JOÃO.
O som do despertador na cabeceira da cama havia me acordado pontualmente às 07:00 naquela manhã, como de costume nos últimos três dias em que tinha conseguido dormir.
Levantei da cama e fui direto para o banheiro. Fiz toda minha higiene matinal vesti a camisa preta, sentei na cama, calcei as botas e prendi o coldre vazio na perna.
Desci a escada e encontrei minha mãe na sala alimentando Gustavo.
João: Bom dia. - fui até ela e beijei sua testa.
Luciane: Bom dia, querido. - sorriu.
João: Vou sair para procurar armas. O tempo está passando e já estamos muito atrasados.
Luciane: Vou com você.
João: Está bem. Saímos em quinze minutos.
Ela me entregou Gustavo e saiu para se preparar. Deixamos a casa também e começamos a passear pelas ruas de Smalliville.
João: Está com saudades da sua prima, né? Eu também. - falei acariciando as costas de Gus. - Logo, ela estará conosco, campeão. Eu prometo.
Gustavo resmungou alguma coisa e acabou me arrancando um sorriso. Ele era um grão de inocência em meio a tanta brutalidade.
João: Você é minha vida. - depositei um beijo em sua testa. - Eu o amo.
Subi a varanda de Patrícia e bati à porta. Ela mesma foi quem me atendeu.
Patrícia: Bom dia.
João: Bom dia. Minha mãe e eu vamos sair para procurar armas. Pode ficar com ele Gus até voltarmos?
Patrícia: Claro. - sorriu.
Passei Gustavo para ela e seus olhinhos começaram a ficar marejados, ele ensaiou um choro, mas Patrícia conseguiu conter.
João: Se precisar de algo pode ir lá em casa e pegar. A porta ficará aberta.
Patrícia: Certo. Boa sorte.
João: Obrigado.
Acenei para Gustavo e Patrícia voltou para o interior da sua casa com ele.
(...)
Coloquei a mochila com alguns enlatados e garrafas de água no porta malas. Minha mãe terminou de abastecer e colocou outro galão ao lado da mochila.
João: Vamos? - fechei o porta malas e a encarei.
Luciane: Sim.
- Ei, esperem!
Nos viramos na direção da voz. Era Bill. Ele se aproximou com um mapa em mãos.
Bill: Fiquei sabendo que precisam de armas e estão saindo e imagino que seja para buscá-las. Marquei alguns lugares com porcentagem de zero a cem onde podem encontrar o que precisam.
Ele estendeu a mão com o mapa e peguei.
João: Obrigado.
Bill: Não há de que.
Entramos no carro e deixamos Smalliville. Na rodovia, parei o carro para traçar nosso destino. Observei os pontos marcados no mapa. O primeiro era Atlanta, com 3%. Em segundo, Washington D.C, com 7% e por último Carolina do Norte, com 90%.
Luciane: E então?
João: Atlanta não, né? Viemos de lá, sabemos o que tem e é a menor probabilidade de encontrarmos o que queremos.
Luciane: Temos Carolina do Norte ou a capital.
João: A capital parece uma boa. Os militares devem ter tentado proteger o lugar a todo custo e deixado muita coisa para trás.
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Zumbis: O Começo do Fim (Rascunho)
TerrorUm acidente de carro muda para sempre a vida de um jovem, que ao acordar do coma, encontra o mundo dominado por zumbis. A nova realidade prova que o mundo pode se superar em crueldade, mesmo após o fim, e os sobreviventes terão que romper todos os...