Dá licença, amigão!

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Senti alguém me puxar pelo braço e quando virei, era a Carol.

— Que foi, maluca? - arquiei a sombrancelha e sorri.

— Que troca de olhares foi essa?

— Troca de olhares? Com quem?

— Com o Klebber.

— Quem é Kle... Ah, sim! O Klebber Toledo! - exclamei. — Não sua louca! A gente nem se conhece. - rolei os olhos e balancei a cabeça negando.

— Não seja por isso...

Ela me puxou pelo braço num ato rápido e quando me dei conta já estávamos na frente do Klebber e de alguns amigos nossos.

— Klebber, Monica. Monica, Klebber. Pronto, já estão devidamente apresentados, agora fiquem.. quer dizer, se conheçam. - ela deu um sorrisinho malicioso e piscou.

— A gente já se conhece...

— Mais ou menos, né?

— É, mais ou menos. Mas se você quiser, a gente pode se conhecer melhor. - sorri sem graça e assenti.

Ele me puxou pela mão e fomos até o bar.

— Vodka?

— Opa! E com energético.

— Duas vodkas com RedBull, por favor! - ele virou-se para mim e ficou me olhando. — Então, você gosta de baile de funk? - disse e eu gargalhei.

— Desculpa, eu não estou rindo de você. Lembrei que eu estava dançando funk a poucos minutos atrás e você deve ter visto essa vergonha.

— Vergonha? Você dança muito bem, para isso.

— Juro! Eu que sou todo duro e não danço nada. Mas sei balançar os dedinhos. - disse rindo e levantando os dedos indicadores e sorriu.

O garçom colocou nossas bebidas na bancada e eu levantei.

— Pra onde, maluca?

Ah, vem cá!

Segurei sua mão e ali mesmo onde estávamos comecei a dançar e pedi pra ele me acompanhar. Paramos de dançar e ele me deu um abraço, cheirando meu pescoço em seguida.

— Que cheirosa! - disse dando um gole na vodka.

— Sempre, né?! Nunca se sabe quando vai esbarrar com um gatinho por aí... - sorri e ele retribuiu. — Mas voltando ao nosso assunto... Eu gosto um pouco de balada assim, só vim aqui uma vez, na verdade. Na comemoração de 4 anos, mas é mais por consideração a Carol mesmo. Ela é minha amiga faz tempo e eu adoro estar com essa galera.

— Então essa não é a sua praia?

— É... prefiro uma baladinha mais rock e eletrônica. - sorri.

— Ah, eu também.

O garçom veio com as vodkas, ele me entregou a minha e pegou a dele.

— Uma viradinha pra começar? - o garçom disse nos dando um copo de tequila pela metade.

— Opa, obrigada! - sorri pro barman. — Você toma um gole e eu tomo outro? - falei o olhando.

— É sério, Monica? Vai virar esse copo todo?

— Não, né? Falei que você toma um gole e eu outro.

— Então tá, mas tem que ser rápido.

Simplesmente AconteceOnde histórias criam vida. Descubra agora