*Jhorge
No fim das contas eu sabia que aquilo poderia me trazer problemas, mas meus instintos selvagens por alguma razão não me obedeciam e eu só queria que ela sobrevivesse, mesmo que eu fosse me arrepender depois, nada fazia muito sentido naquele momento, voltei em direção a cidade, mas começou a chover forte, quase não dava pra enxergar, a estrada estava muito lisa, cheia de lama, ainda faltava alguns quilômetros, quando me deparei com uma ponte caída, não dava para atravessar, e agora como a levaria ao hospital?! peguei meu celular, não estava dando sinal para que eu fizesse a ligação, peguei o dela estava descarregado, então decidi que voltar para tentar leva-la até sua fazenda lá as empregadas saberiam o que fazer para ajudá-la, seria o melhor a se fazer no momento, ela também estava com um pequeno corte na cabeça e sangrava, levá-la até sua fazenda daquele jeito seria pedir pra ser morto mas eu me arriscaria, então acelerei afim de chegar logo mas a chuva piorou, então aconteceu o pior a caminhonete atolou, aiii meu Deus era só o que me faltava, isso nunca tinha acontecido, porque minha caminhonete era traçada andava em todo canto, tentei tirá-la mas não deu, quanto mais eu tentava mais ela se afundava na lama e o tempo estava passando e o corte da cabeça da ruivinha sangrando, então desisti tirei ela do carro e comecei a caminhar não estava muito longe da minha fazenda então fui levando ela nos braços, mas ela estava congelando, percebi porque mesmo inconsciente ela tremia, precisava aquecê-la urgentemente, não daria tempo de chegar até o casarão da fazenda, então me lembrei de uma casa que um veterinário usava sempre que vinha vacinar nosso gado que estava mais próxima, fui o mais rápido que pude com ela até lá coloquei ela no chão e arrombei a porta, levei ela pra debaixo do chuveiro tirei sua roupa e dei um banho quente nela, abracei pra que se esquentasse mais rápido, então peguei ela no colo e a levei para cama a cobri com um cobertor quente para que ela se aquecer, peguei uma caixinha de primeiros socorros que tinha por ali, fiz um curativo rápido em seu próximo a sobrancelha onde estava o corte, eu não levava muito jeito para aquilo, afinal até ali eu só havia curado animais da fazenda, terminei e fui fazer um café quente, eu também havia ficado um pouco gelado, tomei enquanto a observava, ela ali, deitada parecia um anjo, tão frágil, não sabia por que, mas eu queria muito protegê-la, em seguida me deitei com ela na cama e a envolvi em meus braços para esquentá-la mais, senti como se estivesse envolvendo o mundo em meus braços, quando senti seu cheiro natural meu corpo respondeu com estímulos, desejei tê-la, desejei sim, que ela estivesse sã e fosse minha, então adormeci sentindo seu cheiro, com e ela em meus braços.
Uffa... quanta coisa né, espero que gostem assim como eu estou amando...
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Laçada por um cowboy
RomansAnne era uma garota de uma família tradicional criada no auge da alta sociedade frequentando os melhores lugares que uma pessoa rica pode ter, havia estudado nas melhores escolas, Jhorge por sua vez havia crescido em uma cidade no interior de Rond...