Uma jovem esbelta sobe as escadas desgastadas pelo tempo da pequena estalagem ao lado do bar na cidade de Tortuga. Seu andar é firme e decidido, um pequeno macaco pula logo atrás dela. Ela usa uma calça preta justa em sua longas pernas, uma blusa branca de manga comprida com babados próximo as mãos, uma bota de cano médio que ecoa a cada novo degrau calça seus pés. Um colete marrom como a bota repousa sobre a blusa branca. Exibe varias jóias pelo corpo e uma espada na bainha. Carrega um chapéu em sua mão. Chega ao topo da escada e anda pelo corredor contando os números das portas. Para em frente ao número 07. Bate duas vezes. Nada. Abre a porta, que range com o movimento e se depara com um ser jogado na cama bagunçada. Uma perna esta caída ao chão, juntamente com um braço. Ela se aproxima e senta na beirada, sentindo o colchão velho afundar com seu peso.
- Estamos partindo, capitão - diz ela arrancando a garrafa de rum que está prestes a cair da mão do homem adormecido. Mais uma vez, não obtêm nenhuma resposta, nem um resmungo se quer. - ACORDE CAPITÃO JACK SPARROW.
Jack pula desesperado e desembainha a espada. Olha em volta com olhos arregalados e os pousa em Joanna, que agora é uma bela moça.
- Maldição, não podia acordar-me mais delicadamente? Já não lhe disse que é má dorme acordar um homem que sorte?
- Fui criada por você, não existe em mim nem uma gota de delicadeza, papai - retruca segurando uma gargalhada. - Acho que esse ditado está um pouco diferente do que o que tio Gibbs costuma mencionar.
Jack da de ombros e desequilibra-se para trás. Quando recupera o equilíbrio se direciona a Joanna e tenta pegar a garrafa de suas mãos. O esforço é em vão, pois ela joga a garrafa na parede e a mesma explode em mil pedaços.
- Por que fez isso? - Questiona ele.
- Porquê o navio já vai zarpar.
- Mas por que desperdiçar rum?
- No navio tem mais. Anda, vamos - ela o puxa em direção as escadas.
- Você é igualzinha a Elizabeth - resmunga Jack tentando ajeitar sua roupa amassada.
- Que honra, ser comparada com a rainha da Corte da Irmandade.
Jack faz uma careta e olha para o chão se deparando com o macaco Jack. - O que este demônio faz aqui?
- Para pai, ele é um amor - ela estende a mão e ele escala por ela, sentando-se em seu ombro, fica encarando Jack e mostrando a língua.
- Odeio esse macaco - resmunga Jack mostrando a língua de volta.
- Eu sei, já ouvi essa história mil vezes - Joanna ri ao lembrar das travessuras do pequeno macaquinho.
Eles seguem pelas ruas de Tortuga, no caminho se esbarram com diversos bêbados, mulheres, cães e Jack aproveita para furtar algumas carteiras. Os poucos que estão conscientes os encaram com respeito.
Chegam ao cais, onde um marujo os aguarda em um pequeno bote.
- Boa noite, marujo - diz Joanna empurrando Jack para dentro do bote.
- Ei - protesta Jack ao sentar-se, desengonçado.
- Podemos ir - Diz Joanna sentando-se ao lado de seu pai.
- Não há mais ninguém para esperar? - Pergunta o marujo receoso.
- Conhece o código dos piratas, se ficarem para trás, serão deixados para trás.
O marujo engole em seco diante das palavras de Joanna e começa a remar em direção ao enorme navio, Pérola Negra. No caminho Jack começa a cantar alto depois de encarar o céu estrelado.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Filha de Jack Sparrow [Em Revisão]
أدب الهواةAngelica havia realmente contado a verdade a Jack sobre estar esperando um bebê. O que Jack não imaginava era ter que criar a criança para que Angelica partisse em uma missão suicida sustentada por boatos. A descoberta de um novo tesouro faz pai e f...