Capítulo Sete

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A Criança Assassina sorriu com malicia. As garotas mais velhas tinham medo dela, assim como todos os outros que matara. Mataram. Ela não era a única. Precisava chamar seus "amigos", assim podiam concluir o serviço, realizando o ritual para transformar Sarah numa delas também. Mas, primeiro, uma pequena caçada a aguardava.

Contando até cinco com sua vozinha melodiosa e infantil, ela bateu palmas. Depois, gargalhando, começou a caminhar pela sala de estar, o brilho demoníaco de seus olhos iluminando o chão. Ela sabia que Emma e Sarah não tinham chance contra ela. Apenas dependia da velocidade com a qual mataria a mais velha. Seria legal faze-la sofrer, bem na frente da adolescente.

Então, tentando controlar a risada, a Criança Assassina avançou.

***

Emma pegou um dos vasos de plantas que haviam na sacada. Ela passou um para Sarah também, que o ergueu, a mão tremendo. Elas iriam atirar aqueles objetos na cabeça da criança, para distrai-la, com esperança de assim poder escapar.

Com toda a coragem que tinham, elas ergueram o rosto e endireitaram a postura quando viram a menininha se aproximar. Ela tinha um sorriso cruel no rosto. A porta de vidro começou a rachar conforme ela se aproximava, até que explodiu, jogando vidro para todos os lados. Sarah cobriu o rosto a tempo de evitar que este fosse cortado, mas suas mãos e braços ficaram muito machucados com os cortes.

– Vamos ver... quem eu mato primeiro? – riu a criança.

Emma recuou um passo, seus dentes batendo não de frio, mas do pavor que sentia. Ela ergueu a mão, pronta para atirar o vasinho de plantas, que era inofensivo perto da pequena assassina, quando foi empurrada em direção ao parapeito, antes de cair contra ela, quebrando-a. milagrosamente – ou não – seu corpo não caiu da sacada junto com a varanda.

Ela se debateu, até perceber que a menina estava em cima dela. Um grito escapou por entre seus lábios, e ela ouviu a voz de Sarah berrar seu nome.

– Isso vai ser divertido! – os olhos vermelhos da criança brilharam, e ela bateu palmas, antes de passar suas garras pela pele exposta do pescoço de Emma, que chorava em silêncio, temendo mover a garganta e acabar com ela cortada.

A menina fez pressão na pele sensível de Emma, fazendo um pequeno corte na base de sua garganta. O sangue brotou, e a segunda gritou, apavorada, recebendo em troca um arranhar forte na bochecha.

– Cale a boca, não fiz nada ainda pra você gritar! Mas já, já, vou te dar um motivo para isso! – a criança reprendeu, e a outra se calou.

A garra foi se arrastando da bochecha para o meio do pescoço de Emma, que respirava rapidamente. Com um pouquinho mais de força, ela traçou uma linha de um lado a outro, abrindo um corte, d qual o sangue verteu rapidamente. A mais velha gemeu de dor, antes de sentir dificuldade para respirar. A criança sorriu, e fez mais força, rasgando a garganta de Emma devagar, para que a segunda sentisse cada segundo, o que realmente aconteceu. O sangue inundou a boca dela, que tossiu, gemendo e se contorcendo. Sabia que o fim estava próximo, e o recebia de braços abertos, mas ao mesmo tempo, temerosa. O que aconteceria com Sarah? Ela apenas esperava que a mais nova não sofresse. Esses foram seus últimos pensamentos antes de sucumbir.

***

A Criança Assassina saiu de cima do corpo de Emma, rindo e lambendo o sangue das garras. Fora divertido, embora fosse uma pena que a garota mais velha não pudesse se transformar numa delas. Seria divertido, ver todos seus pensamentos nobres virarem ódio e vingança.

Caminhou em direção a Sarah, detendo-se a dois metros dela.

– Divirta-se lamentando a morte de sua amiga. Você tem meia hora, antes de voltarmos a brincar de esconde-esconde!

***

Oi, gente, desculpe não ter postado o capítulo mais cedo... é que só acabei de escreve-lo agora kkkkk mas bem, olhem só, mesmo com bloqueio criativo consegui acaba-lo ahahaha

Ah, eu queria avisar que talvez eu não poste nada amanhã, pois tenho prova na segunda-feira, então fica muito corrido pra mim. Bom... tomara que gostem, e por favor ajudem a divulgar! Pleaaaaaaaaaase :)

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