VIII- pingo nos is

5.4K 358 8
                                    


Ela ja tinha melhorado a febre quando acordou então perguntei se ela estava bem, daí percebi que ela me olhava com desejo quente no olhar, hora boa para provocar provocar, fui provocando e via o quanto isso a deixava irritada, mas era muito gostoso fazer aquilo porque ela ficava com uma cara brava tão sexy... depois de quase me atacar com um cinzeiro, de quase pegar ela loucamente, e me deixar boquiaberto com a resposta da calcinha, claro que isso teria revanche, mas por hora pedi um tempo, pedi que se sentasse na cama, então expliquei a ela tudo o que aconteceu e como veio parar ali, percebi que ela ficou atônita perdida em pensamentos, mas não disse nada, ficou calada o tempo todo, então disse a ela que precisava levá-la ao hospital, então caminhamos até a caminhonete,ela ficou o caminho todo calada, como se estivesse refletindo em algo, consegui desatolar a caminhonete, ia levar a Barbie pro hospital, nem que tivéssemos que atravessar a ponte de barco, então ela começou a dar piti.
_Nem a pau que eu entro nessa caminhonete com você seu tarado.
Ahhh! Mas ela ia entrar sim. Fui na direção dela, peguei-a, coloquei nas costas como se fosse um saco e joguei-a dentro da caminhonete, então ela ficou emburrada, e eu já estava irritado, só estava querendo ajudar, e aquela mimada fazendo cu doce, então falei:
_Olha aqui princesinha, vou levar você ao hospital e fazemos a porra do curativo, eu te levo pra casa, porque não costumo negar ajuda a nenhuma pessoa, enquanto isso você liga pra sua fazenda e explica a droga do seu sumiço porque eu não quero confusão pro meu lado, depois te trago de volta, e daí tudo certo, a gente não tem que se ver mais, tá bem?

Ela respondeu: _ Ótimo! Virou o rosto para o lado emburrada e seguimos caminho.

Terminamos no hospital e deixei-a em sua fazenda, confesso que por um instante me passou pela cabeça não devolvê-la, liguei a caminhonete no volume mais alto, coloquei uma das minhas músicas favoritas, livre do Fernando e Sorocaba, não sei porque mais essa era uma das primeiras vezes depois da morte da minha vó que eu me sentia leve, não sabia ainda o porquê.

Laçada por um cowboyOnde histórias criam vida. Descubra agora