The Stripper // Zayn Malik (Gangster Squele) #Wattys2016

Chapter 6 - Cameron...

Blair P.O.V

- Quem é a princesinha da mamã? Quem é? - eu brincava com a minha filha deitada na minha cama, ela pousada nos meus braços e eu a fazer avião com a mesma.
Via o enorme sorriso no rosto da minha pequena Jade e o som das gargalhadas da mesma preenchiam o meu coração.
A ama da minha filha tinha-me ligado e dito que a filha dela já tinha arranjado alguém para o trabalho mas ela já tinha tratado dos papeis para o meu desemprego, eu vou receber 800$ por mês, o que não é nada mão, dava para pagar as contas e comer.
O Zayn ainda acha que é pai da Jade e manda-me dinheiro todas as semanas, no mínimo uns 200$, mas eu não lhes toco, todos os envelopes estão guardados numa caixa debaixo da cama.
Estava deitada ainda a brincar com a minha pequena quando tocaram à campainha. Achei que fosse o correio por isso levantei-me e caminhei até lá com Jade nos braços, ela adora o senhor que costuma vir cá sempre. E hoje não foi excessão. Abri a porta, o senhor deu-me as cartas, brincou um bocadinho com a minha filha e foi-se embora, desejando-me um bom dia, como sempre faz. Desejei-lhe o mesmo, fechei a porta e sentei-me no sofá, já com Jade dentro do seu parque a brincar com os brinquedos. Abri a primeira carta e como esperava, era a renda da casa. O mesmo de sempre. Depois a água, a luz e o pacote de TV e internet. Mas ainda havia outra carta. Não tinha nome, apenas o meu e a minha morada. Abri a mesma e comecei a ler:

"Hey Blair,

Deves estar a estranhar uma carta sem nome, mas com esta letra já deves saber quem sou. Cameron... Eu sei que achavas que eu estava desaparecido, e realmente estava mas à umas semanas atrás eu consegui fugir e refugiar-me numa casa abandonada perto de onde tu moras. Vou contar-te o que aconteceu. Depois de Jason ter sido morto (isso não à volta a dar), eu tentei descobrir quem foi e isso correu-me mesmo muito mal, pois quando achei que tinha encontrado, fui raptado e levado para um país que ainda desconheço, pois quando fugi, não quis saber onde estava mas sim para onde ía. Assim que cheguei onde estou agora, tive que me manter quieto pois sabia que eles haviam de andar à minha procura, eles sabiam que eu tinha fugido. Agora que sei que me esqueceram e que estou em segurança, decidi tentar ver-te novamente. O que me dizes encontrares-te hoje comigo, naquele café onde costumas ir sempre? Eu pago. Ás 15h, por favor não me deixes pendurado.
Amo-te muito,
Cameron"

As lágrimas começaram a cair pelo meu rosto, eu não podia acreditar que Cameron estava mesmo vivo. Mas pelos vistos está e eu não vou perder esta oportunidade de falar com ele! Não quero que ele veja já a Jade por isso vou pedir à ama dela para ficar com ela. Fui até ao meu quarto, depois de verificar que Jade dormia. Tomei um banho longo e relaxado, ainda tinha algum tempo. Depois do banho, penteei-me, pus uma maquiagem leve como ele gostava e vesti-me (multimédia). Depois de pronta, olhei para as horas, faltavam 10 minutos para as 15h. Arranjei as coisas da minha filha e corri para o andar de cima, pedi à senhora simpática que ficasse com ela e desci rapidamente para o café onde me ia encontrar com Cameron.
Assim que cheguei à porta do café, lá estava ele, exatamente como eu me lembrava dele.
As lágrimas começaram a cair mesmo na porta do café, toda a gente olhava para mim, e Cameron, por fim, olhou também. Correu até mim e abraçou-me com toda a força que tinha no momento. Os dois chorávamos como nunca tínhamos chorado na vida. Não quisemos ir para o café então decidimos ir para minha casa. Abri a porta e sorri, mas a cara dele era confusa, ele via imensas coisas de bebé que, apesar de arrumadas, estavam lá.
- De quem é isto? - ele perguntou e o meu coração caiu.
- Cam... Algum tempo depois de tu desapareceres... Eu fui violada... E dessa violação... Nasceu a Jade... - sussurrei e os olhos dele pousaram numa foto minha e da Jade.
- Tu... Foste violada... - ele sussurra e volta a abraçar-me com força.
Não fizemos nada toda a tarde, ficamos abraçados, a conversar baixinho como se a sala estivesse cheia de pessoas e não queríamos que ninguém ouvisse a nossa conversa. Já era tarde quando me lembrei que tinha que ir buscar Jade.
- Tenho que ir buscar a minha filha... - sussurrei no mesmo tom que tinha sussurrado toda a tarde.
- Queres que vá contigo? - ele perguntou e encolhi-me mais nos seus braços.
- Não, espera aqui que eu já volto.
Ele assentiu e eu saí dos seus braços, a muito custo. Caminhei até a casa da ama da minha filha e esperei que a mesma me entregasse a pequena. E ela vinha radiante, pois tinha passado a tarde a ver desenhos animados. Agradeci e desci novamente até ao meu andar, parando antes na porta. Não queria ver a reação de Cameron ao ver aquela pequena... Estranhamente parecida com ele. Mordi o meu lábio e abri a porta com Jade no meu colo a segurar e puxar os meus cabelos. Cameron dirigiu o seu olhar para a porta e sorriu, levantou-se e caminhou até nós, pegando em Jade ao colo.
- Como é que ela se chama? - ele perguntou ao acariciar a barriga dela, o que a fez rir.
- Jade. - respondi e sorri.
Ficamos os dois a tarde toda a brincar com a menina até que ela adormeceu. Cameron colocou-a no berço e voltou para perto de mim. Decidimos ver um filme, mas acabamos por adormecer os dois a meio.