Capítulo 24 - Sereia com vantagens

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Olhei para Cédric em pânico e pude ver a sua preocupação estampada na sua cara. Eu tinha que impedir que aquele vídeo chegasse ao fim e a minha vida estivesse completamente destruída, em vários aspetos.

Olhei para o local onde se encontrava o projetor e vi Júlia a olhar para mim com um olhar triunfante, ela tinha ido longe de mais e desta vez as coisas não me vão passar ao lado, vai haver retaliação! Notei que perto dos projetores e aparelhagens que davam som á festa e que por sua vez iluminavam a tela estavam perto de um grande deposito de água, era ali que os garçons iam buscar a água fresca para servir aos convidados e para usar nos seus sumos naturais que eram feitos na hora.

Tentei passar pelas diversas pessoas que se encontravam alí para impedir que as pessoas vissem mais do que deviam, no entanto, tal como eu disse, eram muitas pessoas e eu não conseguia passar por elas todas a tempo; por isso decidi fazer uma das coisas que nunca pensei fazer na minha vida, usar magia em frente a humanos.

Concentrei-me o mais que consegui no depósito de água que estava a mais ou menos 7 metros de mim e com a minha mão comecei a fazer movimentos circulares ligeiros, para que a água que se encontrava no interior do depósito começasse a ferver, e assim foi, numa questão de segundos a água estava tão quente que o recipiente que a continha explodiu e todo o material de som e imagem que se encontravam por perto entrou em curto circuito em contacto com a água, apagando instantaneamente o vídeo que estava mesmo a chegar á parte em que eu ficava com uma grande cauda de peixe.

Concentrei-me o mais que consegui no depósito de água que estava a mais ou menos 7 metros de mim e com a minha mão comecei a fazer movimentos circulares ligeiros, para que a água que se encontrava no interior do depósito começasse a ferver, e assi...

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"Oh deus..." - suspirei de alivio quando vi que já não havia perigo nenhum e que ninguém tinha notado que tinha sido eu a causar todo o espalhafatoso espectáculo de faíscas na aparelhagem e no computador central.
Júlia tinha uma cara assustadora e nada satisfeita com a situação, pude notar logo de seguida que aquilo não ficaria por alí, ela ainda tinha outra carta na manga; via-a a subir novamente ao palco e a pegar no microfone olhando directamente para mim, o que me fez estremecer.

"A Hope é uma sereia! Vocês não estão a ver como é que ela avariou o material de som e imagem para que eu não pudesse desmascará-la em frente a todos? Ela não é o que parece!! Por favor têm que acreditar em mim, ela é uma sereia!!" - Júlia gritava histericamente apontando freneticamente o dedo contra mim.
Eu estava completamente chocada e a minha cara demonstrava totalmente isso, será que as pessoas vão acreditar ou não? Mas rapidamente a minha pergunta foi respondida por uma grande onda de risos vinda da multidão que me cercava, a Júlia estava a ser completamente humilhada pela figura que estava a fazer naquele momento. Ninguém acreditara numa palavra que ela dizia porque simplesmente sereias não existem, pelo menos no pensamento deles.
A raiva dela estava toda contra mim e no momento que ela se impulsionava em minha direção, um segurança agarrou-a pela cintura impedindo-a de vir na minha direção, mesmo ela continuando-se a debater. A polícia rapidamente chegou e levou-a algemada por esta estar a causar distúrbios, iria fazer uma avaliação mental numa clínica psicológica, toda a gente pensára que ela estáva completamente louca.

Uma Sereia em Nova IorqueOnde histórias criam vida. Descubra agora