O Detetive

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[141208] Oito de Dezembro de Dois Mil e Quatorze. Manhã de Domingo.

(P.O.V Seungcheol)

— Como assim?! Você é o... Mahalo. — Seungcheol estava surpreso, em momento algum imaginou que Mahalo pudera ser o amigo de Jisoo.

— Mahalo? Jeonghan, você mudou de nome e não me avisou? — Jisoo pergunta fazendo todos rirem, e Jeonghan responder.

— Não, idiota! Mahalo é o nome que uso em meu tumblr. Mas e então, Seungcheol, você é um seguidor meu?— Pergunta Jeonghan curioso.

— Opa, estão falando com uma divindade?! — Junhui entra gritando com Hansol ao seu lado.

— Seungcheol é seguidor de qual Santo? — Agora fora a vez de Hansol fazer todos rirem.

— Meu Deus, vocês são malucos! — Mingyu se pronuncia. — Mas fala aí, Seungcheol, até eu estou curioso agora.

— Bom, eu sou um escritor, Mahalo. — Diz Seungcheol fazendo Jeonghan recordar da troca de mensagens entre os dois.

— Espera aí, você é Meraki? — Pergunta surpreso.

— Todo mundo tem nome em código? Quero um também, me chamem de Roberval. — Junhui diz como se tivesse indicando a senha de um cofre com milhões de reais.

— Espera, espera, o meu é... Hakuna! — Mingyu diz, e logo após Hansol completa.

— Então eu sou o matata! — Todos se encontram rindo, menos Jeonghan e Seungcheol. Os mesmo apenas admiravam um a face do outro, aéreos de toda a situação.

— Gente, parece muito que vocês estão viajando, acordem para a vida. — Diz Seokmin despertando a atenção dos dois.

— Você gostou do texto? — Seungcheol pergunta ignorando totalmente os outros que estão ali.

— Eu amei! Ficou muito lindo, obrigado. — Jeonghan havera ficado envergonhado ao recordar dos textos e das palavras de Seungcheol.

— Galera, vamos sair, não é? Deixar os anônimos conversarem, até porque estamos excluídos aqui. — Seokmin diz levantando e puxando Mingyu junto à você. O mesmo aconteceu do outro lado, Jisoo saiu e carregou Hansol e Junhui junto.

Após alguns minutos, Jeonghan resolve quebrar o silêncio que ali instalou-se.

— Bom... Está surpreso?

— Um pouco... Digo, eu não esperava que você fosse o tal amigo de Jisoo, é algo inerte de meus pensamentos, compreende? — Explica Choi.

— Entendo. Nossa, essas palavras ficam ainda mais lindas quando você pronúncia, achei que não poderiam ficar mais maravilhosas quanto ficam na escrita. — Jeonghan solta tal frase totalmente despercebido, só após ver Seungcheol corado que percebe o que acabara de falar. — Oh, desculpe, não quero parecer atrevido.

— Calma. Não achei seu ato atrevido, apenas sou um pouco tímido mesmo. — Sorri para tranquilizar o outro.

— Ok. Bom, eu gostaria de te agradecer mais uma vez pelo texto, ficou muito lindo e espelhou o que vivo. — Fala honesto.

— Que bom então. Você mora em Busan?

— Sim! Vocês ainda querem vir para cá?

— Na verdade, nós estamos indo buscar as passagens agora, se quiserem papear mais troquem celular e essas coisas que gays fazem. Beijo amigo gato do Jisoo. — Junhui fala enquanto entra no quarto para pegar seu boné e sai logo depois.

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