Capítulo 34.

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Saímos do galpão a todo vapor todos tinha sumido, até a Joana me passar o fio dizendo que estavam seguindo a quadrilha junto com os policiais, entramos numa S10 branca que estava estacionada do lado de fora do local, aquele lugar era imundo, era tipo um pântano, tinha lagos, e tal, melhor tinha tudo para ser um pântano. O João entrou na S10 e já foi dando partida, recarreguei a minha e a arma dele, tomei uma água que estava no carro e comi um sanduíche, até que encontramos todos, eles passaram que nem avião na nossa frente e levando poeira. O João acelerou e foi junto, as policias fizeram fila de três na frente, e o restante do meu pessoal uma dupla, e nosso carro atrás para fechar, estávamos há mais de noventa km/h, eu não estava com medo, só quero que eles paguem pelos malditos dias que passei naquele lugar, foram dias horríveis que não desejo para meus amigos e nem piores inimigos. Passei fome, frio, sede, medo, e apanhei e sem contar o medo que senti, ao ver que eu seria estrupada. Meu coração gelou! Diminuímos a velocidade pois tinha uma ponte a frente, mas o carro do Pedreira que contia a Carla,a Alana e o Bruno, continuou, eles estavam indo muito rápido, a velocidade era muito indistinguível de tão rápido que eles estavam. Olhei pro ponteiro do nosso velocímetro e estávamos somente há 90km/h, imagina a velocidade do carro deles. De repente o João freio o carro, e todos saltaram do carro no mesmo instante, corri pra frente e a única coisa que vi foi o carro do Pedreira subir no barranco, e dar várias capotadas. 

-Meu Deus !!!-Gritei assustada. A cena não era bonita de se ver. 

Depois de incontáveis capotadas o carro por fim parou, o carro estava de cabeça para baixo. Corremos até lá, e vimos todos sujo de sangue, a única pessoa viva era a Carla, me assustei, todos sangravam muito, o Pedreira estava imóvel, assim como os outros.

-Ferrou, tá vazando gasolina, tira a Carla daí A-G-O-R-A!-A Aline gritou.

Corri pro lado da Carla com o Matheus e desatei o cinto dela, ela estava imóvel, quase ficando inconsciente. O Matheus a pegou no carro e pegou no colo, logo vimos uma pequena chama de fogo no motor do carro, era sinal de que coisa boa não vinha.

-Corre!!!-Gritei. O fogo estava se espalhando e todos nós corremos muito.

Enquanto corria escutei um barulho de explosão, quando virei o carro explodiu, estava totalmente tomado por chamas. 

A cena foi terrível, o fogo não parava de subir e pequenas explosões ainda ocorriam, todos estavam aterrorizados. Aquele pessoal eram maus, mas não mereciam morrer daquele jeito, não antes de receberem o meu perdão, e sim, eu sou muito ingênua. 

-Muito obrigado.-Agradeci ao tenente.

-De nada minha, nora.-O tenente disse e meu coração foi a boca. Aquele homem era mesmo o pai do João. Só senti minha bochecha queimar, eu sabia que eu tinha corado.-

Ladra De Salto. [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora