Prólogo

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"Nick"

Depois de lutarmos com todas as forças, invadimos o castelo sombrio, e nos deparamos com muitas armadilhas, o objetivo é, revistar o castelo, a procura de Janny, que obviamente não estava em nem um lugar, sempre quando passávamos por algum corredor, encontrávamos guardas armados, mas, já estávamos com muita raiva, e preocupados com o que possa ter acontecido a ela.

Depois de muito custo, chegamos a parte terrestre do castelo, onde ficam as celas da masmorra, e lá há mais guardas, porem, estes vigiam as celas. Me transformo em lobo, e corro em direção aos soldados, abrindo caminho, pro exercito, que logo começam a lutar.

Alguns, como, dominadores, fadas e feiticeiros, usam seus poderes, já os demais, preferem a espada. Graças aos nossos treinos, perdemos poucos soldados, e apesar de cansados, e preocupados, continuamos, com o plano.

Duas horas depois, já tínhamos exterminado, todo o exercito das sombras, e estávamos prontos, pra seguir em frente. Diogo ordena que libertem os prisioneiros, enquanto eu, espreito todas as celas, a procura de Janny. No entanto, com todos os prisioneiros livres, o corredor vira uma zona, enquanto todos correm até a saída. Porem, eu fico alheio, a movimentação, pela preocupação que me domina, me pergunto, onde ela esta? E porque não fugiu este tempo todo? Afinal, ela é mais poderosa do que pensa, poderia ter escapado se quisesse, a menos que esteja ferida, e este simples pensamento me aflige.

Começo a procurar alguma porta pra derrubar, e encontro uma cela diferente, toda fechada por aço, meu coração se aperta em meu peito, pois, quem quer que esteja preso nela, com certeza, não escaparia, nem se quisesse. Só há vi uma vez, porem, sei que é usado, por presos perigosos, ele anula o poder, deixando a pessoa fraca e indefesa, se tudo for verdade, compreendo, porque ela não escapou.

Um de meus soldados, desenformado, tenta chutar a enorme porta, assim como fizemos com as outras celas, imagino a dor que ele deve sentir agora. Sem perder tempo, pego uma dinamite com Diogo, que esta com a mochila quase vazia, pois, a espalhamos pelo castelo todo, coloco sobre a imensa porta de aço, que explode com um barulho ensurdecedor, e invadimos a cela imediatamente, pois, no fundo sabíamos, quem iríamos encontrar.

Enfim, Diogo e eu entramos em acordo, e decidimos não deixar as meninas participarem do resgate, pois achamos melhor, elas esperar-nos em casa, onde é mais seguro, e de fato o que vejo nesta cela, faz meu coração parar uma batida. E logo, corremos a seu socorro.

- A pulsação dela ta fraca – responde Diogo, soltando seu pulso com delicadeza.

- Temos que leva-la imediatamente pra casa, Mary, saberá o que fazer – falo preocupado.

- teremos que ser rápidos, ela não ira aguentar por muito tempo. – diz Diogo, apreensivo.

No entanto, pego-a, e a ouço gemer, sinto sua fragilidade, e a aperto gentilmente em meus braços, tentando tranquiliza-la, "como pude demorar tanto", me repreendo, "nunca mais a deixarei sofrer, desta maneira, me sinto tão culpado".

- Seja forte meu anjo, tudo ficara bem. – sussurro em seu ouvido, e a vejo estremecer, porem, adormece, depois de um longo suspiro.

Saindo pela porta da frente do castelo, nos deparamos com Lorry, a nossa espera, ela ta com uma roupa de batalha, e não vejo Brad em nem um lugar, provavelmente está morto, Diogo, ordena-me, a proteger Janny, enquanto ele cuida daquela mimada. Ela começa a atacar com feitiços, e Diogo, se desvencilha de todas as bolas de fogo, lançadas por ela, com a ajuda do escudo protetor, porem, ele não a ataca, deve estar esperando o momento certo, pra fazê-lo, ela começa a se cansar, e ele encontra a brecha que precisa, com um único movimento, lançando uma estaca, em sua direção, a acertando em cheio. A estaca acerta seu peito direito, e

Lorry, morre no local, porem, estranhamente Janny, geme auto, um gemido agonizante que assusta a todos. E de longe podemos ouvir um outro grito, já este é masculino, supostamente, de Brad, se ele já não estava morto, agora, com certeza está, pois ligação de companheiros é forte, e quando um morre supostamente é capaz de levar o outro.

Enfim, logo passamos de volta pelo mesmo portal, e Diogo aperta o botão vermelho que estava em suas mãos, acionando a bomba que explode, no momento exato que o portal se fecha, mantendo todos em segurança, e o melhor, sem mais portais pro submundo, afinal, todos foram destruídos. Chegando em casa, deposito Janny em sua cama, e a deixando nos cuidados de Mary, me retiro.

*****

Mary, além de dominadora, tem o dom da cura, e ficou Dias, cuidando de Janny, que mesmo depois de 3 semanas continuava dormindo, todos permaneciam preocupados com sua saúde, e ansiosos, pra vê-la despertar.

Todas as noites eu a observava dormir, na esperança de ter de volta, minha doce Janny, que permanecia neste sono profundo.

Porem, hoje se faz um mês depois do resgate, e uma semana, que Janny despertou, ela ainda se recupera mais esta melhor, do que quando a encontrei.

Ela perdeu o bebe, e sabe disso, mais a fizemos acreditar que não teve culpa em nada do que aconteceu, afinal, quando Lorry fez o feitiço de transferência, automaticamente se ligou a criança, e quando morreu, levou o pequeno com sigo, que ironia, ela fez o feitiço pra proteger a criança, e foi o feitiço que o matou.

Enfim, estamos todos, passeando pela praia tranquilamente, esta semana conversamos bastante, no entanto, o que quero mesmo saber, não tive coragem em perguntar, porem, é agora ou nunca.

- Preciso perguntar, meu anjo, e quero que seja sincera comigo – falo apreensivo.

- Tudo bem – responde desconfiada. Por tanto, respiro fundo, e criando coragem, pergunto.

- Você aceita ser minha namorada?.

- O que? – pergunta alterada, e olhando-me divertida, finaliza. – pensei que já estivéssemos juntos.

- Pode apostar – Respondo animado, e a puxo em meus braços, assim, iniciando, um beijo, longo e apaixonado, de tirar o fôlego, fazendo nossa pequena plateia, gritar em comemoração, pois, já estavam todos no mar, se divertindo. Quando nos separamos, estávamos sem ar, mais com um sorriso bobo no rosto.

Enfim, permanecemos em silêncio, vendo o por do sol, e sentindo a brisa no corpo, abraçados. Tento guardar esta imagem em minha mente, e a vejo se aconchegar mais a mim, depositando sua cabeça em meu ombro, com os olhos fechando. Vendo-a assim, sorrio, presunçoso, com o queixo em sua cabeça, e desejando, permanecer ali, com ela pra sempre. Porem, ficamos no mínimo, mais uma hora, andando pela praia, antes de voltarmos pra casa.

Fim...

Floresta ProibidaOnde histórias criam vida. Descubra agora