LUCIANE.
A tarde chega ao seu fim e com isso a noite se aproxima. Nada de João e os outros ainda. Sabia que eles iriam demorar, mas não pensei que seria tanto.
Luciane: Eles já deveriam ter voltado. – comentei.
Bruna: Eles provavelmente estão perto. Não se preocupe.
Lucio: Talvez tenham encontrado mais coisas e pararam para trazer.
Maria: Logo eles estarão aqui. – disse confiante.
YAGO.
Estava tudo indo bem naquela droga de galpão! Parece piada. Ficamos quase uma hora inteira dentro e nenhum zumbi apareceu. Foi só voltar lá que o desgraçado deu as caras.
Yago: Ele já está com febre? – perguntei focado na estrada.
Isaac: Sim. – afirmou. Olhei no espelho e o vi com a mão na testa de Jorge.
Jorge: Eu estou bem. – falou.
João: Descanse, Jorge.
Eduardo: Não tem como acelerar? Já está anoitecendo.
Cesar: É perigoso deixar o sítio sobre a guarda de um só homem.
Yago: Já estamos chegando.
FELIPE.
Quando mandei Cesar e Eduardo irem junto com eles não achei que me preocuparia tanto, mas na medida que a noite se aproximava a tensão foi crescendo.
Felipe: Estou querendo manter a calma, mas estou começando a ficar preocupado.
Nataly: Acha que eles fizeram alguma coisa com eles?
Felipe: Não. – neguei. – Eduardo disse que eles não são assim. Pelo menos, não todos.
JOÃO.
Estamos perto do sítio. Jorge se abateu bastante na última hora. Sua pele ficou mais palida que antes e seu corpo está encharcado pelo suor. Sua febre também aumentou bastante.
Yago: Chegamos! – anunciou virando na entrada do sítio.
Jorge: Graças a Deus. – sorriu. Um sorriso fraco. – Quero ver minha esposa.
Isaac: Você vai. – garantiu com um sorriso amigável.
Eduardo: Esse cheiro é bom. – disse passando a cabeça para fora para sentir o aroma da natureza.
Ao nos aproximarmos do sítio avistamos o pessoal perto da casa. Eles rapidamente notaram a aproximação da van e se aproximaram. Yago parou o veículo e desligou o motor.
Yago: Essa é a parte mais difícil.
João: Vamos superar juntos.
Yago: É. Vamos lá. – abriu a porta e desceu.
Desembarcamos e ajudamos Jorge. Foi o tempo para que os demais se aproximassem.
Maria: O que aconteceu? – focou imediatamente no ferimento na barriga do marido.
Yago: Ele foi mordido. – revelou sem cerimônias.
Luciane: Não. – baixou a cabeça.
Maria: O que? Não! – se aproximou de Jorge.
Yago: Calma. – segurou Maria. – Vamos deitar ele ali. – apontou para a árvore.
Bruna correu até a viatura e trouxe um cobertor. Forramos o tecido no chão e posicionamos Jorge sobre ele.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Zumbis: O Começo do Fim (Rascunho)
HorrorUm acidente de carro muda para sempre a vida de um jovem, que ao acordar do coma, encontra o mundo dominado por zumbis. A nova realidade prova que o mundo pode se superar em crueldade, mesmo após o fim, e os sobreviventes terão que romper todos os...