- Você não pode usar isso. - Digo para Monique que está experimentando o vestido de noiva.
- Qual o problema? - Pergunta ela de forma inocente enquanto procura por algum defeito no vestido.
- Ele não é bonito o bastante. Você é linda mas esse vestido te deixa estranha.
- Tudo bem, vamos procurar por outro vestido.
Quando estou me levantando para ajudar Monique com o vestido meu celular toca.
- É o Arthur? - Ela pergunta cantarolando.
- É. Ele quer saber se eu estou livre hoje à noite. - Digo lendo sua mensagem.
- Diz que sim. Vou sair com seu pai hoje e eu tenho certeza de que você vai ficar sozinha.
- Tudo bem. - Digo feliz. Arthur e eu estamos nos aproximando muito e não somos mais amigos. Apesar de ele não ter me pedido em namoro sei que somos quase isso.
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Estava em dúvida do que vestir para essa noite, queria algo que impressionasse mas não tenho nada legal no guarda roupa.
Depois de pedir a opinião da Monique, do meu pai e da Lúcia, opto por um vestido preto de renda e um salto doze. Estou quase acabando a maquiagem quando meu pai entra no quarto.
- Oi pai. Já está de saída? - Pergunto me levantando com a intenção de arrumar sua gravata.
- Já, mas eu queria falar com você antes.
- Claro, sobre o que? - Pergunto mais para mim do que para ele.
- Sobre você e o Arthur, não quero que ele te faça sofrer como o Adrian fez. - Eu congelo. Meu pai não faz noção das coisas que Adrian fez. - Quero que tome cuidado. Ele é um cara legal mas não se deve confiar totalmente. - Ele continua.
- Não precisa se preocupar. Eu não sou mais tão bobinha. - Digo mantendo o contato visual para ele perceber que estou falando sério.
- Eu sei, mas todo o cuidado é pouco. Te amo muito minha filha. - Ele diz me dá um abraço bem forte, em seguida sai do quarto.
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Arthur está cinco minutos atrasado, sei que é pouco tempo mas eu não aguento, odeio atrasos.
- Oi Lúcia. - Digo assim que ela atende o telefone.
- O que aconteceu? Você não ia sair com Arthur? - Ela pergunta ríspida.
- Vou, mas ele está atrasado. Por que o mau humor? - Digo sentando no sofá.
- Não era para ser mau humor. Queria soar sarcástica. - Não aguento e começo a rir. Lúcia sempre foi uma péssima atriz.
- Bom, parece que ele acaba de receber um defeito.
- Sim, eu odeio atrasos.
- Mas adora se atrasar. -Isso é verdade, eu sempre me atraso, na maioria das vezes é de propósito.
- Deixa para lá, vou fazer alguma coisa para me distrair. Tchau.
- Boa sorte para ele.
- Sim, ele vai precisar. - Digo e desligo o celular pouco antes de alguém bater na porta.
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- Oi, desculpe o atraso. - Arthur diz me dando um abraço.
- Tudo bem. Dessa vez passa, mas saiba que eu odeio atrasos. - Digo fechando a porta do apartamento.
- Mas você sempre se atrasa.
- Eu posso.
Arthur da um sorrisinho de lado que faz minhas pernas ficarem bambas. Ainda não tinha reparado no quanto ele estava bonito. Ele não estava de terno e gravata mas mesmo assim estava lindo e elegante como só ele conseguia.
- Está linda sabia? - Ele diz ainda com aquele sorriso provocativo.
- Obrigada. - Digo abaixando a cabeça pois começo a sentir minhas bochechas corarem.
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Arthur me leva a um restaurante um pouco distante de onde moramos. Não entendi o por que mas não quis dizer nada.
- Gostei daqui. - Digo olhando em volta.
- Minha mãe me indicou esse lugar. Ela veio aqui semana passada e disse que esse lugar era incrível. No começo eu achei que ela estava exagerando, mas agora... - Ele olha ao redor.
Comemos em silêncio, sei que Arthur não gosta de conversar enquanto está fazendo alguma refeição então resolvi respeitar isso.
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Depois de jantarmos, decidimos ir a um parque de diversões. Nunca vi alguém tão criança como o Arthur, ele brigou com um garotinho por causa de um jogo. Eles estavam jogando um vídeo game e o garotinho ganhou, ao que parece Arthur não aceita perder.
- Você devia se desculpar com aquele garoto. - Digo rindo.
- Ele me deu um chute, minha perna ainda está doendo. Se tem alguém que deve pedir desculpas é ele. - Ele fala bravo e eu rio ainda mais quando me recordo da cena.
Vamos em vários brinquedos, eu sempre tive medo da montanha russa mas Arthur me obrigou a ir. Eu fiquei segurando a mão dele o tempo todo, estava com tanto medo que nem percebi que tinha machucado sua mão.
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Vamos embora por volta de duas da manhã. Eu me diverti tanto que nem vi o tempo passar. Meu pai não me ligou nenhuma vez, o que é um pouco estranho.
- Desculpa ter machucado sua mão. - Digo olhando para a mão de Artur que estava levemente vermelha.
- Tudo bem, foi divertido. - Ele diz me abraçando.
- É, foi mesmo.
Assim que chegamos em casa Arthur começa a me olhar de forma estranha, eu começo a me sentir desconfortável e decido perguntar qual o problema dele:
- Que foi?
- Quero te pedir uma coisa. - Ele diz colocando a mão no bolso como se estivesse procurando por algo. Assim que tira a mão, ela sai acompanhada por um anel de prata. - Namora comigo?
Não sei nem o que dizer, é como se eu tivesse esquecido as duas palavras mais importantes para o momento: "não" e " sim".
- Quero - Digo por fim.
Ele sorri e me abraça forte. Queria que esse abraço durasse para sempre, me sinto tão segura quando estou com ele e daria tudo para que seja assim para sempre.
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Hello pessoas. Queria agradecer a quem está lendo meu livro e tendo paciência comigo, pois as vezes eu demoro um pouquinho para publicar.
Eu queria saber o que vocês estão achando desse livro. Não esquece de clicar na estrelinha e de comentar. Isso me ajuda a saber se vocês estão gostando ou não e se devo mudar alguma coisa.
E para quem quiser me seguir no instagram é: nataliaferreira51. Ainda está no início por que eu fiz a conta ontem à noite. Mas lá vocês vão pode conversar comigo e me conhecer melhor. Bjs até o próximo capítulo.
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O Insuportavel Do Meu Vizinho
RomanceAmber tem 17 anos e mora com seu pai em Miami desde que fora abandonada pela mãe. Seu pai não tem muito tempo para ela e, por isso, Amber faz de tudo para chamar sua atenção. Em uma noite de sexta - feira Amber vai a uma festa com seu namorado (Ad...