T5 C6: Esgotados.

562 73 13
                                    

NARRADOR.

As duplas estavam formadas e escondidas atrás do ônibus, em frente ao portão  do museu, a espera do momento certo de agir.

João: O lugar não é grande. No máximo, em uns quarenta minutos, nos reagrupamos. Lembrando: a primeira prioridade é resgatar  Felipe.

Josh: E o George?

João: Quem o achar primeiro tratará de avisa-lo.

João e Jones tiraram os silenciadores do bolso e encaixaram nas armas. Miraram na cabeça dos guardas e puxaram os gatilhos. As balas atingiram em cheio as cabeças fazendo com que os corpos tombassem para dentro.

Jones: Que bom que conseguiram pegar a bolsa de armas antes de fugirem do colégio. - baixou a arma. – O plano seria outro sem os silenciadores.

João: Vamos nessa! - disse sacando sua Magnum.

As duplas se separaram e cada uma se dirigiu em direção ao muro pré determinado. João brecou a corrida para o muro e se agachou perto do saco lançado de dentro do museu à tarde.  Ele terminou de abrir a sacola preta e moscas saíram de dentro acompanhadas por um cheiro forte. O conteúdo no interior do saco tratava-se de partes de um corpo humano.

João: Não é o Felipe. - sorriu.

Molly: Como sabe? - encarou o namorado.

João: As duas mãos estão ai. - apontou para o saco e ficou de pé. – Vamos salvar nosso amigo.

João pulou o muro junto de Molly e invadiram o museu, assim como as outras duplas.

Molly: Onde será que ele está?

João: Eu não sei, mas vamos vasculhar cada canto.

Assim que pularam, Eduardo e Bruna deram de cara com um corpo no chão. Insetos e larvas rodeavam o cadáver na área externa do prédio antigo.

Bruna: Está ai há dias. - disse com a mão no nariz na tentativa de conter o cheiro de podridão.

Eduardo: Alguém de fora tentando entrar? - indagou olhando do cadáver para ela.

Bruna: Talvez. - disse analisando o corpo. – Parece um ferimento de faca na cabeça.

Eduardo: Então não foi uma luta. Quem tentaria uma facada na testa durante uma briga?

Bruna: Vamos nos procurar com o que realmente importa: encontrar seu pai.

WINSLOW.

Cruzava o corredor em direção ao quarto do prisioneiro quando escutei a agitação no térreo. Me curvei na beira da estrada e vi os desconhecidos armados...

Corri até o quarto e o invadi. Janet que dormia na cadeira deu um pulo, assim como o velho que cochilava na cama.

Janet: O que foi? - perguntou assustada.

Winslow: Intrusos!

O prisioneiro sorriu. Desgraçado de merda!

Winslow: Janet, saia e avise os outros. - fixei os olhos no velho. – Eu fico com ele.

Janet: Mas senhor... - a interrompi.

Winslow: Agora, Janet!

Janet deixou o quarto às pressas e virei para o prisioneiro.

Winslow: Isso não vai adiantar. - sentei na cadeira antes ocupada por Janet sob o olhar cauteloso de Felipe.

NATALY.

Zumbis: O Começo do Fim (Rascunho)Onde histórias criam vida. Descubra agora