T2 C3: Ele Não Tem Mais Que Lutar.

1.4K 211 9
                                    

LUCIANE.

A tarde chega ao seu fim e com isso a noite se aproxima. Nada de João e os outros ainda. Sabia que eles iriam demorar, mas não pensei que seria tanto.

Luciane: Eles já deveriam ter voltado. – comentei.

Bruna: Eles provavelmente estão perto. Não se preocupe.

Lucio: Talvez tenham encontrado mais coisas e pararam para trazer.

Maria: Logo eles estarão aqui. – disse confiante.

YAGO.

Estava tudo indo bem naquela droga de galpão! Parece piada. Ficamos quase uma hora inteira dentro e nenhum zumbi apareceu. Foi só voltar lá que o desgraçado deu as caras.

Yago: Ele já está com febre? – perguntei focado na estrada.

Isaac: Sim. – afirmou. Olhei no espelho e o vi com a mão na testa de Jorge.

Jorge: Eu estou bem. – falou.

João: Descanse, Jorge.

Eduardo: Não tem como acelerar? Já está anoitecendo.

Cesar: É perigoso deixar o sítio sobre a guarda de um só homem.

Yago: Já estamos chegando.

FELIPE.

Quando mandei Cesar e Eduardo irem junto com eles não achei que me preocuparia tanto, mas na medida que a noite se aproximava a tensão foi crescendo.

Felipe: Estou querendo manter a calma, mas estou começando a ficar preocupado.

Nataly: Acha que eles fizeram alguma coisa com eles?

Felipe: Não. – neguei. – Eduardo disse que eles não são assim. Pelo menos, não todos.

JOÃO. 

Estamos perto do sítio. Jorge se abateu bastante na última hora. Sua pele ficou mais palida que antes e seu corpo está encharcado pelo suor. Sua febre também aumentou bastante.

Yago: Chegamos! – anunciou virando na entrada do sítio.

Jorge: Graças a Deus. – sorriu. Um sorriso fraco. – Quero ver minha esposa.

Isaac: Você vai. – garantiu com um sorriso amigável.

Eduardo: Esse cheiro é bom.  – disse passando a cabeça para fora para sentir o aroma da natureza.

Ao nos aproximarmos do sítio avistamos o pessoal perto da casa. Eles rapidamente notaram a aproximação da van e se aproximaram. Yago parou o veículo e desligou o motor.

Yago: Essa é a parte mais difícil.

João: Vamos superar juntos.

Yago: É. Vamos lá. – abriu a porta e desceu.

Desembarcamos e ajudamos Jorge. Foi o tempo para que os demais se aproximassem.

Maria: O que aconteceu? – focou imediatamente no ferimento na barriga do marido.

Yago: Ele foi mordido. – revelou sem cerimônias.

Luciane: Não. – baixou a cabeça.

Maria: O que? Não! – se aproximou de Jorge.

Yago: Calma. – segurou Maria. – Vamos deitar ele ali. – apontou para a árvore.

Bruna correu até a viatura e trouxe um cobertor. Forramos o tecido no chão e posicionamos Jorge sobre ele.

Zumbis: O Começo do Fim (Rascunho)Onde histórias criam vida. Descubra agora