Capítulo 26

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P.O.V. Gabriel

— Alice, deixa de besteira e vem dormir no meu quarto! É uma ordem... — falo e não consigo segurar o riso. Ela está segurando a porta do quarto onde colocou as coisas dela. Não ajudei ela a subir com as coisas, porque estava com raiva dela estar conversando animadamente com aquele Marcus e fiquei com ciúmes, mas não vou admitir isso para ela. Alice tem sido o meu vício essas últimas semanas, fazer ela ir morar aqui foi ótimo.

— Não, preciso de privacidade e aqui fora você não é o meu chefe, não pode me dar ordens! Você também não faz o meu tipo, gosto de homens cavalheiros. — solto a mão dela que quase cai para trás.

— Está vendo! Você é meio grosseirão as vezes... — fala divertida, com cara de safada, essa mulher me mata.

— Desculpa minha dama. Por favor durma comigo na minha cama essa noite! Me daria essa honra? — pergunto.

— Deixa eu pensar? Não! — fala se soltando de mim. Mas não vou desistir fácil.

— Que tal jantarmos fora? Comida Japonesa que você ama. — falo para animá-la, ainda está cedo, são 20:00. Meu ouvido fica tampado com o grito dela...

— SERIO?! Aí posso pensar no seu caso Sr. Gabriel. Vou me arrumar. — fala e entra no quarto batendo a porta na minha cara. Vou para o meu quarto e me arrumo em tempo recorde. Chegando ao quarto dela, abro lentamente a porta e a visão de Alice de roupa intima, preta ressaltando a sua pele alva como a neve. Ela tem a bundinha empinada muito linda! Cintura curvada, chamando as minhas mãos para se encaixarem ali. Foi um suplício ficar longe dela todo esse tempo, resistindo a tocá-la. Coloco a mão em sua cintura e ela se assusta.

— Ah! Você anda em meias por acaso? Que susto. — ela amansa quando beijo e seu pescoço e o cheiro dela é um entorpecente.

— Não sei o que vestir. — fala e sorrio.

— Nada, fica linda assim. — falo e desço a mão boa na bundinha dela.

— Gabriel não posso ir nua ao restaurante. — fala ofegante com o meu toque e meus beijos.

— Pode ficar nua aqui comigo. — falo e logo o clima se quebra.

— Você convidou. Vai dar para trás? — fica na minha frente, para disfarçar escolho uma roupa para ela, um vestido preto, colado. Mas nada vulgar.

— Esse! Vamos? — entrego a ela o vestido e olha, sorri e veste.

— Vamos! Estou faminta... Podemos ir dançar depois, estou com a adrenalina lá em cima.

— Dançar? Estou com a mão machucada, esqueceu? — falo me fazendo de sentido.

— Desculpa! Só o restaurante está bom então! Mas gostaria de ir quando você estiver melhor, quer dizer se eu ainda estiver aqui. — fala e me arrepio, não quero que ela vá embora.

— Vamos sim, e vai demorar a você sair daqui, estou gostando de você morando comigo, me diverte muito Srta. Sanders. — chego perto dela e a beijo.

— Não sei não! O que minha mãe me disse não sai da minha cabeça. Talvez eu deveria procurar outro emprego Gabriel, a maioria das pessoas vão achar que sou interesseira. — fala e voltamos ao mesmo assunto.

— O que os outros pensam não nos importa. Alice, seus pais tem tanto dinheiro quanto eu. Você trabalha porque quer ser independente deles. Ninguém tem nada com a nossa vida. Chega desse assunto ok? Qualquer coisa falo com a sua mãe, ela vai entender. — falo e pretendo assumir minha relação com a Alice, há muitos intrusos rondando a minha área. Sou possessivo com ela.

— Ok! Vamos estou com fome, e louca para comer um japonês? — fala e sorri travessa.

— Comida japonesa, no máximo. — falo com cara falsa de bravo.

— Foi que eu disse! — fala e saímos.

Chegamos ao restaurante, Alice veio dirigindo o meu carro, fiquei inseguro, mas ela dirige bem. Só passou dois sinais fechados, corre feito uma doida. Gostei! Puxo a cadeira dela e ela sorri, sim, estou sendo cavalheiro agora. Pedimos uma bela barca com sushi’s variados. Por acaso, vejo meu tio Carlos entrando no restaurante com uma moça que nunca vi. Tio Carlos é meio solitário, faz bem sair as vezes... Faço sinal para eles sentarem conosco.

— Olá tudo bem? Que surpresa, Alice. — Carlos nos cumprimenta, na verdade a moça não estava com ele, estava sozinho. Alice fica meio incomodada, mas disfarça. Conversamos algumas coisas e Alice faz algumas perguntas sobre ele discretamente, imagino como ela se sente em relação a saber que ele é pai dela. Tenho uma ideia, a mãe dela vai lá em casa amanhã... Percebo que Alice abusa no saquê, está nervosa... Ela é fraca com bebidas.

— Tio, gostaria de ir almoçar amanhã em minha casa? Alice está morando comigo e faz tempo que não conversamos. Seria legal! — falo e ele se anima.

— Ok irei sim! Fico feliz que estão se dando bem. Gabriel melhor leva-la para casa, ela não parece bem. Está sorrindo faz cinco minutos... Essa menina me alegra. — fala e nem sabe o porquê, mas logo saberá.

— Traz mais um arroz... Um saque de arroz... É saquê de arroz, quase não sai... — fala e sorri, está falando tudo arrastado.

— Alice, está na hora de irmos... — falo e ela rapidamente se levanta cambaleando e se despede do meu tio de forma desajeitada por estar bêbada. Me despeço do meu tio que fica rindo e saímos.

Chegamos em casa e estou com ela no meu colo, tomando cuidado, para não machucar ainda mais a minha mão. Mas ela é mais importante agora. A levo para o meu quarto, amanhã ela vai brigar, e não estou nem ligando, frescura essa história de dormimos em quartos separados. A coloco na cama e tiro o vestido dela. Tiro a minha roupa e me deito com ela só de boxer, abraço o delicioso corpo da Alice e fico admirando o seu rosto, é tão bonita. Ela sussurra algo “porque não me conta que foi casado?” Como ela sabe? Por que não me perguntou? Deve ter sido a minha irmã, amanhã conto a verdade para ela, quero Alice por perto e quero que sejamos honestos um com o outro. Beijo seus lábios e começo a adormecer. Acordo com um cheiro delicioso de cappuccino.

— Bom dia! — Alice está de roupão com os cabelos molhados e uma bandeja na mão.

— Bom dia! Café da manhã na cama? Mereço? — falo passando a mão no olho. Me inclino e a beijo, está sentada na cama.

— Merece, cuidou de mim ontem. Dei vexame? — pergunta preocupada.

— Tirou a roupa no restaurante. — falo sério. Mas logo sorrio com a cara de preocupação e vergonha dela.

— Não faça isso, era o meu pai e fiquei nervosa. — não conto que o chamei para almoçar aqui, quero ver se a mãe dela e o pai dela vão se reconhecer. Se contar a Alice ela vai tentar impedir.

— O que está usando debaixo desse roupão? — pergunto puxando o cinto e desfazendo o laço.

— Nada! Gabriel você está machucado, sua mão estava suja de sangue hoje de manhã, tive que limpar. — fala ofegante, estou beijando o seu lindo pescoço.

— Nada é cruel Alice... Quero conferir. — falo e a puxo e jogo na cama e nela me perco a manhã toda.

Me lembro do almoço, peço para o Carlos, o motorista comprar comida mexicana, já que nos amamos a manhã toda e dormimos depois... Melhor comprar pronto. Chamo a Alice que acorda e tomamos banho juntos, fiz questão. Nos arrumamos e descemos, colocamos a mesa para esperar a mãe dela, quando atende, coloco o quarto prato na mesa. Ouço as duas conversando e a campainha toca. Agora sei que é o meu tio...

— Carlos? — a mãe da Alice fala surpreendida. Resolvo ir para a sala, conhecer a minha sogra. Ela está pálida e meu tio engasgado. Alice sem saber o que dizer. Uma coisa que gosto na vida é surpreender.

Meu Chefe Sedutor (Editando)Onde histórias criam vida. Descubra agora