32.

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Capítulo 32.-Eu não tenho medo da morte, tenho medo é da saudade.

No dia seguinte estava todos lá, a Alana, o Bruno, o Pedreira e a Carla. Todos para ver a minha morte, mas que beleza.

–Podem começar a canifissina por favor ?–Disse e revirei os olhos.
–Minha cara, não somos como você, inútil e sem criatividade na hora de matar.–O Pedreira disse e cruzou os braços. Cínico!
–Vamos começar, eu estou tão ansiosa.–A Carla disse e esfregou as mãos na outra.
–Isso, vamos!–Disse tentando demonstrar animação.
–Bruno, tenha o prazer meu caro.–O Pedreira disse e o Bruno mordeu o lábio inferior e veio em minha direção, esse garoto me dava nojo.

Ele passou aos mãos pelo meu pescoço e tirou o meu cabelo do mesmo, e continou com chupões contínuos por todo meu pescoço, até ele parar e tentar me beijar, me debati bastante, mas foi impossível, ele me segurou pelos pulsos e me fitou, ficamos cara a cara e ele me beijou. Eu retribui no início, mas depois eu mordi seu lábio com tanta força que sangrou, aí ele parou o beijo.

–Vadia!–Ele me xingou.

Mas, não para por aí, ele fechou o suas mãos e me deu um soco que me fez cair sentada no chão, minha barriga doía, o soco foi muito forte, me deu uma vontade enorme de vomitar minhas entranhas.

–Já está bom Bruno, senão não vai haver Alice para mim, e para Alana.–O Rabugento disse.

Mas oque ele queria dizer com Alice pra ele e pra Alana ?

–Sua vez Carlinha.–Ele disse e a Carla veio em minha direção.

A Carla veio em poucos passos, ela aproveitou que eu estava no chão e me chutou diversas vezes, eu já estava sangrando. Ela me deu um chute tão forte que me fez bater a cabeça na pilastra, minha testa logo sangrou, e aí foi o ápice para ela, ver meu sangue já era o bastante. Ela sorriu sastifeita com a cena e voltou pró lugar onde estava o Bruno, e o restante do pessoal. 

–E a melhor parte.–O Pedreira disse e mordeu o lábio inferior.

Não entendi nada, mas um medo pecorreiu sobre mim, que melhor parte ? Ele vai me estrupar ? Oh céus, não quero morrer depois disso, pelo amor de Deus. Eu nunca fui estrupada em toda minha vida, e nunca vi alguém ser, mas pelo que me falam é horrível, isso não pode acontecer, tô com tanto medo que escolheria apanhar a ser estrupada. O único garoto que eu transei foi o Lucas, vai que eu pego uma AID's. Poxa, o Lucas disse que ia está me protegendo, não acredito que ele vai deixar isso acontecer.
O Pedreira veio em minha direção e a Alana veio seguinte, os dois me tiraram do chão e me coloquei dependurada numa estaca enorme, eu estava com meus braços amarrados, parecendo uma submissa. Arghr, que ódio. A Alana começou, ela tirou minha blusa, eu fechei meus olhos mas não questionei, eu estava com tanto medo. Ela brincou com meus mamilos ainda por cima do sutiã, ela apertou os mesmos e me olhou maliciosa, talvez tentando me excitar, mas o medo era tanto que nem prazer pra isso eu tive. E aí a parte pior chegou, a Alana em cima e o Pedreira em baixo, ele tirou meu shorth, me deixando só de calcinha e sutiã, pude ver o Bruno me secando com os olhos. A Alana desabotou o primeiro botão do sutiã, e o segundo, fechei os olhos para não ver o que estava por vir, quando eu ouvi a voz do João. Quando eu abri os olhos era ele mesmo, não só ele como a Lília, a Joana, a Aline, o Matheus, o Junior, e alguns policiais.

Policiais ???

–Não toquem nela.–O João disse e apontou a arma pra Alana e a Joana estava apontando a arma pro pedreira.

Num entendi muito bem o por que do João está ali, mas agradeci aos céus e ao Lucas por aquilo.
Estava todos parados, até o Pedreira sacar uma arma e atirar pro alto, e correr, a Alana fez o mesmo, o João me soltou e me ajudou a me vestir, todos haviam fugido, mas também todos tinham ido atrás dele.

–Voce!–Toquei no rosto do João e juro que a minha vontade de beija-lo ali foi grande.
–Eu. Alice, desculpa por..–O impedi e o beijei.

Não foi bem um beijo, mas um selinho sim, um selinho demorado.

–Sei que não é a ocasião, mas, é melhor cedo do que tarde.–Soltei uma piscadela e me levantei.

Ele me entregou uma arma e saímos do galpão.

Ladra De Salto. [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora