Capítulo 25

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Gabriel acabou de sair, disse que tinha que resolver alguns problemas antes, e me deixou arrumando as malas. Confesso que não queria ir, gosto tanto daqui, aqui foi onde eu e Sam passamos os últimos 8 meses, aqui tem mesmo que sendo pouco tempo, várias recordações. Já arrumei uma mala e vou buscar outra, já que não vai caber tudo. Mas paro ao ouvir a campainha tocando.

— Oi Marcus! — digo dando um beijo em sua bochecha.

— Oi. — diz da porta

— Você não quer entrar? — pergunto.

— Não, só queria saber por que vai embora?

— Como você sabe que vou embora? Isso foi decidido hoje.

— Não, é que eu vim falar com você e vi a mala na sala. — diz apontando para mesma.

— Ah, e sim, vou embora.

— Mas por que?

— É complicado, não sei bem explicar. — digo olhando para ele.

— Nossa, Alice, mesmo sendo pouco tempo que a gente se conhece, pensei que éramos amigos. — diz um pouco chateado.

— Mas nós somos. — digo.

— Não, não somos, amigos contam tudo. — diz de cara feia.

— Mas eu não posso contar, isso não envolve só a mim, envolve outras pessoas, e não quero te meter nisto.

— Escuta Alice. — pega nas minhas mãos — Eu gosto de você de verdade, e somos amigos, entendo que você não quer contar, e respeito, mas quando estiver pronta não hesite, estou aqui para o que der e vier. — diz agora acariciando meu rosto.

— Você é um fofo, Marcus. — quando ia dizer mais alguma coisa sou interrompida por um pigarreio.

— Atrapalho? — Gabriel pergunta atrás de Marcus com os braços cruzados.

— Claro que não. — digo sorridente.

— Bom, Alice já estou saída. — diz se soltando de mim.

— Mas já? — pergunto.

— Sim, tenho que arrumar algumas coisas. Quando você estiver indo, venho se despedir. — diz e nem espera eu dizer nada e entra em seu apartamento.

Enquanto isso pego a mala que deixei na sala e levo até meu quarto, Gabriel não fala nada, apenas me acompanha. E senta na minha cama.

— Você não vai me ajudar? — pergunto me referindo as roupas, que tenho que colocar na mala.

— Chama o fofo do seu amigo. — não acredito, ele está com ciúmes.

— Está com ciúmes Gabriel Willians? — pergunto com uma sobrancelha levemente arqueada.

— Obvio que não, só não gostei do jeito que ele te trata. — diz de cara feia e se levanta. Vou até ele e o abraço por trás, coisa difícil de conseguir, digamos que ele é bem forte.

— Não precisa ficar com ciúmes não, seu bobo, com quem eu vou morar? — pergunto o abraçando e mesmo com um das mãos machucadas ele me derruba na cama, ficando por cima. — Gabriel, para! Tenho que arrumar as malas. — digo tentando me soltar, mas é em vão.

— Só solto se você me prometer uma coisa.

— O que? — pergunto.

— Que vai se afastar do Marcus.

— Gabriel, ele é meu amigo, para de besteira!

— Promete! — fala com seu habitual tom mandão.

Meu Chefe Sedutor (Editando)Onde histórias criam vida. Descubra agora