Capítulo VII

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Desculpa por ficar muito tempo sem dar notícias, as aulas iniciaram e se eu não tiver muita atenção no princípio das aulas o meu semestre estará comprometido.
Espero que entendam que irei demorar com os novos capítulos, tenham paciência, tenho várias surpresas para esta história.

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(Aubrey)

Estava tão feliz por estar com o Dave e acho que sair com ele de carro sem nenhum destino, escutando um boa música, iria se tornar uma das coisas que me deixam feliz, além de fazer colagem deitada no meu carpete e sendo aquecida pelo sol do final do dia.
Vimos um carro destruído e alguns polícias que isolavam a área do acidente. Quando o Dave abrandou a velocidade deu para ver bem que o carro era do jovem estranho que nos cumprimentou no dia anterior quando íamos para a minha casa.
Do jeito que o carro se encontrava, não tinha como sair um corpo vivo, e isto me fez pensar em como pode ser tão doloroso perder alguém tão próximo.
Eu nunca perdi alguém próximo de mim, por isso não conseguia me colocar no lugar dos que perderam as pessoas amadas.
Pensei também em como tudo que os jovens acham divertido pode ser tão perigoso e de uma maneira sentimos uma certa liberdade por fazer coisas perigosas. Para não olharmos de uma maneira adulta e muito séria, arranjamos uma justificação que nos faz insanos e soa bem aos nossos ouvidos e de alguns pais.
" Viva o dia de hoje como se não existisse o amanhã. "

E se for a existir? O que nós faremos amanhã?

Esta justificação acaba em problemas graves, tão graves que no dia seguinte ouvimos que fulano morreu e ficamos a lamentar que era um jovem saudável, muito inteligente, que ainda tinha muito para dar. Mas a verdade é que ele não quis dar o muito que tinha.

- Eu acho que vou vomitar. - falei com a voz entrecortada. Dave encostou o carro num parque de estacionamento, eu desci do carro e corri para o canto mais próxima que continha relva.
Eu não estava enjoada, eu queria poder esconder a minha vulnerabilidade mas não foi possível porque as lágrimas não paravam de molhar as minhas bochechas, então, decidi mostrar - lhe e que se dane o resto.

- Desculpa. - disse, eu tinha um hábito estranho de me desculpar.
- Não precisa pedir desculpa. - disse com a voz meiga, aproximando - se de mim.

- Eu não sei se posso ser tão forte ao ponto de aguentar tudo isto. - falei com muito esforço, o rio de lágrimas no meu rosto já ganhava margens, me senti incapaz mas não fui julgada por ele, me confortava nos seus braços.

- Você será forte. Confia em mim. - ele disse, tentando me acalmar e motivar - me. - Você é forte e terás o meu ombro quando te sentires fraca. - Ouvir aquelas palavras despertou me do buraco onde eu me enfiava. Eu já não queria esperar uma semana ou duas para poder ficar com ele, por impulso eu já estava com meus lábios conquistando os lábios dele para uma viagem cheia de encantos.
Ele recebeu - me com muito carinho e o beijo ficava mais intenso, sentia seu corpo aquecer conforme os seus lábios acariciavam os meus, podia sentir cada movimento seu, mas apanhei um choque quando senti a sua pele quente e macia contra a minha, ele me segurava firmemente na cintura.

Não queria parar de beijá-lo, os nossos movimentos estavam em perfeita sincronização e gostava de ter o corpo dele muito próximo do meu.
Em dois dias eu me tornei o tipo de menina que sempre julguei, por ter coragem de beijar o seu namorado sem se preocupar com o resto do mundo, sempre pensei que fosse algo intimo de um casal, afinal de contas é mais forte do que eu pensava.
Tinha que me desgrudar dele, porque se eu demorasse mais uns minutos ficaria de castigo pelo menos por uma duas semanas.
Enquanto eu afastava-me do Dave, ele me dava pequenos beijos e algumas sucções no meu pescoço, algo que me fazia arrepiar todo o corpo, não lembro da última vez que fiquei tão arrepiada antes do Dave.

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