Capítulo 19

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"Janny"

Neste momento, estou deitada na pequena cama dura, do calabouço, olhando pro teto, e pensando em tudo o que Nick me disse, este tempo todo, mantivemos contato, por telepatia, porem, tomávamos cuidado o suficiente, pra não sermos descobertos, por Brad, que se tornou, meu pior pesadelo ultimamente.

Nick, me contou sobre o fabuloso plano de resgate, que estão tramando, e me deixou por dentro, a respeito, de seus aliados, e do exercito, que os apoia, ouvi, atentamente, e conversamos por um longo tempo. No entanto, ele me chama sempre em boa hora, pois, de madrugada, dificilmente sou monitorada, e assim, fica mais fácil, para termos privacidade, porem, lhe escondo algo, não quero preocupa-lo, e tecnicamente, ele percebeu.

Desde que cheguei, Brad vem tentando se aproximar, mais, só o que sinto por ele, é desprezo, sei que suas atitudes ultimamente, são referente a criança que carrego, pois, ele quer estar presente em tudo, afinal, ele é o pai, porem, um segundo com ele, pra mim é uma tortura, não confio mais nele, sei que em suas mãos, esta criança, será só mais um de seus fantoches, e isso me entristece muito, então, tomei uma decisão, sei que é errado, mais, não irei ter esta criança simplesmente pra fazê-la sofrer, então, decidi adota-la e sumir com ela, Brad não sabe e também não tive coragem de contar a Nick, afinal, ele é meu melhor amigo ( até agora ), sim, leram bem, ele me pediu em namoro ontem a noite, porem, não dei uma resposta de imediato, e Nick achou melhor assim, pois, quer ouvir a resposta, somente quando eu estiver em segurança, nem imagina ele, que, pra dar esta resposta, eu não preciso pensar muito, afinal, por ele sinto o mesmo.

Enfim, preciso adotar esta criança, o mais rápido possível, não irei deixa-la, sobre o poder de Brad, afinal, a inocência dela, não permite isso, no

entanto, estou com problemas, faz um tempo que não me cuido, não durmo direito, não me alimento direito, e me sinto culpada, pelo destino que poderá ter, esta criança, se vier a nascer, porem, este descuido não foi culpa minha, eu simplesmente estava com a consciência pesada, afinal, querendo ou não, estou ajudando o inimigo, e isto não é bom, agora, percebi, que este meu descuido, esta nos afetando, e afetando meus poderes. Me sinto fraca, cansada e dolorida o tempo todo, talvez a criança resista, pois, pelo que percebi, ela já é bem forte, por outro lado, eu corro risco, pois, eu estou sem poder, e sem ele meu corpo é sem por cento humano. Nick, percebeu isso, quando falei com ele, mais, como eu disse, não é culpa minha isso estar acontecendo, afinal, meus poderes, são ligados a meus sentimento, e como, ando angustiada, e cansada, meu corpo reage a isso.

Começo a imaginar, como seria minha vida, depois de tudo o que passei até agora, se eu faria faculdade, se seria uma boa mãe, talvez eu voltaria, pra casa de tia Roxy, lá, eu me sinto bem, e sinto falta de todos, não vejo a hora de revê-los, porem, minhas forças se esgotaram, não sei se irei resistir a mais um dia, neste lugar. Com os olhos já fechados pelo cansaço, meus pensamentos, se transformam em sonho.

"Sonho com meus amigos, estamos numa praia, calma e serena, apenas caminhando, e sentindo a brisa do mar, bater em nosso rosto, posso sentir os cabelos flutuando ao vento, tudo é tão maravilhoso e tranquilo, posso sentir a liberdade, e o aconchego, que aquele ambiente transmite, tudo permanece silencioso, só o que se ouve, é o som da onda e de pássaros cantando. Quando penso que não, acordo assustada."

Acordo pior do que estava, meus olhos estão sem forças, pra se abrir, posso ouvir barulho de Lâmina, e de coisas sendo quebradas, posso sentir magia no ambiente, e sei que esta tendo uma guerra, do outro lado da porta, pois, o barulho se amplia, são muitas Lâminas, sendo travada na batalha, o som é ensurdecedor, estremeço ao lembrar que meus amigos podem estar envolvidos. Tento levantar mais meu corpo não reage, meus olhos continuam fechados, estou fraca de mais, pra ajuda-los.

Depois do que acho, que foram duas horas, de batalha, o ambiente se acalma, e se transforma em um silencio agonizaste, no entanto, posso ouvir barulho de chutes, sim, chutes, nas portas ao lado, onde provavelmente tem outros prisioneiros, suas portas, estão sendo arrombadas, quem quer que esteja do lado de fora, pretende liberar todos, ouço o som de correria, e fico feliz, em saber, que sou a única prisioneira, sem forças pra fugir, o que pra mim, não é bom, mais pelo menos, adoraria saber, que meu único inimigo nos últimos tempos, foi derrotado , antes de eu partir.

Ouço, um estrondo, e logo a porta do quarto em que estou, é arrombada, quem, quer que seja, não esta só, ouço passos apresados, e logo meu pulso é segurado, seja quem for, não esta nada feliz, tento falar que, esta tudo bem, mais sei que não é verdade, e meus movimentos ainda não respondem, só o que sai de minha boca é gemido, então, paro de forçar.

Sinto-me, sento levantada, mais meus sentidos estão distante, voluntariamente, dou outro gemido, e o individuo, me aperta carinhosamente em seus braços, começando a caminhar, com outras pessoas adiante, logo, sussurra em meu ouvido.

- Seja forte meu anjo, tudo ficara bem.

Com estas palavras, minha mente começa a submergir, e me entrego completamente, aquela eterna escuridão, que tanto, se anseia por mim. 

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