Capítulo 3

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                                                                *NO ÚLTIMO CAP.*

Tinha muita gente saindo da escola e estava difícil encontrar ele naquela multidão, foi quando olhei pro canto e vi ele encostado no muro de cabeça baixa e a mão nos peito, me aproximei e vi que a cara dele não era boa e respirava com dificuldade.

- Ei Gustavo você tá b... – me veio desmoronando em cima de mim desmaiado...

*CAPÍTULO DE HOJE*

Na hora fiquei sem reação de ver ele assim caindo sobre mi já sem consciência, logo me vi desesperado e gritei por ajudar, então o Murilo e o Alex surgiram em meio a multidão que se formava para ver, um bando de insensíveis, assim que chegaram bem perto pedi para ajudar a leva-lo à enfermaria da escola. Chegamos a enfermaria com ele ainda desacordado, a médica veio correndo ver e pediu para por ele sobre a maca, examinou ele e disse que estava com a respiração muito fraca, pegou um remédio inalatório no armário e colocou sobre o nariz e boca dele o forçando a respirar aquele ar, logo ele despertou atordoado e perguntando oque tinha acontecido.

- O que aconteceu? – Falou olhando para mim.

- Você teve uma crise respiratória, tudo indica ser uma pneumonia bem forte – disse a médica esclarecendo seu quadro médico – vou passar uns medicamentos e sugiro que passe o resto da semana em casa.

- Tem certeza que ele já está bem? – Perguntei meio aflito.

- Está sim, já pode respirar melhor, mas tem que tratar isso rápido ou pode piorar e ele bem, pode e evoluir para uma parada cardiorrespiratória.

- Ok, obrigado por ajudar doutora, vou ligar para a mãe vir buscar nos dois – peguei o celular e avisei a mesma, que disse que logo chegava – pronto, obrigado também meninos podem ir com as garotas fica pra outro dia eu ir com vocês.

- Tudo bem Max, até amanhã – Murilo falou saindo da sala.

- Se cuida hein – Falou Alex, fazendo uma cara indecifrável e logo acompanhando Murilo.

*JÁ EM CASA*

- Pois é mãe, do nada ele caiu em cima de mim – já havíamos deixado ele em casa e dado a receita para dona Bia comprar os remédios logo.

- Ele me parece tão saudável, vai entender – ele disse logo sumindo da minha frente indo para cozinha.

- É, já devia tá doente e escondendo, pensando está melhor – disse eu, confortando a mim mesmo e subi para meu quarto.

Passei a tarde inteira na cama ouvindo música e lendo um livro, não passava muita coisa pela minha cabeça naquele momento, só a leitura embriagando minha imaginação com cenas imaginarias da estória, sem perceber esqueci o livro e fiquei pensando naquele momento, ele fechando aquele lindos olhos e caindo sobre meus braços, embora ele fosse pesado, consegui segurar sem muitos problemas, agora mais calmo posso lembrar-me de seus traços tão sutis e encantadores, e pera como esse garoto está invadindo meus pensamentos assim, ele é bonito acho que deve ser motivo suficiente, que ingênuo, deixa de pensar nele é mais um hetero que você tem que tirar todas as chances que pense em ter da mente ou vai se apaixonar e já viu, embora nunca tenha rolado isso de me apaixonar, acho que seja algo fácil de acontecer se passamos boa parte do tempo pensando em uma pessoa, melhor tirar isso da cabeça, mas ele tá doente bobão vai deixar o menino assim, sem nenhuma visita? Melhor não né, vai que ele pense que sou um insensível, tive uma ideia, vou visita-lo. Sai da cama e foi tomar um banho, olhei o relógio 17h45, nossa como o tempo passa rápido, sai do banho vesti um short curto verde e uma regata branca que cobria boa parte do short, passei um perfume suave e desci, pera porque tô me arrumando tanto assim pra ir vê-lo?, quer saber esquece isso e só vai Max é melhor, explicações agora não vão cair bem, desci as escadas e logo ia saindo pela porta da frente.

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