Capítulo 23 - Isto não fica por aqui!

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Quando acabei de cantar sentia-me óptima, na minha opinião acho que nunca tinha cantado tão bem ao longo da minha vida.
Olhei para o público e todos eles batiam palmas intensivamente,incluindo Rose que já tinha chegado, provavelmente fora Cédric que a chamou e no entanto chegou mesmo no momento ideal.

 Olhei para o público e todos eles batiam palmas intensivamente,incluindo Rose que já tinha chegado, provavelmente fora Cédric que a chamou e no entanto chegou mesmo no momento ideal

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O olhar de Júlia estava sobre mim e sobre todos os restantes que batiam palmas, o plano dela tinha sido um grande falhanço visto que eu tinha arrasado naquela performance.
Desci do palco e dirigi-me a Rose que me deu os parabéns e um grande e terno abraço e a Cédric que estava maravilhado com tudo.
Julia passou por nós e Rose não se conteve.

"Parece que o teu plano diabólico não funcionou aha" - esta disse rindo-se na cara dela.

"Cala-te idiota! Isto não vai ficar assim!" - esta diz para Rose e para mim antes de se retirar para a outra ponta do salão onde ficou por algum tempo.

"Estiveste muito bem!" - Cédric disse beijando-me carinhosamente

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"Estiveste muito bem!" - Cédric disse beijando-me carinhosamente.

"Já estou a mais, vou já sair!" - Rose disse comicamente "roubando-me" o meu copo de champanhe que tinha na mão e dirigindo-se até a um dos melhores amigos de Cédric que ela considera "um Deus grego" .
Rimos perante aquela situação, eu estava feliz e provavelmente não haveria nada esta noite que me tirasse o sorriso permanente da cara.
Há medida que a noite avançava e as horas passavam, os convidados trocando conversas entre eles abordando diversos temas marinhos interessantes como a pesca ilegal, a caça aos tubarões, até mesmo sobre piranhas e peixes aranha, eu ouvia atentamente tudo o que eles tinham para partilhar porque para além de achar os temas super interessantes, fazia-me lembrar casa, o meu verdadeiro lar do qual sinto muitas saudades. O som das ondas do mar a tocarem na areia, o cheiro do sal e das algas, as conchas de perplexos padrões que só se encontram no fundo do oceano e a frescura de cada gota de água que formava aquela linda camada azul que cobria quase todo o nosso planeta. Recordar tais coisas fazia-me sentir melhor como se estivesse a ver um postal de natal.
Fiquei feliz pelo facto de Júlia não ter tentado mais nenhum "ataque" naquela noite contra a minha pessoa, têm estado estranhamente quieta, no entanto estava mais preocupada com a pessoa que estava ao meu lado, Cédric olhava para mim e eu para ele como uma adolescente apaixonada,completamente vidrada.
Notei que o ecrã que se encontra numa das paredes principais tem estado apagado, o que é estranho visto que toda a noite esteve ligado a passar várias imagens do oceanário e de animais marinhos, no entanto decidi não dar muita atenção porque podia ser tudo obra do técnico que trata dessas coisas.
Indirectamente olhei para o mesmo que se encontrava ao pé dos computadores e aparelhagens e pude ver logo de seguida que alguma coisa não estava bem, Júlia estava a dar instruções ao senhor para colocar qualquer coisa a dar e vindo dela não podia ser coisa boa de certeza.
Naquele momento o ecrã acende-se e todos os presentes olham para o mesmo começando a ver o vídeo das câmeras de segurança que mostram a minha transformação a dar.
Os presentes estavam prestes a descobrir da existência de sereias é mais grave que eu era uma delas é não havia nada que eu pudesse fazer naquele momento para a impedir...

Uma Sereia em Nova IorqueOnde histórias criam vida. Descubra agora