O sol acabára de nascer e eu estava pronta para sair do mar. Olhei uma última vez para a minha cauda cor dourada como se me estivesse a despedir, quer queira, quer não, a cauda era uma parte de mim, mas achei indicado despedir-me com um "até já".
Dirigi-me até á praia e quando meti a cabeça de fora da água pude ver que tinha o caminho livre, saí devagar e ao olhar para a minha cauda pude vê-la a ser substituída por duas pernas. Eu não me sentia diferente, só esquisita.
Olhei em frente esperançosa, conseguia ver ao longe os gigantescos arranha céus e ouvir o barulho dos carros.A praia no entanto estava vazia e calma.
Eu encontrava-me completamente nua, com exceção de um top feito de conchas que me tapavam os seios. Precisava seriamente de encontrar roupa para vestir, não podia ir para o meio da cidade sem roupa, provavelmente iria presa caso o fizesse.
Tentei colocar-me de pé e tentei equilibrar-me o melhor que consegui, mas caí, no entanto não desisti, levantei-me novamente e devagar comecei a andar, um bocadinho torna, mas a andar.
Comecei a andar devagar pela costa da praia com esperanças de ver alguma roupa que eu pudesse usar, ao longe pude reparar que haviam pessoas na água e que na areia se encontrava um Montinho de roupa! Era a minha deixa.
Devagar para não ser descoberta, aproximei-me, peguei na roupa e fui aos balneários que haviam na praia para me vestir, por muito estranho que parece, a roupa acentava-me na perfeição como se tivesse feita á medida para eu usar.
Olhei-me ao espelho e sorri, estava na altura de ir procurar a minha casa.
Sei que os meus pais tem um apartamento num dos maiores arranha-céus da cidade, apesar de eu nunca ter estado na terra, os meus pais quando eram da minha idade já cá estiveram daí terem a casa, posteriormente é que se mudaram para o mar.
A minha mãe Ariel, é filha do deus grego Poseidon e esta casou-se com um humano que Poseidon por bem decidiu transformá-lo num tritão como um acto de bondade para que a sua filha Ariel pudesse viver junto daquele que escolheu para ser seu marido.
Dessa união eu nasci, uma princesa dos mares com o nome de Hope (esperança). Por vezes penso que o meu nome me dá forças para acreditar nos meus sonhos e ser sempre positiva.Entrei num dos maiores arranha céus e vi logo o porteiro á porta.
"A menina precisa de ajuda?" - este perguntou-me.
"Sim, por acaso até preciso. Os meus pais têm neste prédio uma casa que me foi deixada numa herança. O problema é que eu não sei qual é o andar ou a porta..." - disse confusa.
"Muito bem, qual é o nome dos seus pais?" - este perguntou dirigindo-se ao computador.
"A minha mãe chama-se Ariel e o meu pai chama-se Eric" - disse olhando para a esquisita máquina a que eles chamam de computador. Já tinha visto um mas não tinha tanta luz.
"O seu apartamento é no último andar deste prédio, mas antes preciso de confirmar a sua identidade. A única coisa que preciso é da sua impressão digital! Os seus pais deram-me a sua quando era pequena, se você diz quem ser, a impressão irá coincidir" - este disse pegando delicadamente no meu dedo.
"Ok..." - disse com medo de colocar o dedo naquela máquina estranha.
Fechei os olhos quando senti o meu dedo a tocar naquele aparelho."Já está!" - este disse sorrindo. Abri os olhos espantada por não me ter causado nenhuma dor.
"Agora vou-lhe dar a chave e vou acompanha-la até á sua nova casa!" - este disse sorrindo.
"Qual é o seu nome?" - perguntei ao homem que aparentava ter os seus 60 anos.
"O meu nome é Joseph menina é o seu?" - perguntou.
"O meu nome é Hope" - disse estendendo-lhe a mão oficializando a coisa.
"Muito prazer. Espero que goste da sua nova casa" - este disse despendido-se e retirando-se de seguida.
Joseph era um homem bastante simpático! Era sorridente e prestável, pude ver que gostava do trabalho que tinha.
Peguei nas chaves e inserias na porta ao entrar pude ver uma magnífica casa que os meus pais me tinham deixado. A vista era simplesmente magnífica, a casa era espaçosa é iluminada. Tudo o que eu poderia querer.
Finalmente as coisas estavam a compôr-se quando oiço o meu intercomunicador a tocar.
Pego nele para atender."Sim?" - digo com esperanças de estar a usá-lo bem.
"Menina Hope tem aqui uma menina á sua procura" - Joseph diz.
"Quem?" - perguntei confusa.
"A menina diz que foi a pessoa a que você roubou a roupa na praia" - este diz confuso.
"Mande-a subir por favor!" - disse desligando de seguida.
A minha aventura estava prestes a começar.
❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤Antes de mais quero agradecer a todos os leitores que têm lido e votado nesta história. É muito importante para mim saber que a história está a ser um sucesso e que os leitores estão a amar, daí estar em 16 lugar na categoria de fantasia 😍 obrigado a todos e boas leituras :p
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Uma Sereia em Nova Iorque
Fantasy#1 lugar na categoria de Sereias #2 lugar na categoria de Sirena #16 lugar na categoria de fantasia em Janeiro ♥️ obrigado a todos e boas leituras :p Hope é uma sereia que tem como objectivo mudar-se para a terra para seguir o seu maior instinto e...