T7 C12: O Que Precisam.

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JOÃO.

O som do despertador na cabeceira da cama havia me acordado pontualmente às 07:00 naquela manhã, como de costume nos últimos três dias em que tinha conseguido dormir.

Levantei da cama e fui direto para o banheiro. Fiz toda minha higiene matinal vesti a camisa preta, sentei na cama, calcei as botas e prendi o coldre vazio na perna.

Desci a escada e encontrei minha mãe na sala alimentando Gustavo.

João: Bom dia. - fui até ela e beijei sua testa.

Luciane: Bom dia, querido. - sorriu.

João: Vou sair para procurar armas. O tempo está passando e já estamos muito atrasados.

Luciane: Vou com você.

João: Está bem. Saímos em quinze minutos.

Ela me entregou Gustavo e saiu para se preparar. Deixamos a casa também e começamos a passear pelas ruas de Smalliville.

João: Está com saudades da sua prima, né? Eu também. - falei acariciando as costas de Gus. - Logo, ela estará conosco, campeão. Eu prometo.

Gustavo resmungou alguma coisa e acabou me arrancando um sorriso. Ele era um grão de inocência em meio a tanta brutalidade.

João: Você é minha vida. - depositei um beijo em sua testa. - Eu o amo.

Subi a varanda de Patrícia e bati à porta. Ela mesma foi quem me atendeu.

Patrícia: Bom dia.

João: Bom dia. Minha mãe e eu vamos sair para procurar armas. Pode ficar com ele Gus até voltarmos?

Patrícia: Claro. - sorriu.

Passei Gustavo para ela e seus olhinhos começaram a ficar marejados, ele ensaiou um choro, mas Patrícia conseguiu conter.

João: Se precisar de algo pode ir lá em casa e pegar. A porta ficará aberta.

Patrícia: Certo. Boa sorte.

João: Obrigado.

Acenei para Gustavo e Patrícia voltou para o interior da sua casa com ele.

(...)

Coloquei a mochila com alguns enlatados e garrafas de água no porta malas. Minha mãe terminou de abastecer e colocou outro galão ao lado da mochila.

João: Vamos? - fechei o porta malas e a encarei.

Luciane: Sim.

- Ei, esperem!

Nos viramos na direção da voz. Era Bill. Ele se aproximou com um mapa em mãos.

Bill: Fiquei sabendo que precisam de armas e estão saindo e imagino que seja para buscá-las. Marquei alguns lugares com porcentagem de zero a cem onde podem encontrar o que precisam.

Ele estendeu a mão com o mapa e peguei.

João: Obrigado.

Bill: Não há de que.

Entramos no carro e deixamos Smalliville. Na rodovia, parei o carro para traçar nosso destino. Observei os pontos marcados no mapa. O primeiro era Atlanta, com 3%. Em segundo, Washington D.C, com 7% e por último Carolina do Norte, com 90%.

Luciane: E então?

João: Atlanta não, né? Viemos de lá, sabemos o que tem e é a menor probabilidade de encontrarmos o que queremos.

Luciane: Temos Carolina do Norte ou a capital.

João: A capital parece uma boa. Os militares devem ter tentado proteger o lugar a todo custo e deixado muita coisa para trás.

Zumbis: O Começo do Fim (Rascunho)Onde histórias criam vida. Descubra agora