Capítulo 12

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- Você não pode usar isso. - Digo para Monique que está experimentando o vestido de noiva.

- Qual o problema? - Pergunta ela de forma inocente enquanto procura por algum defeito no vestido.

- Ele não é bonito o bastante. Você é linda mas esse vestido te deixa estranha.

- Tudo bem, vamos procurar por outro vestido.

Quando estou me levantando para ajudar Monique com o vestido meu celular toca.

- É o Arthur? - Ela pergunta cantarolando.

- É. Ele quer saber se eu estou livre hoje à noite. - Digo lendo sua mensagem.

- Diz que sim. Vou sair com seu pai hoje e eu tenho certeza de que você vai ficar sozinha.

- Tudo bem. - Digo feliz. Arthur e eu estamos nos aproximando muito e não somos mais amigos. Apesar de ele não ter me pedido em namoro sei que somos quase isso.

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Estava em dúvida do que vestir para essa noite, queria algo que impressionasse mas não tenho nada legal no guarda roupa.

Depois de pedir a opinião da Monique, do meu pai e da Lúcia, opto por um vestido preto de renda e um salto doze. Estou quase acabando a maquiagem quando meu pai entra no quarto.

- Oi pai. Já está de saída? - Pergunto me levantando com a intenção de arrumar sua gravata.

- Já, mas eu queria falar com você antes.

- Claro, sobre o que? - Pergunto mais para mim do que para ele.

- Sobre você e o Arthur, não quero que ele te faça sofrer como o Adrian fez. - Eu congelo. Meu pai não faz noção das coisas que Adrian fez. - Quero que tome cuidado. Ele é um cara legal mas não se deve confiar totalmente. - Ele continua.

- Não precisa se preocupar. Eu não sou mais tão bobinha. - Digo mantendo o contato visual para ele perceber que estou falando sério.

- Eu sei, mas todo o cuidado é pouco. Te amo muito minha filha. - Ele diz me dá um abraço bem forte, em seguida sai do quarto.

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Arthur está cinco minutos atrasado, sei que é pouco tempo mas eu não aguento, odeio atrasos.

- Oi Lúcia. - Digo assim que ela atende o telefone.

- O que aconteceu? Você não ia sair com Arthur? - Ela pergunta ríspida.

- Vou, mas ele está atrasado. Por que o mau humor? - Digo sentando no sofá.

- Não era para ser mau humor. Queria soar sarcástica. - Não aguento e começo a rir. Lúcia sempre foi uma péssima atriz.

- Bom, parece que ele acaba de receber um defeito.

- Sim, eu odeio atrasos.

- Mas adora se atrasar. -Isso é verdade, eu sempre me atraso, na maioria das vezes é de propósito.

- Deixa para lá, vou fazer alguma coisa para me distrair. Tchau.

- Boa sorte para ele.

- Sim, ele vai precisar. - Digo e desligo o celular pouco antes de alguém bater na porta.

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- Oi, desculpe o atraso. - Arthur diz me dando um abraço.

- Tudo bem. Dessa vez passa, mas saiba que eu odeio atrasos. - Digo fechando a porta do apartamento.

- Mas você sempre se atrasa.

- Eu posso.

Arthur da um sorrisinho de lado que faz minhas pernas ficarem bambas. Ainda não tinha reparado no quanto ele estava bonito. Ele não estava de terno e gravata mas mesmo assim estava lindo e elegante como só ele conseguia.

- Está linda sabia? - Ele diz ainda com aquele sorriso provocativo.

- Obrigada. - Digo abaixando a cabeça pois começo a sentir minhas bochechas corarem.

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Arthur me leva a um restaurante um pouco distante de onde moramos. Não entendi o por que mas não quis dizer nada.

- Gostei daqui. - Digo olhando em volta.

- Minha mãe me indicou esse lugar. Ela veio aqui semana passada e disse que esse lugar era incrível. No começo eu achei que ela estava exagerando, mas agora... - Ele olha ao redor.

Comemos em silêncio, sei que Arthur não gosta de conversar enquanto está fazendo alguma refeição então resolvi respeitar isso.

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Depois de jantarmos, decidimos ir a um parque de diversões. Nunca vi alguém tão criança como o Arthur, ele brigou com um garotinho por causa de um jogo. Eles estavam jogando um vídeo game e o garotinho ganhou, ao que parece Arthur não aceita perder.

- Você devia se desculpar com aquele garoto. - Digo rindo.

- Ele me deu um chute, minha perna ainda está doendo. Se tem alguém que deve pedir desculpas é ele. - Ele fala bravo e eu rio ainda mais quando me recordo da cena.

Vamos em vários brinquedos, eu sempre tive medo da montanha russa mas Arthur me obrigou a ir. Eu fiquei segurando a mão dele o tempo todo, estava com tanto medo que nem percebi que tinha machucado sua mão.

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Vamos embora por volta de duas da manhã. Eu me diverti tanto que nem vi o tempo passar. Meu pai não me ligou nenhuma vez, o que é um pouco estranho.

- Desculpa ter machucado sua mão. - Digo olhando para a mão de Artur que estava levemente vermelha.

- Tudo bem, foi divertido. - Ele diz me abraçando.

- É, foi mesmo.

Assim que chegamos em casa Arthur começa a me olhar de forma estranha, eu começo a me sentir desconfortável e decido perguntar qual o problema dele:

- Que foi?

- Quero te pedir uma coisa. - Ele diz colocando a mão no bolso como se estivesse procurando por algo. Assim que tira a mão, ela sai acompanhada por um anel de prata. - Namora comigo?

Não sei nem o que dizer, é como se eu tivesse esquecido as duas palavras mais importantes para o momento: "não"  e " sim".

- Quero - Digo por fim.

Ele sorri e me abraça forte. Queria que esse abraço durasse para sempre, me sinto tão segura quando estou com ele e daria tudo para que seja assim para sempre.

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Hello pessoas. Queria agradecer a quem está lendo meu livro e tendo paciência comigo, pois as vezes eu demoro um pouquinho para publicar.

Eu queria saber o que vocês estão  achando desse livro. Não esquece de clicar na estrelinha e de comentar. Isso me ajuda a saber se vocês estão gostando ou não  e se devo mudar alguma coisa.

E para quem quiser me seguir no instagram é: nataliaferreira51. Ainda está no início por que eu fiz a conta ontem à noite. Mas lá vocês vão pode conversar comigo e me conhecer melhor. Bjs até o próximo capítulo.

O Insuportavel Do Meu VizinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora