Capítulo 8

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Cheguei em frente a casa de Roberta e fiquei pensando o que dizer a ela. Observei a casa, uma verdadeira mansão, porta imensa, colunas enormes que sustentam toda frente da casa e dá um toque sofisticado a casa.

Aperto a campainha e alguém vêm atender-me.

— Boa tarde senhor — cumprimenta gentilmente a moça oriental que abre a porta.

— Boa tarde. Sou o tenente Mendes da polícia federal, vim falar com a senhora Roberta — expliquei.

— Entre, por favor, tenente — pediu dando-me passagem.

Adentrei o ambiente. Tudo muito requintado e bem decorado. Fui acompanhando a funcionária até uma sala confortável.

— Sente-se, fique a vontade. Vou avisar a senhora sobre sua presença, com licença.

Fiquei observando tudo ao redor, a porta de trás da sala era toda em vidro, dando para ver o jardim maravilhoso do quintal.

De repente entra aquele espetáculo de morena. Ela me olha de cima a baixo e seus olhos brilham.

— Tenente — diz estendendo a mão para cumprimentar-me.

— Senhora — retribuo apertando sua mão e olhando diretamente para seus olhos verdes esmeralda. Vestia uma blusinha branca e curta, acompanhada de uma mini saia de pregas, típica roupa de quem está jogando tênis

— Sente-se, por favor — ela diz sedutoramente com a voz suave.

— Obrigado — agradeço ajeitando-me no sofá confortável.

— O que o trás aqui em minha casa tenente? — pergunta cruzando as pernas.

— Sou tenente da polícia federal, fui designado para fazer sua segurança diária, a polícia descobriu que a senhora está sendo vigiada de perto por uma organização que tem certeza que a senhora sabe sobre o paradeiro de seu irmão, então até que possa depor no julgamento do chefe desta organização, eu a acompanharei todo tempo — expliquei.

— Como terei certeza que o senhor é policial? O senhor pode ser qualquer um — disse de maneira desconfiada e arrogante.

— A senhora pode ligar para a delegacia, ou para seu advogado o senhor Leonardo Kusac, ele já foi avisado de tudo. A delegada Leona Prada, foi quem me enviou — respondi, entregando a ela meu distintivo.

Ela então se levantou e sumiu para dentro da casa.

Alguns minutos depois, retornou entregando-me o distintivo e sentando-se novamente.

— Desculpe tenente. Tenho passado por muitas coisas ultimamente, acho que compreende minha desconfiança de tudo e todos — desculpou-se com um tom mais amigável.

— Compreendo e acho que está certa. Desde já quero que além de mim, não confie nem em sua sombra. Nós na polícia aprendemos que os que mais são corrompidos são as pessoas mais próximas. Onde posso instalar-me? — pergunto.

— Pedirei a Mitiko que prepare um quarto para que possa ficar confortável — respondeu levantando-se.

— Retorno mais tarde, tem um dos nossos policiais a paisana assegurando que ninguém se aproxime da casa. Retorno em algumas horas com uma pequena mala — explico enquanto ela me acompanha até a porta.

— Obrigada tenente. Sinto que o senhor é alguém confiável. Até mais tarde.

Sai da casa e fui para meu apartamento arrumar minha mala, mandei uma mensagem para Leona que me encontrou em seguida.

— Não me lembro de combinarmos que você ficaria na casa dela, tínhamos combinado? — perguntou de modo desesperado.

— Ordens de cima Leona. Fiquei sabendo antes de entrar na casa. Farone quer que eu consiga a informação o mais rápido possível e ele acha que se eu estiver mais próximo, possa conseguir mais rápido — expliquei vendo seus olhos brilharem de ódio.

— Esse Farone, está conseguindo me deixar com mais raiva dele, a cada dia que passa — desabafou Leona.

— Ei! Calma minha loira. É só trabalho. Foi você que disse isso lembra?

— Eu sei, mas ficarei sem você a noite. Aquelazinha está me deixando de orelha em pé. Rica e bonita, sozinha ali com você durante alguns dias. Espero que minha intuição esteja enganando-me — disse abraçando-me.

— Vem cá — disse a apertando e despindo-a.

Precisava sentir seu corpo, seu gosto e tentar acalmá-la.

— O que acha de dormir comigo hoje? — ela perguntou, tentando persuadir-me.

— Preciso voltar para a casa de Roberta. Só vim buscar uma pequena mala, mas nos veremos segunda — disse passando a mão em seu rosto.

— Você vai passar o fim de semana inteiro com ela? — indagou incrédula.

— Leona, quanto mais rápido ela me disser onde está o irmão, mais rápido a gente se livra dela. Tente entender loira.

Ela olhou-me de modo indecifrável e suspirou — Está certo. Só cuidado mocinho, vou estar de olho. Se eu sonhar que está dormindo com ela, eu te mato, entendeu? — disse pegando meu pau e apertando.

— Opa! Você está querendo destruir seu brinquedinho é? — perguntei sorrindo enquanto lambia sua boca, a provocando.

Ela sorriu e pulou em meu colo — Me come vai — disse tirando a blusa e beijando-me de modo sensual.

Tirei sua roupa rapidamente, enquanto ela retirava minha calça. Beijávamo-nos como se a saudade já doesse. A deitei na cama, elevando suas pernas para cima e a penetrando de frente, conseguindo entrar totalmente em sua boceta quente e molhada. Ela gemia alto, deixando-me com muito mais tesão. Seu abdômen tremia a cada toque meu, intensifiquei as estocadas dentro dela e senti seu corpo começar a estremecer, tendo certeza de seu orgasmo, suas mãos agarravam forte o lençol da cama como se procurasse forças para contrair a pélvis. Seus olhos reviravam de prazer intenso.

Ela então soltou seu último gemido, levando-me a gozar em seguida.

Assim que terminei de gozar, deitei sobre ela ainda penetrado. Ela me abraçou tentando recuperar o fôlego. Ficamos ali por mais alguns minutos. Depois ela me ajudou a fazer a mala e segui para a casa de Roberta que me aguardava para jantar.

Assim que cheguei à mansão, fui muito bem recepcionado.

Mitiko levou-me até a sala de jantar, onde estava sendo aguardado por Roberta.

— Sente-se tenente. Mitiko leve a mala dele para o quarto que preparou — pediu Roberta.

— Obrigado — agradeci sentando-me à mesa.

Jantamos e conversamos sobre várias obras de arte que Roberta tinha espalhado por toda casa.

Percebi em nossas conversas que além de bonita, Roberta era muito inteligente.

Realmente vai ser difícil conviver com uma mulher bonita e inteligente, são duas coisas que me excitam.


Uma bandida em minha vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora