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-Isso significa que iremos terminá-la.

-Ayame! Ja disse para não se intrometer na minha vida pessoal. Isso é problema meu!

-Luke, isso não é problema seu, isso é problema nosso. Primeiramente que todos nós amávamos o Calum, se foi difícil pra você, imagine para mim; Não seja tão egoísta e não haja como uma criança mimada!

-Criança mimada? Vou ter mesmo que lembrar de quando descontava na Alaska porque o seu querido amado não te correspondia?

-Agora você passou o teu limite. -disse eu em meio a soluços e lagrimas.

Sair dali era o que eu mais queria, mas não sabia aonde ir. Fiquei segundos e até minutos parada ali, chorando. Quando de repente sinto uma puxada em meu braço, que me levava a um abraço quente e acolhedor. Não sabia ao certo, mas deveria ser Luke. Vi seus olhos azuis entre vultos antes de apagar.

. . .

-Aye, está bem? -Disse Ashton surpreso com o meu despertar.

-Estou, sim... O que houve?

-Você e o loiro brigaram e depois você desmaiou. Estava bêbada dona Ayame? -Perguntou brincalhão,me provocando um risinho frouxo.

-Onde ele está? Quero falar com ele...

-Já está voltando, ele foi à igreja pedir pra que você acordasse logo.

-E Alaska? Michael?

-Foram junto.

-Então só somos nós Ash. -Disse entre bocejos -Vamos jogar VideoGame?

-Sim Señorita.

Não demorou muito para que Nev, Mike e Luke chegassem, trazendo consigo pizzas de margerita e Frango.

-Aye, graças a Deus! Nem Michael de ressaca dorme tanto assim. -Disse Alaska pulando em meu colo -Mas a discussão de vocês foi feia pelo o que Luke contou... Bem, Ash, suba conosco e deixe os dois conversarem.

-Ahhh! Mas eu quero ver essa novelinha aqui...

-Ash, suba. -Disse Mike autoritário.

Mike deu-me um beijo na testa e subiu para o terceiro andar.

-Desculpe, fui um completo idiota.

-Foi mesmo.

-Ayame.

-Tá, me desculpe, fui intrometida e me empolguei demais com coisas que não eram da minha conta.

-Quer ir a algum lugar? -Disse me abraçando e pegando as chaves.

-Shopping. -Disse vestindo o meu casaco.

-Algum lugar específico do shopping, minha querida dama? -Perguntou fazendo uma reverencia meio (bastante) relaxada.

-PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO! -Dei-lhe um beijo e sai correndo em direção ao carro.

Luke

-És mesmo minha alma gêmea. -Disse-lhe enquanto dava uma mordida em meu sanduíche. 

-Ainda duvidas? -Disse tomando mais um gole de refri.

-Talvez um pouco... -Ela arqueou uma das sobrancelhas e se levantou num vulto.

-Venha, quero te mostrar uma coisa. 

Ela puxou minha mão e me levou ao estacionamento do shopping, onde havia uma cabine abandonada.

-Onde estamos? -perguntei olhando pra ela com certa curiosidade.

-Estamos no meu esconderijo secreto. Você é a única pessoa alem de Alaska a quem eu contei. Nunca, na sua vidinha de merda, conte a alguém.

-Nossa, obrigado pelo "Vidinha de merda" com ênfase no merda. -Disse fazendo descaso do comentário.

-Desponha, querido. -Disse finalizando a conversa com um caloroso beijo.

Pôs a mão na minha nuca e me puxou cada vez mais para perto de si. Passou suas pernas por minha cintura e minhas mãos apoiavam-na contra a parede de concreto com várias camadas de tinta azul desbotada.

-Uau. Isso foi ótimo. -Disse a ela enquanto a colocava sentada no balcão.

-Pois é né... eu tento!

Ficamos o resto da tarde ali, juntos. Um lugar não muito convencional, nem aconchegante... Mas tínhamos um ao outro.

Hate Us ||L.H||Onde histórias criam vida. Descubra agora