Depois de mais um dia chato na escola finalmente estou em casa. Já não aguento mais a segunda feira.
- Pai. - Digo ao abrir a porta de minha casa e ver meu pai olhando a paisagem. Vou correndo em sua direção e o abraço como uma garotinha de dois anos que está vendo seu pai depois de meses.
- Que saudade. - Monique diz aparecendo da cozinha. - Eu não ganho abraço?
- Claro que sim. - Digo me desenroscando do aperto de meu pai e indo na direção de Monique.
- A casa está tão limpa, nem parece que eu te deixei aqui, todas as vezes que eu vou viajar a casa fica um caos.
- Bom, agora eu sou uma adulta. - Digo e comesso a rir da minha piada sem graça.
- Parece feliz. - Monique observa.
- Sim, vocês voltaram e Arthur e eu conversamos.
- Que bom, então... vocês se entenderam? - Meu pai pergunta com um falso entusiasmo.
- Sim, pensei que fosse ficar feliz com a notícia. - Digo ao perceber a maneira triste como ele estava olhando para mim.
- Claro que estou. É só que ele é um bom rapaz... eu não posso odia- lo como eu queria odiar. - Assim que meu pai termina a frase Monique e eu comessamos a rir.
- Não acredito nisso. Está com ciúmes? - Ela ainda ri quando faz a pergunta mas para ao ver que meu pai está mandando seu olhar de "não ria isso é sério".
- Pai, ele é um cara legal e eu gosto mesmo dele, e eu sempre vou colocar você na frente. - Digo indo em sua direção para um abraço.
- Eu sei. Eu só não paro de pensar que eu passei a maior parte da sua infância trabalhando e não te dei a devida atenção, me arrependo por ter perdido tanto tempo e que só tenha reparado nisso agora.
- Não diga isso. Você não perdeu nada... ainda vamos ter muito momentos e vamos poder fazer coisas de pai e filha. - Digo olhando para Monique a procura de ajuda mas tudo o que recebo é um " você consegue, confio em você". Silencioso.
- Eu sei querida, esquece isso é só bobagem de pai. - Ele diz saindo da sala me deixando sozinha com Monique que logo sai da mesma em direção ao quarto.
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Estava fazendo meu trabalho de biologia quando meu telefone toca.
- Oi amor. - Digo quando atendo já sabendo quem é.
- Hey, quer sair comigo? - Pondero por um momento, tinha muitas coisas para fazer e não podia adiar mais. - Por favor. - Ele diz em um tom que ele sabe que vai me convencer.
- Tudo bem. - Digo depois de um longo suspiro. - Que horas?
- Oito horas? - Ele pergunta e seu tom transmite empolgação.
- Perfeito. - Digo com um sorriso bobo no rosto. Adoro quando ele fica empolgado com alguma coisa, ele parece uma criança.
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Passo a tarde toda terminando meus deveres e começo a me arrumar as sete horas. Queria usar algo encantador, adoro a maneira como ele olha para mim.
- Querida o Arthur está aqui. - Monique diz entrando no quarto.
- Ah, eu ja vou. - Digo mostrando para ela o batom que estava passando.
- Tudo bem, você está linda. - Ela diz antes de sair do quarto.
Depois de terminar a maquiagem dou uma última olhada no espelho e saio do quarto, quando chego na sala vejo meu pai e meu namorado conversando em tom baixo.
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O Insuportavel Do Meu Vizinho
RomanceAmber tem 17 anos e mora com seu pai em Miami desde que fora abandonada pela mãe. Seu pai não tem muito tempo para ela e, por isso, Amber faz de tudo para chamar sua atenção. Em uma noite de sexta - feira Amber vai a uma festa com seu namorado (Ad...