Capítulo XVIII

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Sem revisão 

Olho para a mulher que chamo de mãe com repulsa. Margareth pouco mudou nesses 7 anos. Seu porte elegante e o ar arrogante ainda é o mesmo que eu mim lembro. Em seu rosto a maquiagem desfaça as linhas de expresses pela idade. Seus olhos estão tão frios quanto a ultima vez que eu os vi. Pelo que vejo minha mãe não mudou nada, continua sendo uma megera sem coração.

Ela mim avalia como eu fiz com ela. Sorri e bebe um pouco do champanhe.

—O tempo fez bem a você, filha.

—O que a distancia de você não faz, não é mesmo?

—Não fale assim comigo ainda sou sua mãe.

—Mãe. – Cuspo a palavra – Você nunca foi minha mãe de verdade.

—Mais ainda é meu sangue que corre em suas veias. – Aponta.

—Infelizmente sim. Eu tenho seu sangue podre.

—Tsc, tsc,você já foi mais educada Melissa.

—O que você quer? – Pergunto sem paciência.

—Estava com saudades e vim vê-la, não posso?

—Ambas sabemos que você não possui a capacidade para sentir saudades.

—Não fale isso, Mel. Faz 7 anos que não a vejo, você não pode sentir tanto rancor de mim.

—Rancor? – Rio irônica – Eu a odeio mais que tudo na vida.

—Temos que saber perdoa filha.

—O que você fez não tem perdão.

—Faz o que não se pode ter tudo na vida. – Fala em um falso lamento.

—Fale logo o que quer?

—Quero dinheiro.

Uma risada de deboche sai da minha boca. Claro, por que outro motivo ela viria atrás de mim.

—E por qual motivo acha que vou lhe dar dinheiro? – Pergunto cruzando os braços.

—Vamos Melissa, não seja tão avarenta o que custa para fazer essa caridade para a sua mãe. Pelo que sei, hoje você é uma empresária bem sucedida, com fortuna estipuladas em milhões. Não vai lhe causar nem cócegas o valor que eu vou pedir.

—E pra que quer dinheiro? Pelo que mim lembro eu a deixei muito bem financeiramente.

Por um momento vejo o rosto de Margareth ficar surpreso mais logo ela coloca um sorriso no rosto.

—Os negócios não estão tão bem quanto eu gostaria.

—E por que motivo?

—Seu pai deixou uma enorme devida para ser paga, tive que tira dinheiro da transportadora para paga isso desestabilizou a empresa.

—Não mim lembro-me do papai ter comentado dívida nenhuma comigo.

—Você era apenas uma adolescente quando ele morreu, acha mesmo que ele dividia os problemas com você.

—Você pode não se lembra Margareth mais eu e meu pai éramos muito unidos. Se ele estivesse com problema ele diria.

—Parece que dessa vez ela não quis contar.

—Mesmo assim. Meu pai tinha muito dinheiro investido em imóveis, você não pode está tão desesperada assim.

—Acha que se eu não precisa-se de você e teria vindo aqui, pirralha.

Finalmente a mascara caiu. Esse é a Margareth que eu conheço a que ódio com todas as minhas forças.

—Acho que você deveria ser mais amigável se quiser mesmo minha ajuda. – Provoco.

Destino  ou CoincidênciaOnde histórias criam vida. Descubra agora