Simplesmente Acontece

Casa do Ota

Toquei a campainha e a Flávia veio abrir.

— Oi, meus amores!!! - ela nos cumprimentou com um abraço e entramos.

O Otinha veio ao nosso encontro e nos cumprimentou também. Eles nos mostrou a casa e depois seguimos para a piscina e sentamos nas espreguiçadeiras.

Fui ao banheiro com a Flávia para colocarmos o biquíni, enquanto Ota e Klebber permaneciam lá, conversando.

— E aí? Tá firme com o Klebber ou foi só um fica mesmo? - ela falou enquanto pegava seu roupão.

— Ah, a gente ficou ontem lá na festa do Joca e... estamos bem! - sorri.

— "Estamos bem", típico de famosa. Fala pra mim, eu sou sua amiga. Tá curtindo ele?

— Tô, ele é um amor de pessoa. Mas é medo, sabe? Eu terminei com o Felipe semana passada, eu ainda estou um pouco machucada. Nosso término foi bem doloroso e eu não estou preparada para namorar outro alguém, não agora.

— Você dizendo que não quer namorar? Como assim? O Klebber não tem culpa do Felipe ter sido um babaca com você, tá? Eu entendo seu medo, como você mesma disse, foi um término doloroso, mas pensa bem.. Porque antes da Marina, é a primeira vez que ele se expõe assim, você sabe, conhece ela.

— Pois é, conversei com ela faz um tempinho aí no Projac, e tivemos uma conversa ótima, sabe? Pelo o que ela me contou, ela e o Klebber são bem amigos ainda e agora ela ta vom o Xande, né? Ela disse que o pessoal adora inventar rixa que não existe. Tivemos essa conversa bem antes de eu pensar em ficar com o Klebber, mas hoje isso me deixa mais aliviada, não quero ser o pivô deles não se falarem mais.

— Graças a Deus! A Marina tem um bom senso maravilhoso. E você precisa se deixar levar pelo tempo, uma hora vocês vão estar se curtindo tanto que não irão nem perceber que assumiram um namoro.

— Vi que todo mundo falou isso ontem na festa, principalmente as minhas fãs pelo Twitter. Parece que elas sentem, e outra, são pior que FBI, descobrem a porra toda!

— Fã é um bicho que procura, amiga! Acostume-se.

Rimos e trocamos de roupa. Coloquei um biquíni tomara que caia amarelo, e coloquei um short por cima. Flávia estava com um maiô preto com detalhes em prata. Voltamos para a piscina e os meninos já estavam dentro dela.

— Nossa, nem pra esperar, né? - falei enquanto tirava meu short e sentava na borda da piscina.

— Vocês ficam fofocando no banheiro e esquecem de vir. - o Klebber disse enquanto se posicionava entre minhas pernas.

— Não estávamos fofocando, estávamos tendo uma conversa séria, tá? - dei um sorriso brincalhão e entrei na piscina.

Dei alguns mergulhos enquanto Klebber, Flávia e o Otaviano conversavam.

— Mô? - virei-me para o Klebber e ele sorriu. — Vem pra cá!

Nadei até eles e o Klebber me abraçou. Envolvi minhas pernas em sua cintura, os braços em seu pescoço e ele segurou minha cintura. Não fiz força para me soltar e nem queria.

A Olívia e a Giulia desceram e foram no comprimentar na piscina. Saí do colo do Klebber e da piscina. Me enrolei na toalha e comprimentei as meninas.

— Tia, Monica!!!! - Oli disse me abraçando.

— Como você ta, minha princesa? Sabia que eu tava com saudade de você? - falei brincando com o seu nariz e ela sorriu assentiu.

— Oi, Giu! Tudo bem?

— Tudo ótimo, Mô! E você?

— Tudo ótimo também, graças a Deus!

Ficamos conversando e depois fomos almoçar.