Capítulo 4

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N/A: Helou pipous :3 Att dupla
E um recadinho da autora (minha amiga veada) pra vocês :

" Eu realmente estou adorando ver que a gente lendo e gostando de minha estória. Isso me motivou -e muito!- a não deixar essa Larry morrer. Vou me empenhar para fazer cada vez melhor e tentar de alguma forma envolver e emocionar o leitor. Isso pode ser apenas mais uma fanfic, mas ao meu ver, esta se transformando em algo muito maior. Novamente, agradeço por todos que estão dando uma chance a minha Larry, eu amo todos voces com viadagem :3 "

Boa leitura

Pela primeira vez, Harry visitou-me em meu quarto.
A primeira expressão dele foi de curiosidade, o que eu não compreendi, pois, meu quarto era exatamente como -eu acho- que o seu também era: branco e doentio. E sua segunda expressão foi aquela que eu já conhecia muito bem, tristeza.

É natural ficar triste em um quarto de um paciente portador de um tumor maligno, eu estava acostumado. O lugar cheira a tristeza.
Eu fiquei muito feliz neste dia porque eu não poderia sair da cama para visita-lo no nosso lugar costumeiro, o tratamento havia consumido minhas energias, então o mesmo veio a meu encontro. Aquilo podia não parecer muita coisa aos olhos dos outros, mas para mim significava um grande avanço e uma grande felicidade.

Harry não veio sozinho, em suas mãos estava seu "companheiro". Um tabuleiro de xadrez.
Eu não fazia a mínima ideia de como jogar aquilo. Sempre optei por esportes onde se tem que correr, pular, xingar a mãe dos outros competidores e no final ficar suado como um pedreiro que trabalhou a tarde toda. Sei que, talvez, você que esteja lendo isso odeie fazer coisas desse tipo ou ficar suado, porém, saiba que esses momentos são os que provam o quão vivo você está, livre para fazer tudo que quiser.
Eu sinto falta de momentos assim.

Harry se sentou na ponta de minha cama com sua típica expressão séria e carrasca, mas não era como se eu fosse deixar ele com essa cara de bravo por todo o tempo que ficasse comigo.

"Harry" Chamei o mais velho, entretanto, o mesmo continuou focado no jogo em suas mãos, organizando as peças "Harryzinho! " Tentei novamente usando um apelido que havia acabado de inventar, com uma voz manhosa de criança chorona.

"Você fica extremamente gay assim, sabia? " Harry respondeu rouco, ainda sem esboçar nem um sorrisinho para mim.

"A viadagem faz parte do meu ser. "

"Não é como se eu já não soubesse. " Soltou uma risada abafada e eu sorri vitorioso. Harry parecia ser um cara sem o mínimo humor, entretanto bastava algumas de minhas piadinhas e ele se transformava em outra pessoa.

"Você me ama assim" Soltei sem pensar e logo que percebi o que havia falado, senti meu rosto todo esquentando. Infelizmente ou felizmente, o moreno não pareceu dar importância as minhas palavras. Eu não sabia se ficava aliviado ou triste por aquilo "Então, como se joga essa coisa aí? "

"Essa 'coisa' aqui" Harry colocou o tabuleiro de meu colo, sendo que meus joelhos estavam servindo como uma base estável já que eu estava em posição de índio. "É xadrez e eu vou te ensinar a jogar. A não ser que você não seja esperto o suficiente para jogar um de tanta estratégia quanto esse"

"Eu posso jogar isso sim, sou muito mais esperto que você"

"Huf! Então vamos lá pirralho fodão"

"Me chamou do que? " Seria infantil demais levar aquilo como ofensa? Claro que sim, mas eu não ia aceitar aquilo calado.

"De pirralho" Ele respondeu indiferente "Ou prefere moleque? "

"Para sua informação, Senhor Super-adulto-totalmente-maduro-e-crescido, eu já fiz 16 e sou considerado um quase adulto. E não é como se você também fosse um velho, temos apenas 3 anos de diferença"

You Gotta Help MeOnde histórias criam vida. Descubra agora