não acho que seja isso.
- O que acha menino do campo?
- Talvez de algum modo isso seja uma evolução.
- Está ficando maluco?
- Pensa comigo, na pré história nos evoluímos dos macacos, um macaco que nasceu um pouco diferente de outros... Ele pode ter sido visto como monstro. E logo depois cada vez mais deles até só restarem iguais a ele, todos evoluíram. E isso foi acontecendo até se tornarem humanos, seu modo de agir mudou, alimentação, modo de andar e até de se comunicar. Os "infectados" são diferentes da gente, eles agem diferente, comem coisa diferente, anda diferente e se comunicam diferente de nós. Se olhar de novo vai poder reparar que eles não se incomodam com a presença um do outro, talvez seja uma forma de sociedade não sei.
- Compreendo. E o que você acha que aqueles dois estão fazendo?
- Olhe pra eles. - Assim que acabei de dizer Rochelle olhou para eles junto comigo e então ela viu que ambos estavam sentados juntos, um pouco mais próximo doque antes.
- Talvez estejam tentando acasalar. - Assim que acabei de falar não me aguentei e comecei a rir, Rochelle então bateu seu cotovelo em minha costela. Doeu muito, ela conseguiu atingir uma costela minha.
Coach veio até nos olhando para todos os lados vendo que não havia outra opção ele disse:
- Merda. Vamos?
Todos concordamos e caminhamos pela calçada até chegar onde um ônibus bateu quebrando a beira da calçada dando acesso ao teto do ônibus e ao chão. Quando nossos pés tocaram o ônibus os infectados correram em nossa direção, eu estava lá em cima atirando e dando o meu melhor para matar a maioria, mas parecia que quando mais eu matava mais iriam aparecer. Quando todos finalmente desceram eu olhei para cima e pude ver algo pulando em mim vindo do alto de uma escada, o maldito caiu sobre mim era idêntico ao que havia nos atacado mais cedo e machucado ao Nick, porém obviamente suas roupas eram diferentes. Com o impacto no chão fiquei com uma dor imensa nas costas e a criatura conseguiu apenas arranhar meus braços antes de tomar vários tiros nas costas dados por Coach. Me levantei jogando aquela coisa para o lado e correndo junto aos meus parceiros pela escadaria, encontramos um pequeno corredor que levava até uma longa passarela que não havia zumbi nenhum. Nick foi nos guiando até parar avistando uma bela paisagem, a entrada da Whataker's Gun. Uma pequena loja de armas frente ao shopping, Coach entusiasmado atravessou a passarela na frente de Nick e rapidamente correu descendo um corredor com escadas topando de frente com algo que bateu-lhe como um touro furioso mantendo ele prensado na parede, ficamos desesperados e vimos que se tratava de um infectado com um braço maior que o outro, saltei de onde eu estava para escada abaixo dando um golpe forte no monstro que estava disputando força com Coach tentando empurra-lo, pobre Coach em 3 segundos foi derrotado. As balas de Rochelle estouraram a cabeça do infectado fazendo-o soltar Coach que suspirou aliviado.
- Eu não disse, solteiros...tem infinitos solteiros!
Todos riram inclusive Coach que se levantava com um pouco de dificuldade, corremos até a loja e fechamos a porta passando rapidamente a chave. Fiquei boquiaberto com a variedade de armas que haviam ali, eu nunca tinha visto tantas armas juntas. Nick correu para a prateleira e sacou uma arma que parecia uma metralhadora, mas tinha uma mira em cima, Coach caminhou de um lado para outro vasculhando as armas até encontrar uma arma que eu conhecia, M4A1. Aquela arma era simplesmente linda, então me liguei que eu também queria uma que já estava do lado de Coach, peguei então outra arma que eu conhecia a AK-47.
Estávamos todos muito felizes de encontrar aquelas armas, parecíamos até ganhadores da loto da virada. Olhei para trás e vi que Rochelle havia pegado uma 12 automática, foi machismo, mas tinha certeza que ela não conseguiria atirar. Sem comentar sobre isso corri pegar vários pentes para arma, pois se tinha uma coisa que eu queria muito fazer é atirar freneticamente com uma AK-47. Ao meu lado encontrei uma caixa branca com vários bastões pequenos preto, consegui encaixar ele por coincidência na parte de baixo da arma e me liguei que aquilo se tratava de lasers, chamei a todos que logo equiparam suas armas. Rochelle encontrou também um outro kit de primeiros socorros e eu encontrei oque parecia ser um coquetel molotov, Coach então começou a dizer segurando um pedaço de papel:
- Que merda é essa? - Ficou em silêncio tentando ler um pedaço de papel molhado. - I-Instruções Oficiais. Ficar longe dos infectados evitando o contato, manter-se em local seguro e esperar ajuda das autoridades. - Ele então olhou para gente em silêncio. - Tão de sacanagem não é? Essas instruções não servem de nada. Não serve nem pra limpar a merda do meu rabo.
- Pensei que tinha sido o único que ia precisar de uma fralda. - Completei.
- Ah você não é não, pode ter certeza. Não imagina a força que fiz pra derrubar o punheteiro.
Começamos todos a rir e então destravei minha AK-47 e com um sorriso no rosto disse a eles:
- Aqui vai as instruções do Grand E. Matem todos esses filhos da puta.
Estranhamente todos estamparam um sorriso no rosto e levantaram as armas para o alto e disseram juntos:
- Matar todos os filhos da puta.
Neste momento me senti entusiasmado e pela primeira vez eu sentia que poderíamos reverter toda está situação e poder contar essas histórias para os nossos netos como Veteranos do Apocalipse, junto com meus novos amigos fui rumo a porta que levava a outra saida, mas para diminuir toda minha força de vontade e cortar meu barato, estava fechada.
Biquei a porta umas duas vezes envolvido em uma raiva desnecessária até que uma voz em um alto falange surgiu:
- Não estrague minha porta seu imbecil.
- Quem está aí? - Nick perguntou olhando para o alto falante. - Pode nos ajudar?
- Me respondam, estão gostando da minha loja?
- Desculpe, não sabíamos que o dono ainda estava aqui. Não temos dinheiro para pagar por elas, mas precisamos muito. - Disse Rochelle olhando o mesmo alto falante que ficava grudado na parede como um interfone.
- Eu imaginei, mas para mim não sair perdendo que tal assim? Eu estou sobrevivendo ficando trancado e isolado em minha casa, mas meus suprimentos estão acabando, se forem ao supermercado frente a minha casa e pegar para mim algumas coisinhas deixo vocês ficarem com elas.
Todos concordamos com a proposta dada por Whataker e de repente a porta a nossa frente se destrancou nos mostrando uma escada, quando subimos por ela parecíamos estar frente a um motel barato de dois andares, daqueles de beira de estrada. E na porta a nossa direita feita completamente de metal e protegida veio um papel por de baixo da porta que peguei e o li:
- Macarrão instantâneo de 5kg.
Coca-Cola
Salgadinhos
Catálogo de lingeries
Camisinhas
E um livro qualquer. Uma lista meio estranha não acha?
- Vão! - berrou a voz que agora vinha de um megafone. - Não esqueçam minha Coca!
Rapidamente descemos do motel de beira de estrada e corremos em direção a rua que vimos que o caminho até o Shopping Liberty Mall estava completamente bloqueada por barricados de concreto e um caminhão de gasolina, ao lado estava o supermercado e sem sinal de infectado nenhum, seriam as armas fácies de se comprar afinal. Não conseguia entender porque ele mesmo não iria pegar, sem dúvida ele deve ter visto a rua deserta, sem demora chegamos a entrada da loja.
Chocoalhei a porta tentando abrir, mas a porta estava trancada. Então não tinhamos outra opção a não ser quebrar seu vidro e assim fizemos, assim que os vidros bateram no chão um alarme muito alto tocou e pude ouvir o berro de zumbis por toda redondeza, talvez até a km de nos.
- Jesus Cristo, tenha piedade de mim. - Sussurrei para mim mesmo secando o suor de minha testa.
Corri desesperadamente, peguei uma cesta de compras e fui prateleira por prateleira procurando os itens que o Sr Whataker havia pedido, os outros ficaram virados para a porta atirando contra os infectados em massa que tentavam invadir o supermercado que não desligava o alarme por raio de razão nenhuma. Meu coração já estava quase saindo pela boca quando encontrei todos os itens deixando faltar apenas a coca, encontrei nos fundos do supermercado uma mala de 6 garrafas de vidro, segurei em meus braços e a abracei, fixei meus olhos nos de Nick que apenas acenou com a cabeça, ele então abriu caminho com sua arma derrubando vários infectados e logo teve a ajuda de Rochelle que abria grandes arrombos entre os zumbis, tenho certeza que vi Rochelle arrancar braços, pernas, cabeças e criar crateras nos malditos cadáveres. Corri por entre os corpos e levei um escorregão em meio a tanto sangue, levantei desesperado me esquivando de vários infectados até ver um infectado baixo e corcunda correndo entre os outros zumbis, era bem mais ágil que os outros estava quase me pegando quando joguei meu molotov em seu peito fazendo-o arder em chamas assim como vários infectados a sua volta. Corremos juntos para a casa de Whataker, me mantive na frente deles indo bem mais rápido carregando as compras no cesto. Sem mais dificuldade cheguei até sua porta onde pude ver o alarme desligando subitamente, acabei queimando a fiação da caixa de energia com o molotov. Bati duas vezes na porta e uma pequena portinhola para entregas se abriu. Virei todas as coisas do cesto e apenas esperei até que ele finalmente disse:
- Está tudo aqui. Só me responda, pra que fraldas?
Nesse momento todos caíram na gargalhada com a excessão de mim e o Whataker, que logo surgiu no topo de uma torre cercada por arames farpados. Era um homem gordo e baixo cheio de espinhas e carregava em seu ombro um lança míssil.
- Uau, uma bazuca. - Disse a mim mesmo.
E logo o míssil foi disparado em direção do caminhão que explodiu jogando estilhaço por todos os lados matando todos os infectados que ainda estavam por ali. Aos poucos o fogo foi diminuindo e o Sr Whataker berrou para nós:
- Boa sorte!!!
Olhei para onde o fogo estava e vi o outro lado da rua com um grande poste com uma placa imensa escrita "Liberty Mall", sorri e corri para junto dos demais berrando e saltando:
- Venham!!!
Quando ficamos frente a frente com o enorme buraco na barricada de concreto vimos inúmeros infectados despedaçados pelo chão, havia muito sangue, tripas, órgãos e membros espalhado com o entulho e fogo, foi algo que aconteceu que só de pensar embrulho o estomago. Atravessamos e fomos até a entrada havia alguns infectados ali parados e entre eles um imenso gordão que começou a vir em nossa direção arrotando e com ânsia de vômito, antes de eu perguntar se aquele era o tal Boomer, Coach atirou nele. Invez de simplesmente cair morto aquele infectado se explodiu espalhando seu sangue e entranhas por todo o lado.
Havia algumas tendas vazias junto a alguns ônibus talvez ali fosse um outro alojamento para sobreviventes, encontrei próximo a uma das tendas um outro molotov que logo peguei, a porta principal estava diferente do habitual. Havia grandes chapas de metal e madeiras diminuindo seu tamanho e sua porta era toda feita de metal com uma pixação ao lado na cor laranja, era o desenho de uma casinha com uma cruz no centro. Não entendi, mas entramos mesmo assim. Nick foi o último a passar e Coach rapidamente fechou a porta em suas costas.

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