13-Toes in the sand

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Gemo de manhã com um som penetrante e definitivamente irritante. Abro os olhos e vejo o alarme a marcar as 9:01. Arregalo os olhos e salto da cama lavando os dentes à medida que ponho as calças. Quando já estou pronta para sair olho para o telemóvel e vejo uma mensagem o Owen.
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Owen:
Hey porque não tiras um dia de folga? Aproveita e descansa.
Bjs.

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Ah.
Volto para o meu quarto e deito - me na cama. Afinal o dia de ontem foi difícil... Contudo devia aproveitar este dia para apaixonar pessoas. Talvez consiga descansar um bocado enquanto o faço.

O cansaço extremo e exaustão enchem-me a cabeça de pensamentos. Quando será que isto acaba? Quando é que poderei ser normal outra vez? E a pergunta que está sempre lá... Será que isto algum dia vai acabar? Uma coisa é certa, tenho de aproveitar enquanto aqui estou, mesmo que isto seja para sempre.

A seguir de pronta atravesso a ponte e passeio numa avenida desconhecida para mim. Toco em pessoas, desculpo-me e elas apaixonam-se. Isto do amor, do meu ponto de vista ficou sem piada alguma. Não digo que seja magia, não percebo se é destino e cedo à razão científica, vamos culpar as hormonas.

Enquanto passeava espreitei entre dois edifícios e vi algo que não via há muito tempo, mar.

Mar, memórias, melancolia tudo isto são sinónimos na minha cabeça baralhada. Imagens do meu pai a me pegar ao colo enquanto uma onda nos tentava alcançar a altura do peito. A minha mãe ria-se de nós e das nossas figuras descuidadas e quando invejosa, juntava-se a nós. 

Corro pela avenida abaixo e tento encontrar uma entrada para a praia. Depois de poucos minutos entro por um passadio de madeira pelo qual começo a andar. Poucos segundos depois os meus pés estão enterrados em grãos de areia. Milhares e milhares de pedacinhos de rochas envolvem os meus pés e devo dizer que é algo que não sinto há demasiado tempo.

Depois de me acalmar sento-me numa pequena duna com uma vista incrível para o imenso oceano. Fecho os olhos e aproveito uma suave brisa, suficientemente forte para mover alguns grãos. 

De repente sinto a tal areia a mover-se e olho para o lado e vejo Elias sentado a meu lado a olhar para o mesmo horizonte que eu.

-Ando a encontrar-te demasiadas vezes, não achas?-disse ele.

-Isso acontece quando uma pessoa persegue a outra.-respondo.

-E quem diz que não és tu que me está a perseguir? Pelo que eu percebi eu vivi aqui a minha vida toda conseguindo não falar com quase ninguém e assim do nada chegas tu e como por milagre começo a falar contigo. Por isso quero ser direto. Quem és tu?-disse ele nunca tirando o olhar das ondas.

-Acredita que não tenho interesse nenhum em seguir-te, podes ficar descansado. E já sabes o meu nome e que trabalho num café, que é basicamente tudo o que tens a saber sobre mim.-digo.

Ele hoje parecia-me excitado, à vontade e talvez feliz? A sua fragrância ainda estava sucumbida no meu subconsciente mas a sua cara estava de uma forma, contente.

-Sabes-disse ele levantando-se- acho que devíamos ser amigos.

-Hun?

- Bem, já que me salvaste a vida, não falas com muita gente e que pareces tão em baixo quanto eu a maioria dos dias, acho que temos coisas em comum. que me dizes?

Uau isto foi parcialmente estranho e invulgar. Será que esta vida me proíbe de ter amigos? Quer dizer, uma pessoa não faz mal e se eu me aproximar dele para lhe arranjar alguém acho que nao magoaria ninguém.

-Desculpa não estou habituada a receber pedidos de amizade desta maneira, mas acho que aceito.

-Ótimo!- disse ele sorrindo e oferecendo-me a sua mão para me levantar.

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I'M SO SORRY MAS EU NÃO SEI ESCREVER E SOU PREGUIÇOSA E UMA PROCRASTINADORA  PROFISSIONAL. Eu sei que já ninguém está a ler isto tho... Mas na mesma queria dedicar este capítulo à Maybe-13 porque é um amor de pessoa que acredita nesta desgraçada que sou eu. E ao contrário de mim ela escreve super bem e deviam ir ver as suas histórias!!! Adiós e até não sei quando porque eu sou lixo beijos.

•Waking up dead•Onde histórias criam vida. Descubra agora