Capítulo 51 - A Herdeira da Máfia

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- Eu amo você, sabia? - Justin perguntou enquanto olhávamos o reflexo da lua que brilhava na piscina. Deitados nas cadeiras de sol, ele me esquentava com o calor do seu corpo.

- Eu descobrir isso da pior forma.

- Nick?

- Eu.

- O que acha de casar comigo?

- Isso é um pedido? - me sentei para encara-lo. - Melhora isso, gato.

- Eu não sei falar coisas bonitas - ele riu. - É o que vai arrancar de melhor vindo de mim.

- Você consegue. Se esforce.

- Quer casar comigo? - ele revirou os olhos.

- Tá falando sério? - o perguntei, mais para irritar do que qualquer outra coisa.- Você sabe que casamento é um passo sério, Justin. Está pronto pra monogamia?

- Quero fazer isso direito, Nick. Vou dá uma vida perfeita para o meu filho - ele falou quase irritado.- Você falando assim, parece que a monogamia é uma coisa difícil demais para mim. Depois que terminamos, eu fiquei na punheta - ele bufou. - Com exceção da Caitlin, não comi mais ninguém.

- Pode me poupar desses detalhes - eu o puxei e o beijei. - E eu aceito casar com você. É claro que eu aceito.- Nossos corpos se tocavam estrategicamente e eu senti vontade de fazer amor com Justin ali. Comecei a tirar a sua blusa mas ele me
impediu.

- O que foi? - perguntei sem entender.

- Tá louca, Nicolli?

- Achei que seria romântico a gente transar depois de um pedido de casamento, aqui olhando a lua. E eu tô morrendo de saudade de você, Justin - eu mordi seu lábio inferior.

- Desculpa, Nick querida. Mas seu lado ninfomaníaco vai ter de esperar um
pouco... Isso pode fazer mal para o bebê - ele prendeu minhas mãos me mantendo longe dele.

- Claro que não, Justin - eu rir gargalhando - Isso não afeta nada, tá? Meu Deus,
não acredito que você me negou sexo por isso - eu não conseguia parar de ri.

- Não precisa exagerar também - ele riu fraco. - Só fiquei com medo de machucar
ele, sei lá.

- Para de besteira também, Bobão - eu me levantei em diração a casa, mas ele me puxou de volta.

- Para onde você pensa que vai?

- Para dentro. Acabou o tesão depois dessa - eu ri.

- Não, não - ele deu um impulso para que eu pulasse na cuintura dele. - Agora a
gente vai fazer amor e a culpaé sua que me deu uma informação muito valiosa. Vai ter que saciar seu noivo, sinto muito - eu virei o pescoço para trás rindo dele. Ele sentou na cadeira de volta e eu permaneci no colo dele. Em seguida ele tirou minha blusa e todo mundo sabe onde acabou.

A gente passou por tanta coisa. Por tantas pessoas. Por tanta provação e na forma
mais piegas de dizer, a gente venceu.

Eu poderia dizer que a gente foi feliz para sempre, mas eu não quero que tenha fim. Poderia dizer que o nosso amor é o mais lindo do mundo, mas eu acho justa e linda toda e qualquer forma de amor. Feio é não amar.

Eu poderia dizer milhões de coisas, mas eu não saberia por onde começar. A gente é certo um para o outro, mas errado para tá junto. A gente tinha tudo para dá certo, mas só fazia dá errado.

A gente se acertou, mas não foi sem lutar.
Eu abri mãos de coisas grandes para que coisas pequenas chegassem. Abri mãos de
pessoas erradas para quer as certas chegassem e foi só elas chegarem para que eu percebesse que tudo dava certo para mim. Para ele. Para nós.

Eu precisei de muito tempo procurando o cara perfeito para descobrir que o errado é que faz bem, é que completa, é que faz feliz.
Ele era eternamente o meu delinquente e eu seria sempre a sua herdeira da máfia.

The Mafia HeiressOnde histórias criam vida. Descubra agora