Lose yourself |l.s|

|10|

Não revisei o capítulo porque eu to com sono. Perdoem os erros!

  ➸  

''Li em um site que overdose de cafeína não é incomum. Tome cuidado para não ter a morte mais ridícula do mundo. -L''

Styles riu para a mensagem que piscou na tela do seu celular e travou por estar em aula, que por sinal era uma de suas preferidas. Voltou seu foco para a professora e guardou o celular no bolso para não desviar mais sua atenção. Seus dedos fisgaram novamente a caneta e ele voltou a anotar cada palavra que saia da boca dela.

Quando a aula acabou a primeira coisa que Harry fez foi puxar seu celular do bolso e verificar se já havia recebido outra mensagem. Geralmente ele mandava mensagens, mas se esse era o jeito de se comunicar com as outras pessoas então ele quebraria seu padrão para seguir os padrões alheios. Fez a senha, enquanto pensava no que responder. Na verdade, teria que procurar um argumento bom que rebatesse ''a morte mais ridícula do mundo''.

''A cafeína diminui a probabilidade de desenvolver câncer de próstata, também diminui o risco de depressão e ainda o protege de doenças cardíacas. -H''

Caminhou no corredor de forma desajeitada esperando uma resposta, mas, ao invés disso, o nome de Gemma piscou na tela, exibindo atrás dele uma foto da garota com os dois olhos espremidos por causa do flash e uma base mais clara que sua pele. Harry deslizou seu dedo para atender a ligação já esperando que se tratasse do fim de semana que passaria em Holmes Chapel com a família reunida.

– Oi, minha fleur. – saudou a loira animadamente e aquilo fez Harry abrir um sorriso. – Finalmente pedi demissão do ateliê da Chloe e em breve estarei abrindo o meu. Dona Anne disse que irá me ajudar com tudinho e como você vem aqui pensei que pudesse já testar as roupas que eu já tenho prontas.

– Nossa. Você nem espera eu responder o seu ''oi''. – o cacheado tombou a cabeça para trás rindo. – Serei o seu modelo com prazer se você fizer Luke experimentar umas roupinhas também.

– Seu desejo é uma ordem, précieux. – disse puxando um sotaque que acabou dando errado. – Dona Anne está me ajudando a procurar a garota daquele dia. Eu irei contratá-la.

– Faz tempo, Gems. Você não sabe o nome dela e nem onde ela está! – o irmão disse sério para dar um choque de realidade na mais velha.

– Por isso que eu disse ''procurar'', bouclettes. – falou e emitiu um som de ''duh'' como se fosse bem óbvio. – Liguei apenas para avisar isso... Ah e mamãe quer saber qual a comida favorita de Louis. Ela está louca pelo novo filho.

– Meu Deus. Eu nem falei com ele sobre isso. Quer dizer, eu falei, mas ele dormiu na hora e acho que é orgulhoso demais para isso. – o cacheado soou desapontado por achar ser chato o suficiente para dormirem enquanto ele fala. – Depois nos falamos, Gems. Eu preciso voltar para a aula.

O pensamento de ser chato demais o apavorou principalmente por não ter sido respondido. Estava se sentindo paranoico por ficar como um louco obcecado, mas ele só estava em dúvida. Pela noite ele ainda aguardou um pouco enquanto lia seu livro e Luke roncava alto. Convenceu-se de que ele havia se esquecido de responder e foi dormir assim como Luke.

  ➸  

Louis soltou a fumaça para cima e vasculhou em sua mente outras palavras que poderia dizer para completar a terceira folha do pequeno caderno de Harry. Ainda estava claro e Tomlinson gostava daquilo, porque as noites soavam sempre depressivas demais quando se tratava de um cigarro. Era tudo como os filmes mostravam, a cena clichê de muitos filmes. Mas o simples fato de ser um pouco mais cedo o deixava um pouco aliviado, apesar de ainda assim Louis ser um clichê enorme que representava o garoto revoltado com tudo que descontava nas pessoas. Ele nem reparava que reclamar de Harry não o fazia diferente. Ele continuava sendo o foco de filmes adolescentes, séries britânicas e livros de autoajuda.