Capítulo 5

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No dia seguinte, acordei com as batidas ensurdecedoras, na porta da varanda, percebo que noite passado esqueci, ela aberta, levando com a intenção de tranca-las, porem uma forte ventania atravessa a porta fazendo a, fechar com um estrondo, estremeço com a cena, e caminho até o banheiro. Faço minha higiene matinal, troco de roupa, colocando uma legging preto, uma blusa bege com estampa de lobo, e uma bota cano baixo preto. Depois de arrumar o quarto, resolvo desfazer as malas, e organizar o guarda-roupa.

Quando tudo esta pronto e organizado, Joana entra e fica um tempo observando antes de encontrar a voz.

- Sra. Jennifer, não precisava ter tido o trabalho de organizar tudo, estou aqui para servi-la.

- Joana minha querida, nada de senhorita OK, somos amigas agora, me chame de Jenny, e quanto ao quarto, pode deixar que eu mesma organizo, afinal, é entediante ficar sem fazer nada. – Respondo carinhosamente.

- Como quiser Se... – A olho debochado, sabendo que iria me chamar de "senhorita" outra vez, mais ela logo se corrige – Jenny, como quiser.

- Obrigada Joanna, onde está todo mundo – Pergunto já descendo as escadas, a caminho da cozinha.

- Bom, Sra. Morguisting está no quintal junto com Sra. Augustine, e o Sr. Marrone saiu para Surfar.

- Sr. Marrone? – Perguntei já curiosa – É algum pretendente da minha tia, Joana?

- Não Jenny – Ela falou entre risos - é um dos afilhados dela, ele mora aqui na mansão, mas você não o conheceu, pois, ele chegou muito tarde está noite.

- Entendi, e quanto aos outros afilhados dela, também moram aqui? – perguntei animada.

- Não Jenny, o único que mora aqui é o Sr. Marrone, ele perdeu os pais a pouco tempo, em um acidente de carro, está aqui com a gente, a 4

semanas. Já Mary, e Diogo, você ira conhecer no fim de semana, os dois são gêmeos e uns amores de pessoa, todo sábado e domingo estão aqui com a gente, afinal, são os únicos que aguentam a bipolaridade, de Sr. Marrone. – Ela fala entre sussurros me fazendo rir.

- Esse Sr. Marrone, fiquei curiosa para conhecê-lo, afinal, não é todo dia que me esbarro com um egocêntrico bipolar – Brinco, tirando gargalhadas de Joana.

Entramos na cozinha não havia ninguém, Joana foi preparar meu café da manhã, já eram 9:00h , pedi para ela me fazer companhia, afinal, nunca tinha visto uma mesa tão farta como esta, depois de tanto implorar ela se sentou comigo, ficamos um, tempo em silencio, até que me lembrei, que Joana tem uma filha e perguntei sobre ela.

- Ah querida, Katharina deve estar dormindo a está hora, hoje ela não tem aula, então resolvi deixa-la dormir até tarde. Talvez Mary e Diogo venha hoje para cá, são dá mesma turma os 3, ou melhor os 4.

- O quarto, a senhora se refere ao garoto bipolar. – Ela deu um meio sorriso.

- Exatamente.

Depois do café, ficamos conversando, enquanto Joana lavava a louça, eu me ofereci para seca-las, depois de tanta insistência ela me deixou ajuda-la. Quando terminamos, não havia mais nada que eu pudesse fazer, fiquei entediada, Joana já estava preparando as coisas para fazer o almoço, mais disse que eu já havia ajudado muito, já eram 11:30h, então fiz a única coisa que me veio a cabeça, e perguntei:

- Joana, a senhora pode me informar, se aqui na mansão tem um salão de dança, é que já é quase a hora do almoço, e não consigo pensar em outra maneira de me entreter.

- Você dança minha querida – perguntou-me, fiz uma careta, e um sinal de mais ou menos com a mão – tem um salão de festa, se você quiser posso prepara-lo para você.

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