×capitulo 17×

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Não pude crer no que vi ...  Era a mechi aos beijos com um rapaz e à beira dela estava a lodo com as suas mãos por dentro da camisa de outro rapaz.

Olhei novamente para o jorge e ele estava a sorrir para mim,  uns bebados batem contra mim e empurram-me para a frente e fui parar aos lábios do jorge.

Foi um selinho,  mas quando nos separamos ele olhou para mim e eu para ele e juntamos os nossos lábios outra vez,  ele pediu passagem da língua e eu sedi,  era um beijo lento,  devia ser por causa da música,  separamo-nos e ele meteu a sua cabeça no meu ombro e eu fiz a mesma coisa

Sentia o seu cheiro a homem, ele não sabia, mas só o seu perfume fazia com que milhares de mulheres andassem atrás dele 

A música acabou e meteram novamente música mexida.

Jorge: o meu tempo acabou!  Tenho de voltar para o bar! 

Martina: eu vou contigo!  - fui atrás dele

Ele cumprimentou novamente o seu colega.

Jorge: hey artur!

Artur: parece que é a minha pausa - eu tinha ficado na entrada do balcão e o rapaz aproximou-se de mim - olá bonita,  és bem gata!! 

Martina: obrigada, mas...

Artur: queres sair um dia destes?  - perguntou colocando-me um pedaço de cabelo atrás da orelha

Olhei para a cara do jorge e notava-se que estava furioso e cheio de ciúmes,  ele vinha-se aproximando de nós os dois.

Martina: adoraria,  mas o meu namorado não aprovaria isso!  - disse apontando para o jorge, que estava de braços cruzados atrás dele, ele olhou para ele e saiu o mais rapido possível dali

Não sei porque disse NAMORADO!  não sei se foi só para ele me largar ou sei lá!

Jorge: estás bem Martina?

Martina: sim,  só que estou um pouco confusa!  Sabes de algum sitio em que possa descansar??

Jorge : sim aqui!  - disse abrindo uma porta onde tinha as bebidas todas lá

Entrei lá dentro e tinha um sofá com uma almofada e um cobertor.  Era um espaço muito pequeno mas muito acolhedor ao mesmo tempo.

Jorge: ficas aqui,  que quando acabar eu chamo-te ok?

Martina: obrigada!

(....)

                     Narra jorge

Quando toda a gente tinha ido embora, abri a porta e vi a martina a dormir,  era um anjinho.

Como não queria acorda-la, peguei nela ao colo (estilo noiva)  e sai daquele "quartinho".

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Matilde Barbosa

O barman || Jortini || PAUSADA || EDITANDOOnde histórias criam vida. Descubra agora