Capítulo 8

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N/A: Tuts, tuts, tuts... Adivinhem quem resolveu postar capítulo novo??? Então, já havia explicado o motivo pela demora mas o que importa é que aqui estou com um capítulo grandão pra vocês. Leiam as notas finais, please!!!

POV GUSTTAVO

O percurso até a minha casa foi ocupado pelos meus pensamentos em torno dessa maldita aposta e no que vou ganhar ao final dela. Tudo o que eu mais quero agora é ganhar e mostrar para o idiota do Diego quem é melhor do que quem. Desde quando o conheci tudo o que ele faz é arrumar motivos e mais motivos para tentar me intimidar e querer me irritar, o pior é que ele consegue me irritar apenas com aquele sorrisinho cínico dele. Então agora a questão é mais do que ver ele entregando a porra do carro dele pra mim, agora é mais, muito mais e vou fazer o que for preciso para levar essa aposta até o fim. 

Quando vou saindo da garagem escuto um barulho estranho e fraquinho vindo do jardim. À medida que vou me aproximando identifico o barulho como sendo um latido. Um latido? Desde quando temos um cachorro em casa? Olho entre as flores que a minha mãe adora e um filhote de cachorro sai de lá cambaleando e fica entre as minhas pernas. Ele parece está com medo e com fome. Me abaixo para pegá-lo e ele se afasta dando um pequeno rosnado. 

_ Vem, eu não vou te machucar _ Falo estendendo a mão em seu rumo e dessa vez ele deixa eu tocá-lo. 

_ Vou te levar para dentro até achar o seu dono _ Falo e ele parece entender porque ele dá um latido fraco como se concordasse com o que acabei de falar. 

Quando entro em casa mamãe e Manu estão no sofá vendo alguma coisa no notebook. Largo a mochila num canto e vou até elas. 

_ Mãe _ Falo e elas imediatamente tiram os olhos da tela do computador e me olham _ Esse cachorrinho estava aqui em frente _ Falo e os olhos da Manu brilham quando ela ver o pequeno animalzinho entre as minhas mãos. 

_ Posso pegar? _ Manu pergunta toda eufórica estendendo os braços para tocá-lo. 

_ Pega, mas vê se não mata o coitado sufocado _ Falo e ela pega ele com cuidado. Quando ela o tira das minhas mãos um pequeno barulho sai da garganta do cachorro. 

_ Ai que coisinha mais fofa. Vamos ficar com ele né, mãe? _ Manu pergunta e minha mãe a olha com uma expressão pensativa. 

_ Se ele não tiver dono talvez possamos ficar com ele_ Mamãe responde calmamente _ Acho melhor dá algo para ele comer, ele parece está com fome _ Completa. 

_ Deixa comigo, vou preparar algo para ele comer _ Manu fala animada e sai saltitante levando o cachorro em direção a cozinha. Às vezes acho que a Manu esqueceu de crescer, tanto de tamanho como mentalmente. 

_ Peraí sua doida. O que você vai dá para ele comer? _ Indago com medo de ela dar para o cachorro algo que o seu estômago não aceite e ela acabe matando o coitado. 

_ Não sei. Carne? _ Ela pergunta com uma careta confusa. 

_ Mas é claro que não. Não está vendo que ele mal abriu os olhos _ Explico e ela parece entender. 

_ Então o que eu dou para ele comer? _ Ela pergunta de maneira preocupada. 

_ Leite, sua burra _ Falo sem paciência e ela me olha com raiva. 

_ Vai à merda, seu idiota _ Ela fala e vai para a cozinha batendo os pés com força sobre o chão. 

Tomara que quebre o pé! 

_ Gusttavo, pare de falar com a sua irmã daquela forma _ Mamãe fala num tom de reprovação. 

_ Ela me enche o saco _ Falo sentando ao seu lado _ E você, não vai hoje para o hospital? 

Foi Tudo uma ApostaOnde histórias criam vida. Descubra agora