Rapidamente puxei a capota do carro com toda minha força, e então Lunna continuou desmaiada, entrei no carro, e a peguei, a sentei em meu colo, e, então, ela acordou alguns minutos depois de eu a chamar.
- Kell... - ela sussurrou, e eu suspirei de alívio - você tá chorando...
- Eu tô? - perguntei, e limpei meus olhos que estavam lacrimejando, mal havia percebido.
- Sim... - ela sussurrou, e eu sorri fraco.
- Vou te levar para tomar um ar... - eu disse, e ela assentiu.
A segurei forte no colo, e consegui a tirar do carro pulando o a capota, pela traseira. Fui para dentro da lanchonete, e a sentei no meu colo em uma cadeira, chamei Mary - a cozinheira, que me conhecia por minhas visitas a lanchonete - que deu água e um sorvete para ela.
- O homem... - Lunna começou a falar repetidamente, olhando para um adolescente que passava pela rua com um skate nas mãos.
Ela se abraçou contra meu peito, e começou a chorar.
- Que homem amor? - eu perguntei, e o choro se intensificou.
- O homem que me prendeu no carro - ela disse, e eu sai da lanchonete atrás daquele garoto, mas, ele havia descido a rua com seu skate.
- Tenho certeza que não era ele, aquele garoto parecia magro, e, não é todo mundo que consegue empurrar Lunna - pensei sozinho, então comecei a vasculhar envolta do carro, buscando por alguma evidência.
Depois de alguns minutos, Lunna saiu do restaurante com um sorvete nas mãos, indo em direção a um monte de folhas ali perto.
- O quê você tá fazendo? - eu perguntei.
- Aquele filho da puta jogou minhas chaves por aqui - ela disse, e eu fui ajudá-la.
No final não achamos nada, apenas as chaves da Lunna. Mas eu continuei procurando enquanto ela ligou para os meninos afinal já era tarde da noite. Perto da estrada, aonde Lunna havia dito que o homem havia saído correndo, havia uma caixa de fósforos de uma boate, que cheirava a maconha, e alcóol.
- Lunna, olha isso - entrei na lanchonete, e chamei Lunna, ela havia acabado de terminar seu quarto sorvete, de certa forma aquilo acalmava ela.
Ela veio até mim, e pegou a caixa de fósforos.
- Conheço esse lugar - falei.
- Conhece é? - Lunna olhou para mim, interrogativa.
- Os garotos me levaram no meu aniversário, ano passado - eu disse, e ela concordou, sorrindo.
- Bem, quer chamar a polícia? - ela perguntou.
- Acho que eu quem devia estar perguntando isso - eu disse, e ela pareceu pensativa.
- Bem, meu pai iria me matar... E iria dar problemas pra você. Mas, uma pessoa já tentou fazer isso - ela disse, em tom humorado.
- Não é engraçado - eu disse, com olhar sério.
- Vou pagar os sorvetes, ai vamos embora - ela disse - resolvemos isso em casa.
- Não precisam pagar os sorvetes - Mary disse, mas Lunna insistiu, e ela acabou aceitando.
- Kellin me dá tantas gorjetas, que seus sorvetes foram pagos a muito tempo - ela disse, e rimos um pouco.
Agradecemos, me despedi de Mary, e fomos para o carro, acabei comprando alguns sanduíches pros garotos, e alguns doces para Copeland, junto com mais um sorvete para Lunna.
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Sometimes You Gotta Fall Before You Fly...
FanficEu deveria me entregar a este amor? É, Kellin vale a pena, vale toda... Mas, será que eu valho? Será que ele acha que eu valho? Eu deveria me entregar a este amor? É, Lunna vale a pena, vale toda... https://socialspirit.com.br/fanfics/historia...