O capitão Miguel Donavan olha Bryan com um real interesse. Tudo que ele lhe disse até agora não o surpreendeu em nada. Estava claro como água que existia algo muito forte entre seu determinado detetive e a bela doutora. Mas estava tudo bem complicado, pois pelo que entendeu não tinham voltado e ela estava sendo perseguida pelo maníaco que estavam perseguindo que matou uma mulher e mandou a cabeça para o hospital em que ela trabalha, invadiu o seu apartamento e deixou o corpo lá numa ameaça clara. Agora ela estava morando na casa dele junto com sua filha, que e do detetive Campbell. Nossa, que bagunça!
_ Juro que não sei o que fazer Detetive Campbell. - disse o capitão com sinceridade - Não sei te parabenizo pela filha que deve ser linda ou mando todo o distrito para sua casa.
_ Me de os parabéns pela minha filha. - Bryan sorriu deixando que o capitão o abraçasse.
_ Parabéns! Quando vou conhecer a princesa? - quis saber o capitão voltando a se sentar.
_ Assim que esta confusão acabar. - voltou a se sentar Bryan e ficou serio - Em falar nisto juntei tudo que temos e mandei para o FBI. Nossos peritos não acharam nada. Nem DNA, digital, cabelo... nada.
_ Ele e muito cuidadoso! - disse o capitão - Viram as câmeras junto ao apartamento da doutora?
_ Brad esta vendo. Bruce está no hospital ainda tomando depoimento. Conversei com ele pelo telefone e comparei com a descrição da recepcionista que recebi e acho que e a mesma pessoa. Só que ele usa disfarce. - informou Bryan. - Isto dificulta nossa busca.
_ Mas ele esta se tornando descuidado. - se levantou o capitão - Você sabe que não podemos esconder a doutora. Vamos ter que usa-lá.
_ Como isca. - Bryan sentiu sua raiva ferver dentro de si. Não lhe agradava em nada usar Belle para pegar o maniaco - Tenho que protege-lá capitão.
_ Use seus irmãos. - orientou o capitão - Eu também não a quero desprotegida. Nem ela e nem sua filha. Use todos nossos recursos as proteja e pegue este desgraçado.
_ Preciso de ajuda quanto ao hospital. - pediu Bryan - Tenho que ter acesso as câmeras e deixar alguém para acompanha-lá dentro do mesmo.
_ Deixa que eu converso com o diretor. - disse pegando o telefone - Você disse que ele e amigo dela não e? Acho que não teremos problema. Qualquer coisa te ligo. - avisou.
_ Obrigada capitão. - agradeceu e saiu indo se encontrar com Brad.Tinha acordado e não viu Amanda de seu lado. Ela devia estar com Abby, pensou tranquila. Lembrou de Bryan e da conversa que tiveram antes de apagar. Ainda não acreditava que pediu para que ele dormisse com ela. Sabia porque pediu isto, se sentia segura com ele, nos bracos dele. Mas não queria que ele entendesse errado. Havia muito coisa entre eles para ser resolvido e depois decidirem o que fazer.
Quando ele lhe tocou o rosto quis puxa-lo para sua cama e ama-lo, pois sabia que só assim se sentiria tranquila, mas não o fez, estava dopada.
Deixou sua mente vagar e lembrar de como o tinha conhecido.
Bryan tinha levado um tiro no peito e os paramédicos que o atenderam fizeram o que podiam para mante-lo vivo, mesmo assim ele teve duas paradas cardíacas e uma respiratória. Tivemos que entuba-lo depois do processo de ressuscitação e o levamos para a mesa de operação. Um cardiologista me auxiliou na operação e conseguimos salva-lo.
Mesmo exausta fui ate a familia dele dar a noticia. Lembrava que Abby quase me matou num abraço quando disse que ele ficaria bem se ele sobrevivesse as próximas horas. Lembrava do desespero dos rapazes e do desanimo de Ben. A única que parecia que acreditava na recuperação dele era Abby. Aquela primeira noite todos passaram no hospital, mesmo avisando que ele ficaria na UTI e não tinham nada que poderiam fazer.
Bryan ficou dois dias na UTI e no terceiro foi transferido para o quarto. Quando ele acordou encontrou toda sua familia do seu lado. Mas sempre que ia em seu quarto ele estava dormindo. Não queria incomoda-lo, por isto via sua medicações e o examina com cuidado e pegava algumas informações com as enfermeiras. Teve que admitir que ele lhe chamou a atenção desde que o viu, quanto mais agora que os hematomas estavam sumindo. Foi no sexto dia que ele despertou quando adentrou seu quarto.
_ Morri? - perguntou ele a olhando.
Belle sorriu e pegou sua prancheta.
_ Devo ter morrido. Estou vendo um anjo. - continuou ele sorrindo.
Amou o sorriso dele e aqueles olhos azuis a deixaram hipnotizada.
_ Você e seus irmãos sempre usam as mesmas cantadas? - Belle o perguntou escrevendo em sua prancheta.
_ Bruce. - disse ele rindo - Não posso negar que temos bom gosto. Mas eu sou melhor que ele. - disse ele presunçoso. - Qual seu nome doutora?
_ Dra. Carson. Dra. Annabelle Carson. - responde sem olha-lo. Pega o tetoscópio e ajeita em seu pescoço - Preciso examina-lo Sr. Campbell, algum problema? - levantou a cabeça.
_ Bryan. Me chame de Bryan. - pediu ele sorrindo.
Por alguns minutos ficaram se olhando sem dizer nada.
Belle se sentiu muito afetada por aquele homem. E olha-lo ali quase em roupa, com aquele sorriso sedutor e aquele belos olhos estava acabando com o restinho de juízo que tinha.
_ Detetive...
_ Bryan. - corrigiu ele sorrindo.
_ Bryan. - disse ela sorrindo - Tem algum problema de eu examina-lo ou prefere que eu chame a enfermeira?
_ Sou todo seu... Belle. - disse sorrindo convencido.
_ Só os meus amigos me chamam de Belle. - disse franzindo a testa.
_ Vamos ser amigos. - disse ele decidido.
Examina-lo tocando seu corpo a fez divagar por sensações e fantasias que a acompanharam por um longo tempo. E ela não era a única a ter pensamentos indecentes.
_ Você esta se recuperando bem. Creio que daqui uns dias terá alta. - disse fazendo mais anotações em sua prancheta. - Seu irmão vai gostar de saber disto.
_ Volte para me ver. - pediu a vendo se afastar.
_ Tenho outros pacientes. - disse rindo
_ Eu sou especial. - implorou - Não me faça sair desta cama e ir atrás de você. Lembre-se que estou com uma camisola que deixa minha retaguarda exposta. Aposto que seria uma sensação e tanto!
Belle gargalhou.
_ Volto aqui mais tarde. - prometeu.
Uma semana depois Bryan teve alta e sumiu. Quando pensou que ele tinha sumido de vez pois tinha se passado duas semanas ele reaparece no final de seu plantão com um imenso buque de rosas a convidando para jantar. Caso negasse iria tomar um tiro de novo para que cuidasse dele. Não demorou muito para que namorassem. Bryan praticamente vivia em seu apartamento.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Nova York: Amor e Crime (Obra parada e não concluída)
Ficción GeneralOs noticiários não paravam de alertar a população quanto ao maníaco que rondava a cidade matando, estrupando e esquartejando mulheres. As autoridades pediam para as mulheres não andarem sozinhas, sempre em grupo e não saíssem com desconhecidos. Anna...