Capítulo 9 - A verdade

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"Aí que cheirinho tão bom!" - Rose disse assim que saiu do carro.

"Pois cheira!" - o cheiro a maresia era tão familiar, já tinha saudades de sentir a brisa marítima na minha pele.

Olhei para o horizonte e uma vontade repentina de me atirar ao mar atingiu-me como uma onda de choque.

"Rose..." - Chamei.

"Hum?" - ela olhou para mim.

"Eu tenho uma coisa para te contar" - disse confiante de que iria fazer aquela estrondosa revelação.

"Então?" - ela perguntou curiosa.

"Segue-me" - disse simplesmente começando a andar em direção ás rochas que era a parte mais escondida da praia, não me podia dar ao luxo de mais alguém ver.

Estava ciente de que se ela feu nunca mais poderia voltar para terra e consequentemente dizer adeus á minha felicidade mas mesmo assim decidi arriscar, para além do mais o que é viver se não arriscarmos nas coisas?

"O que é que há assim de tão importante nas rochas?" - esta perguntou saltitando na areia atrás de mim como uma criança.

"Não é as rochas que têm alguma coisa de especial, é o que vais ver, mas para isso temos que ir para lá porque é um sítio mais recatado" - expliquei.

"Mataste alguém e escondeste lá o corpo?" - ela perguntou enquanto ria ás gargalhadas.

"Claro que não!" - disse chocada.

"Não te culpava se fosse o corpo da Julia" - esta disse olhando para mim com uma expressão maléfica,o que me fez rir, vontade de dar um murro naquela loira oxigenada não me faltava.

"O que eu te vou mostrar é o meu maior segredo é antes de o fazer quero que saibas que nada mudou, eu continuo a adorar-te e continuas a ser a minha melhor amiga! Só não te contei mais cedo porque tinha medo!" - digo antes para que ela saiba o quanto eu gosto dela e que não a usei antes.

"Então e que coisa é essa?" - ela perguntou.

"É melhor veres por ti mesma" - digo enquanto retiro a minha roupa e me mando para a água de bikini.

Assim que vim ao de cima, Rose viu a minha cauda e viu que eu não era humana, era uma sereia

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Assim que vim ao de cima, Rose viu a minha cauda e viu que eu não era humana, era uma sereia.
A cara dela era inexplicável, não sabia se ela estava zangada, assustada ou até mesmo chateada, no entanto ali estávamos nós frente à frente.

"Eu sou uma sereia..." - disse o óbvio.

"Oh meu dues! Eu sabia!" - Clare disse arregalando os olhos como se já estivesse á espera.

"O què?" - perguntei chocada.

"Eu desconfiava que o eras, só não me esperava que me mostrasses. Aquela fixação pela praia e pelo mar, pelas conchas e pelos animais marítimos! O facto de me teres roubado a rouba no primeiro dia que nos conhecemos e o facto de simples coisas como um hambúrguer serem completamente estranhas para ti!" - Rose explicou não tirando os olhos da minha cauda e consequentemente de mim.

"Eu queria-te contar mas não sabia como... Ao longo do tempo fui confiando em ti e agora és a pessoa em que mais confio neste mundo, por isso acho que estava na hora de saberes o meu maior segredo, e talvez o maior segredo do mundo" - disse para que ela ouvisse bem, visto que eu estava na água e ela estava nas rochas mais a cima.

"Não te preocupes... Será o nosso segredo!" - ela disse sorrindo.
Finalmente estava tudo esclarecido e eu não tinha que esconder isto dela, para mim era um grande tormento fazê-lo.

"Agora sai da água, vamos comer um grande Hambúrguer! " - Rose disse sorrindente.

Sai da água e as pernas voltaram a aparecer, vesti-me e fomos em direção ao bar da praia comer um grande e delicioso hambúrguer ao mesmo tempo que olhávamos para o por do sol que estava mesmo há nossa frente.

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Uma Sereia em Nova IorqueOnde histórias criam vida. Descubra agora