XVIII

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Sarah:

---... Se você não quer, problema seu - ele diz e pula do bote, me deixando sozinha.

Não acredito que ele fez isso!

Meus olhos vagam pelo lago nervosamente, procurando por ele.
As águas são tão escuras e intimidadoras... E se for muito fundo?
---- Jeff...? - grito depois de alguns segundos se passarem e nada dele aparecer.

Estou sozinha no meio de um lago que nunca fui antes e está muito escuro. A lua se escondeu entre as nuvens e de repente tudo fica sombrio.

--- Isso não tem graça! - exclamo para o horizonte.

Sinto algo se mover ao meu redor. Alguma coisa puxa minha cintura por trás com brutalidade e eu grito.

--- Bu! HAHAHA - é Jeff e ele está todo molhado, com um grande sorriso divertido no rosto.

---- OH meu Deus você quase me matou de susto! -

---- Então consegui exatamente o que eu queria. - seus braços estão descansando no bote e metade de seu corpo está submerso. Seus cabelos estão pingando e ele parece tão... jovial, apenas um homem normal se divertindo.

Mordo os lábios. Ele nunca esteve tão bonito para mim. O brilho da lua ilumina seu rosto sinistro fazendo com que ele pareça um anjo.

Um anjo caído e perverso.

---- vem cá... - ele diz, sua voz hipnotizante.

--- Não não não... você vai me derrubar -

---- Não irei Sarah. Só quero um beijo. Vai me negar isso também? - ele finge estar magoado.

----Bem.. só um beijo - respondo me aproximando.

Nossos lábios se tocam e o mundo para ao meu redor. Logo estou perdida nas sensações e ele cola seus braços em minha cintura.

Ponho meus braços em seu pescoço e acaricio seu cabelo molhado.

Ele aperta mais seu domínio em minha cintura, e a próxima coisa que percebo é que ele está me levantando e me jogando nas águas geladas.

Subo a superficie cuspindo água e ofegando.

Ele está gargalhando, sua cabeça jogada para o alto enquanto seus ombros tremem tamanha sua diversão.

---- Você prometeu! - grito e jogo água na cara dele, tremendo de frio.

--- Eu não prometi nada - ele rebate ainda rindo.

Meu corpo está ensopado e meus dentes batendo, minhas roupas estão arruinadas.

---- Se você tivesse tirado suas roupas e pulado quando eu falei isso não teria acontecido-

--- Se você não tivesse me jogado no lago isso não teria acontecido! - exclamo, mas não estou realmente com raiva. O lago não é tão fundo e eu nunca fiz algo assim em toda minha vida... até que é legal.

--- Isso também... - ele se aproxima- Você está zangada? - seus braços circulam minha cintura por debaixo d'água, me aproximando de seu corpo.

----Sim... não.
Sua boca traça todo o caminho do meu pescoço fazendo com que eu sinta um arrepio por toda minha espinha.

----Sim... ou não? - ele sussurra.

Nossos olhos se encontram e ele está com a mesma expressão em seu rosto de quando me viu nua em seu chuveiro pela primeira vez.

----... Eu, Eu não sei... Eu não sei de nada - e ele me beija.

Dessa vez ele tira minhas roupas uma por uma, e entre a natureza que ele tanto adora, selamos nossa união dando vazão a toda paixão guardada e reprimida aquele dia.

No auge do nosso amor pude ver quase sem forças que a lua com toda sua luz,
parecia nos vigiar, guardando-nos com todo seu tamanho e imensidão.

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A Prisioneira de Jeff The Killer Onde histórias criam vida. Descubra agora