Laçada por um cowboy

XIII- Primeiro treino

Anne

Não sei porque mas desde que amanheceu eu estava anciosa, toda hora olhava a hora, mas parece que o tempo não passava, dava meio dia mais não dava quatro horas, ja estava quase fazendo um buraco no chão da casa de tanto que eu rodava pelos cômodos pra fazer o tempo passar,
Então quando enfim deu quatro horas eu fui para a varanda, e nada do Jhorge chegar, decidi que minha roupa não estava adequada pra situação pois me lembrei que o Jhorge disse pra não ir de vestido, então corri para o meu quarto e coloquei uma calça capri cós alto, uma bota de montaria preta e um cinto de couro preto também, lógico tinha que estar combinando perfeitamente, e um cropd branco, retoquei a maquiagem, passei um baton vermelho e sai, quando cheguei na porta, quase cai de costas la estava ele de novo, mas desta vez com uma camisa xadrez desbotada, porém aberta, meu Deus esse homem só anda assim por aí? Pensei comigo. Então ele falou Boa tarde moça, uai ce num vai treinar comigo não? Fiquei meio confusa mais respondi Boa tarde, estou pronta, porquê?
Então ele respondeu uai parece que ce ta indo pra uma festa, e deu aquele sorriso malicioso, eu ja estressada respondi, isso é porque você nunca viu uma mulher mesmo, deve estar acostumado com essas mulher/macho, Maria/João daqui, eu sempre estou bem vestida e arrumada, agora vamos parar de enrolação e vamos logo fazer isso, ja mandei separar os cavalos, e fui saindo a pé mesmo, então ele deu outra risada e rebateu, ferraduras novas eu sei que ce usa moça, o quê? Aiiii vou matar esse homem, mais deixe estar uma hora eu ainda me vingo ele vai ver só, sai soltando fogo pelas ventas.
O estábulo ficava perto mais ele disse que precisava de mais espaço então teríamos que ir pro aras da fazenda, ficava a uns três quilômetros, então eu disse que ia de carro até lá que era pra ele levar meu cavalo, mais ele disse que não seria possível porque a pra ir até tinhamos que passar por uma ponte e veículos mais pesados não passariam, então ele me ofereceu uma carona no seu cavalo de novo até o aras, então eu fui ne, pelo visto era isso ou eu ia a pé, então montei em sua garupa e fomos, chegando lá, treinamos até umas seis, já estava começando a escurecer então precisavamos voltar, mais começou a chover, chover sem parar e a chuva só foi engrossando, então fomos pra debaixo de um dos estábulos, mais estavamos ficando com frio então, Jhorge disse que a uns metros dali sempre tinha uma casa onde guardavam o feno e outros mantimentos para os animais, e como ali não pegava telefone, então tivemos que nos abrigar por ali mesmo. Ele conseguiu abrir a casa por fora e entramos, estavamos encharcados, então olhei pra dentro da casa e me lembrei que da primeira noite que passamos juntos, e de como nos conhecemos, que coincidência, chuva de novo e nós dois presos dentro de uma cabana por causa da chuva.
Como ali era um lugar onde os peões da fazenda costumava estar sempre, havia uma cama também e um banheiro mas ficava do lado de fora, ele simplesmente, tirou a roupa na minha frente e eu quase tendo um enfarte, vendo ele só de cueca box, sem dizer uma palavra, então ele disse se ce num quiser ver o que tem aqui moça acho mio ce virar porque eu vou la fora tomar um banho, e vo deixar a roupa secando aqui em cima, então eu respondi, c...c.claro, claro e me virei ai que vontade de atacar ele ali mesmo, juro gente dava pra ver cada gominho do abdômen bem definido dele, e também aquela entradinha que alguns homens tem sabe que leva direto ao caminho da felicidade feminina, então ouvi quando a porta fechou e ele gritou de la de fora, não vai me atacar aqui não em, dai eu acordei do meu devaneio, a gente definitivamente não podia ficar uma noite toda no mesmo lugar de novo, porque dessa vez eu estava sobrea e não ia prestar, então precisei pensar rápido, pronto me vingaria de todas as ironias dele e sacanagens e fechei a porta, deixei ele do lado de fora, eu morria de rir por dentro,
Então quando ele saiu do banho, surpresaaa.
A porta estava trancada.