Carpe Diem

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P.O.V MAURO

Eu olhava para a imagem dela no meu móvel um tanto desconfiado, eu gostava da presença da Felícia, do seu sorriso, do seu jeito difícil e provocante, mas admito que não está a ser o que eu pensava, a cada dia a sentia mais distante e o facto de me negar sempre sexo só me punha mais chateado.

"Estou a caminho da tua casa" - mensagem enviada.

"Não estou em casa. Quando chegar te aviso"

Meia hora depois recebi o sinal para avançar até a morada dela muito insatisfeito por saber que não estava em casa.

-Estavas aonde? - Não ouve resposta se ela já me irritava agora era pior.

-Esta é a última vez que pergunto. Estavas aonde? - ouvi alguns zumbidos que foi vista no carro do Gil o que me fez me deslocar pra aqui pessoalmente, ela me olhava fria e não me importei desferi uma chapada nela que a fez esconder o rosto com as mãos quando o ergueu com lágrimas quis abrir a porta e sair, mas endireitei-a à força com o cinto e arranquei com o carro.

-Hoje tenho um jogo com os meus amigos do bairro melhora esta cara infeliz porque tu é que me provocas - tentei nem olhar para o seu rosto ligeiramente inflamado.

-Eu te odeio!

-Só estás chateada depois passa.

-Eu já não quero ficar contigo porquê que estás a insistir, tu não tens amor próprio?

-Eu já te disse se não ficas comigo não ficas com mais ninguém e sabes quais são os prejuízos disso: Eu conto tudo ao teu pai e ainda mato o imbecil com quem estás e não estou a brincar só de pensar nisso sinto o meu sangue ferver - Acelerei perigosamente o carro.

- Abranda isso!- me virei para ela e sorri ela fez uma cara de pânico.

-Um carro na nossa direcção!

-E quem disse que quero desviar - dei um sorriso maligno ela ia chorar quando me virei rápido e me endereitei na linha, o carro passou a buzinar a alta velocidade. Um pequeno susto.

-Isso é o que vai acontecer a ti e ao merdas com quem tencionares me trair. Eu tenho os meus olhos em ti Felícia - Toquei na perna dela e ela me afastou. Era difícil ser repudiado pela própria namorada mas eu mereço não sei lidar com a situação, não noto mas parece que tenho me tornado naquilo que odeio...Não, a culpa é dela, ela me provoca, me irrita, não me dá carinho de namorada, eu já não sei o que ela quer mas deixá -lá não vou, seria uma vitória para o Gilberto.Chegamos na quadra pus instintivamente o meu braço sobre os ombros dela, aqueles gajos eram uns grandes mulherengos.

O jogo de basquetebol aquecia, fiz um ressalte e encestei, todos os presentes aplaudiam menos Felícia, aquele clima estava a ficar extenuante e hostil. A partida continuava longa quando eu iria passar a bola para um colega encestar, estava empate, a vi se levantar, me dar um olhar mortal e marchar para fora da quadra a bola foi roubada das minhas mãos e o adversário correu para o lado oposto do campo onde fintaram os poucos da minha equipa e encestaram com um danking nas nossas caras as namoradas e mulheres muitas com crianças correram para o campo e festejavam de modo irritante, todo este tempo eu estava estático no centro do campo, Rafael chegou perto de mim e me empurrou de modo brusco eu o olhei atónito mas logo reagi e o empurrei de volta iríamos começar a lutar quando os nossos colegas de quadra nos separaram ele arrumou as coisas dele para ir embora eu o segui exigindo uma explicação:

O COLÉGIO BEHAVIOUROnde histórias criam vida. Descubra agora