Dangerous |Z.M|

Capítulo Vinte

[...]

A morte da minha vida.

SeuNome P.O.V's

Prendi a minha respiração enquanto encarava Zayn, porque tão perfeito, porque comigo, porque ele, porque mais ninguém? Com tantos defeitos e tantos problemas, porque ele, porque eu fui me apaixonar pelo cara mais encrenca que eu conheço, ele poderia ter esse jeito na minha frente, mas eu sabia muito bem quem era por trás disso, aquele cara que enfrenta tudo com ironia, manipulador que sempre consegue o que quer. Vi o seu sorriso, aquele sorriso que ele dá quando está realmente feliz, só ele tinha o mais lindo sorriso de todo o mundo.

- Ei eu estou aqui e quero que parem com essa palhaçada. -Niall se jogou em cima de nós dois nos afastando.- É como seu eu fosse o filho de vocês certo? Então como um bom filho, você.... -apontou pra Zayn- fica longe da minha mãe.
Zayn: É como se eu fosse seu pai idiota. -Niall pensou por um tempo até fazer um "oh" com a boca e depois negar com a cabeça.-
Niall: Não se eu fosse filho de outra pessoa com a SeuNome.
Zayn: Okay, termos aceitos, porém quem seria essa outra pessoa?
Niall: Olha Zayn poupe-me com suas perguntas idiotas.
Zayn: Idiotas? Oh loiro, assim você me ofende. -fez uma expressão engraçada.-
Niall: Desculpe-me cara, você é um chato.

PLAFT!
UAU! Era o tapa mais forte que eu já tinha visto, Zayn deu um tapa tão forte na cabeça de Niall que, com certeza, faria ele voltar ao normal, o menino ficou com as bochechas mais vermelhas do que já eram e tinha lágrimas pesadas querendo escapar. Em um impulso pulou em cima de Zayn o empurrando no chão e caindo por cima do garoto machucando o com tapas na cara com uma força enorme, gritava pra Niall parar enquanto misturava a minha risada, levantei depois de negar a mim mesmo que isso seria possível e desci as escadas atrás de Harry. Dito e feito, o encontrei com as mãos pra trás enquanto encarava um diploma de 40 anos atrás do meu pai. Assim que ele me viu sorriu e esticou a sacola que segurava pra mim, tinha mais de uma sacola ali.

Harry: Hummm. Boa festa? -parecia abertamente confuso.-
Eu: Porque há duas sacolas? -desviei nossa conversa encarando a sacola agora em minhas mãos.-
Harry: Ah é, Zayn.... Hum.... É uma sacola pro Zayn. -porque Harry demorava tanto pra falar?- Roupa pra ele.... bom, na verdade é uma roupa que eu comprei enquanto vinha pra cá. -ele balançou a chave do meu carro o colocando em cima de uma mesa ali.- Pra ele não aparecer todo desajeitado na festa.
Eu: Ah sim! -sorri- Porque você também não vem? Sabe Zayn ficará sozinho, já que eu vou ter que ficar perto da minha mãe boa parte do tempo e o Niall com certeza ficará em cima das comidas. -ele riu baixo concordando.-
Harry: Não tenho roupas em especial, e eu estou sem carro.
Eu: Até parece que não tem o número de alguém que possa trazer uma roupa pra você.
Harry: Me empresta seu carro? -ele disse me cortando, ou nem prestando atenção no que eu dizia.-
Eu: Sim.... -assim que o respondi ele sorriu pegando a chave novamente no lugar de antes e correu até a mim me dando um beijo na bochecha e saiu correndo pela porta enquanto cantava algo baixo.-

Sorri e balancei a cabeça negativamente subindo a escada e encontrando com os meninos no corredor, a maquiadora e cabeleireira da minha mãe estava na porta do meu quarto, provavelmente havia mandado eles saírem do quarto. Zayn e Niall riam um do outro enquanto abraçados andavam pelo corredor, pararam assim que me viram.

Eu: Zayn, Harry mandou lhe entregar. -entreguei a sacola pra ele.-
Zayn: Que diabos é isso?
Eu: Uma roupa social. -ele riu forçado.-
Zayn: Não vou usar isso.
Eu: Vai sim, claro que vai. E Niall.... Tem uma roupa no seu quarto se não me engano....
Niall: Roubou de quem. -sorri forçado.-
Eu: Peguei do Bryan idiota. -dei um tapa em seu braço e passei por eles indo em direção ao meu quarto já que "me esperavam"-

Entrei encontrando com a Maura já vestida, sentada em uma cadeira, ela estava linda, o vestido era comprido e tinha ficado lindo nela, sorri de uma forma que nunca tinha sorrido antes, eu estava tão orgulhosa, as vezes tinha a sensação de gostar mais de Maura do que da minha própria mãe, era como se tudo ficasse melhor com ela e com mais ninguém. Ela me fazia especial, desde quando nós nos conhecemos e ela me tratou com uma filha dela.